sexta-feira, 30 de setembro de 2011


Os insectos são seres fantásticos..... desde tripes, que na melhor das hipóteses, se podem encontrar a "tripar" em qualquer roseira, às espiritrombas, que são seguramente trombas com muito espírito.... se bem que às vezes um bom espírito substitui qualquer boa ou má, bela ou feia, tromba.... aliás bom espírito foi o que se viveu hoje na Escola Secundária Alves Martins, durante a cerimónia do Dia do Diploma, à qual a Escola Superior Agrária de Viseu se juntou para entregar e divulgar o resultado de uma parceria que se alonga há algum tempo .... e de insectos se tratava.... todos eles bons e amigos...... alindados pelo traço dos alunos .....estão de parabéns os alunos que entraram no ensino superior ou no mercado de trabalho (cada um é livre de seguir o caminho que escolhe e todos têm mérito) já que todos concluíram o ensino secundário, os professores pois no melhor e no pior tempo conseguem ajudar alunos a aprender a e saber aprender, e os que se envolvem aqui e ali para deixar o seu "saber", desde os pedaços de DNA aos palpos maxilares aos recortes foliares....
Que seja com espírito aberto e grande que se possa continuar a partilhar e enriquecer com boas experiências os percursos comuns!!

P.S. O autor ainda não adoptou o novo ao acordo ortográfico, já que algumas palavras ficam sem espírito nenhum e com umas belas trombas!!!!

O "Pingo-doce"...reinventa a "Escanção"

Quero apresentar a minha declaração de interesses e começar por dizer que sou adepto do "Pingo-doce" com especial particularidade para alguns produtos que não vou fazer referência, porque acabariam por esgotar e o preço poderia aumentar. Ainda hoje não sei qual a origem da designação "Pingo-doce". Sei que as letras p e d, são a mesma coisa mas de pernas e sei que fizeram em tempos uma das maiores campanhas em que a confecção dos pratos faziam mesmo crescer água na boca. Foi um tal brasileiro que fez a campanha. O que é facto é que feio ou bonito o nome está instalado e não há dúvida que os produtos pingo-doce são na generalidade dos casos, de boa qualidade. Em relação ao nome, pelo menos não dá para fazer graças com o Alberto João Jardim, a dizer que conta com o continente, que também é importante, ou não! Depois veio a campanha musical "de Janeiro a Janeiro", na qual a ESAV, também contribuiu numa famosa festa de Natal do IPVde 2008, adoptando a música como hino para a ESAV. Mas porque raio, me veio numa tarde de sexta-feira, a ideia de falar do Pingo-doce. Como o catálogo dos vinhos do pingo-doce está esgotado, ou foi retirado, para não se fazerem comparações com os outros hipers que também têm feiras de vinho, fui à página da internet do Pingo-doce. Foi a maior das desilusões, que me põe a pensar que afinal não é preciso divulgar nada na internet para ter sucesso garantido. Sob ponto de vista estético e funcional é do pior que já vi. A verba de publicidade não dará seguramente para tudo, mas por amor de deus.... Mas o mais curioso, são as castas inventadas com especial ênfase para a região do Dão: Jean, Tinta-Rodiz e Touringa- Nacional. O designer deve acumular a função de "escanção". Resta saber se foi ele que também fez aquela "Canção".

Para ver se Viseu sai do TED(io)!


TED é uma organização sem fins lucrativos dedicada às “Ideas Worth Spreading”. Começou como uma conferência de quatro dias na Califórnia há 26 anos. TED tem crescido para apoiar as ideias de mudança com várias iniciativas. A conferência anual TED convida os principais filósofos do mundo e oradores a falar durante 18 minutos. As suas palestras são então disponibilizadas, gratuitamente, em TED.com. Alguns dos oradores TED: Bill Gates, Jane Goodall, Elizabeth Gilbert, Sir Richard Branson, Benoit Mandelbrot, Philippe Starck, Ngozi Okonjo-Iweala, Isabel Allende e o Ex-Primeiro Ministro britânico Gordon Brown. Outros dois grandes eventos TED realizam-se todos os anos. A TED Conference acontece em Long Beach, Califórnia, em simultâneo com TEDActive em Palm Springs e o TEDGlobal que é realizado no Verão em Edimburgo, na Escócia.
As iniciativas de media incluem TED.com, onde TED Talks novos são lançados diariamente; as novas TED Conversations que permitem conversas entre fans TED e o Open Translation Project, que fornece legendas e transcrições interativas, bem como a possibilidade de qualquer TED Talk ser traduzida por voluntários do mundo inteiro.
TED estabeleceu o prémio anual TED Prize, onde indivíduos excecionais, com um desejo de mudar o mundo, têm a oportunidade de colocar os seus desejos em acção; TEDx, oferece aos indivíduos ou grupos uma forma de acolher localmente eventos auto organizados em todo o mundo; e o programa TED Fellows, ajuda os inovadores de todo o mundo tornando-os parte da comunidade TED de modo a, com a sua ajuda, ampliar o impacto dos seus projectos e actividades notáveis.

Desde alguns meses a esta parte, tenho andado a incentivar alunos, colegas e amigos a passarem pelo TED para abrirem um pouco as "cabeças". Por coincidência recebi a informação de que, se irá realizar este evento em Viseu. Ora nem mais! sob o tema City R-evolution. Foi pena não terem colocado ® porque esta cidade também tem coisas que deviam ser "marca registada". Na minha inscrição pediram-me as motivações para me inscrever...foi para esperar que se mude um pouco o ambiente "soturno" e que se possa discutir assuntos em "open minds" com toda a gente e não só com alguns.





quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Desafios...e consequências!


staticulator.wordpress.com
Hoje, disse a alguns o que nunca havia dito, embora o tivesse pensado. Ficarei a aguardar as consequências, disso. O resultado não depende de mim e também em nada o vou forçar. Estamos a iniciar um novo ano lectivo e temos que lançar desafios aos nossos novos alunos, alguns deles com imensa experiência de vida. Temos que os manter entusiasmados e sentirem que com o "background" que têm podem ajudar em muito a afirmação da escola. Os outros os mais novos têm que ser entrosados com estes e com a sua capacidade e criatividade, esta mescla tem que dar resultados. Há imensos projectos para  abraçar e outros para lançar. Todos juntos docentes e alunos, com as instituições da região AFN (quase a extinguir-se), autarquias, associações, etc, temos que ser capazes de promovermos as pontes necessárias rumo ao sucesso. Estão abertas as inscrições para semanas de trabalho de campo em Vila Nova de Paiva, com alojamento e refeições garantidas. Quem quiser venha falar comigo. Temos que aproveitar as marés, nem que sejam no rio.

Sinais...da crise...mas também de oportunidade!

Tenho uma enorme sintonia de pensamento com os sinais do Fernando Alves. Ontem, falava com uma colega sobre o "surrupianço" do prémio de mérito aos alunos do secundário e, eis que os "sinais" falaram. São estes pequenos sinais dos ministros, agora deste, outra vez de outros, que nos põem a pensar que os cortes não são "cegos", são "cirúrgicos" e amputam algumas das poucas meritocracias ainda existentes. Para além da questão, de se estarem a fazer alterações às regras na véspera da atribuição dos prémios de mérito,  estamos a admitir à partida que nenhum dos alunos brilhantes seja carenciado, o que é uma sonegação do regras da igualdade de direitos. Mas para quem afirma sistematicamente que se devem privilegiar os melhores, sejam alunos, professores ou dirigentes e com o qual concordo, este é um sinal em sentido contrário, com o único objectivo de subtrair verbas e poupar uns trocos. Mais grave é não propor objectivamente para que serve o prémio, como é distribuido e quem decide, ou seja, justificar devidamente os propósitos das alterações, para que todos entendam os objectivos e acabem por aceitar a situação. Assim, cada escola usará naquilo que bem entender, uns para comprar papel higiénico e sabão para os lavabos, outros para resmas de papel, outros para reagentes. Trata-se de uma simples falha de comunicação do "aparelho governativo" assumida pelo senhor ministro. Gostaria de saber a que escola é que o ministro irá entregar algum dos prémios. Posso adivinhar? Eu em tempos até  propus que, os melhores alunos da ESAV, poderiam ver as suas propinas serem pagas, desde que atingissem níveis verdadeiramente meritórios, como uma forma de incentivar a vinda de melhores alunos e criar uma competição salutar entre os alunos. Cabe à ESAV, saber tirar daí dividendos, fazer publicidade disso, envolver estes alunos em projectos que divulguem o bom nome da Escola em termos técnico-científicos, no fundo o retorno seria seguramente muito maior. Em relação aos alunos do secundário, provavelmente existirão escolas que irão manter os prémios e essas serão destacadas, farão publicidade disso e no fundo ainda irão ganhar dividendos. E acredito que possam surgir empresas regionais que possam abraçar esta oportunidade e serem elas a atribuir prémios de mérito, se não em dinheiro pelo menos em géneros.
Após ter escrito esta crónica ouvi a noticia que a ordem dos médicos iria atribuir 10 bolsas de mérito. Uma atitude inteligente, sem dúvida, e todas as ordens, institutos e empresas que se associarem a esta causa, ganharão com isso. O Instituto Politécnico de Viseu também se podia associar a esta moda de oportunidade. Caso não tenham verba disponível para o efeito, sugiro que paguem as propinas no primeiro ano se os alunos se inscreverem nalgum curso do IPV. Tratar-se-ia de um investimento e não necessariamente de um custo. Durante o dia de hoje várias ideias irão surgir. Foi pena que o governo não tivesse estudado isto, antecipadamente, com as empresas, ordens, universidades e Institutos Politécnicos, porque todos sairiam bem na fotografia. Assim, só o governo é que ficou mal e, o ministro nem se fala!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Afinal... também há quem tenha Tomates na ESAV


Ao lado do campo de demonstração dos recursos genéticos do cardo, surgiram como que por milagre, um repositório da diversidade de variedades de tomate de toda a qualidade e feitio, cereja, chucha, cherry, coração-de- boi,.... Convido-os a irem ao campo colherem alguns tomates, antes que o Sr. Bernardo passe por lá. Há ainda uma outra coisa, que são as coincidências que ....devem ser exploradas.

Dizer uma coisa em público e...exactamente o contrário em privado!



diariodetroiah.blogspot.com
Esta é uma forma de estratégia que, ...não a minha. Parece que não aprendemos com os erros do passado, passado uns anos.
Esta lógica de dizer tudo e o seu contrário, é própria do discurso político, parecendo que só aprendemos os maus exemplos e que temos crescido pouco, ou temos passo muito tempo preocupados com coisas inúteis em vez de enfrentarmos os problemas de frente, com inovação , criatividade e eficiência.

"Useless" ou "Top Less"? Experimenta...design


hanttula.com
O tema da 6ª edição da Bienal propõe um questionamento aprofundado da ideia de utilidade e do conceito de “sem uso”. Numa sociedade obcecada com a prossecução de objectivos tangíveis e o acumular de objectos, a ideia de não fazer nada é um absurdo. Pior: é política e socialmente incorrecto. A aparente — porque é disso que se trata — ausência de utilidade ou propósito parece ser hoje o equivalente secular do pecado. No entanto, o tempo passado à espera, a transitar de uma acção útil para a seguinte, não pára de crescer. Procuramos freneticamente preenchê-lo fazendo compras, comunicando sem parar, mantendo-nos – obsessivamente – ocupados. Qualquer coisa, tudo menos não fazer nada.

Se transitarmos para a esfera do design, a ideia de “sem uso” torna-se ainda mais complexa e falar de design inútil resulta num oximoro. O design deve responder a uma necessidade, solucionar um problema. Mas se prestarmos atenção, quantos dos objectos e projectos que nos rodeiam cumprem, efectivamente, o que prometem? Serão todos eles um desperdício de tempo e recursos? Muitos sê-lo-ão certamente, mas outros são tão necessários quanto o sono, esse tempo ocioso preenchido de sonhos.

No programa da EXD’11 a ideia — e juízo de valor subjacente — de inútil ou sem utilidade será examinada de diferentes perspectivas. Numa perspectiva económica, questiona os paradigmas da produção industrial, a inevitabilidade do consumo e as decorrentes problemáticas do desperdício e desenvolvimento sustentável. Numa perspectiva cultural, arrisca um olhar sobre a ética de trabalho do mundo Ocidental e do dogma da produtividade; numa perspectiva social, propõe-se questionar o equilíbrio precário entre percepções objectivas e subjectivas de “valor”, atribuídas a instituições, interacções ou até mesmo indivíduos. Do ponto de vista intelectual ou criativo, traça um perfil do potencial insuspeito — mas avassalador — de experiências, tentativas falhadas, protótipos abandonados e descobertas surpreendentes para as quais não foi, aparentemente, encontrada uma finalidade.

O programa da EXD’11 propõe reavaliar conceitos — e preconceitos — ligados à utilidade e sua ausência. A inutilidade, tal como a beleza, está nos olhos de quem vê; tal como o prazer puro, é desinteressada. Uma experiência inútil pode apaziguar ou exacerbar o desejo; pode levar- nos a usar menos ou, pelo contrário, a querer mais. Useless pode conduzir-nos à problemáticas concretas, de aplicabilidade e execução definidas, ou pode igualmente inspirar uma reflexão simbólica, quase lírica, sobre a importância de dimensões como a beleza, o sonho e a invenção.

Vem isto a propósito do quê? Hoje, não fazia ideia do que ia escrever nos cinco minutos que tinha. Abri os mails e tinha "uma provocação" do Prof. António Covas, Prof. da Universidade do Algarve e Coordenador Geral do Projecto de Querença a incentivar a ESAV a levar por diante um projecto piloto e que estava totalmente disponível para nos "ajudar". http://issuu.com/lcaracinha/docs/sumario_executivo . Hoje, começa também o Experimentadesign, com um título, no mínimo surpreendente "useless" e uma comunicação do bispo do Porto D. Clemente, prémio pessoa 2009, que acredito que seja tudo menos inútil. Eu não tenho dúvidas que o design pode desempenhar um papel "útil" no sucesso de muitos projectos sejam eles de que dimensão ou área temática forem. Normalmente as questões aparentemente mais simples, como esta,  são aquelas cujas respostas são mais difíceis e este limiar entre a utilidade/inutilidade, nos dias de hoje tem uma particular acuidade. Outra questão que tem a ver com sustentabilidade, é a utilidade a que preço? HOje num tempo em que os custos estão na ordem do dia a lógica é reduzir nos cargos de Top (Top less), sejam em escolas, juntas, câmaras e aí por diante. Melhor seria arranjar bons gestores em vez de cortar "a eito". Aliás achei graça, ontem ao dr.º Paulo Portas que dizia que não ia fazer cortes cegos, dando a ideia que alguém o está a fazer. Mas quem? Quem gere tem que ter essa exacta noção destas questões da utilidade, inutilidade, sustentabilidade, investimento e muito mais. Nós já andamos em "Top less" que é o mesmo que dizer ..."Patrão fora"...dia Santo na loja...! Acabaram os meus 5 min, agora vou testar os equipamentos da Roche,...antes que venha a polícia.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ecologia e Paisagismo...um curso de vida...uma forma de estar!


http://zepaiva.wordpress.com/2011/03/24/o-dna-da-paisagem/
Nos anos mais recentes têm sido identificadas novas potencialidades e valências formativas vocacionadas para a sustentabilidade, planeamento e desenvolvimento do espaço rural e gestão dos recursos naturais e endógenos numa perspectiva criativa e inovadora em parceira com as gentes rurais, assentes numa nova forma de interpretar e actuar na natureza, salvaguardando a preservação dos ecossistemas naturais e agrícolas e das comunidades bióticas para exaltação suprema das qualidades da paisagem e dos produtos que dela derivam numa perspectiva empreendedora.

A Escola Superior Agrária de Viseu para dar resposta a estes desafios criou o Curso de Licenciatura em Ecologia e Paisagismo que visa a formação de diplomados adequados para a compreensão e resolução dos novos desafios que se colocam nesta área chave do desenvolvimento de um vasto trecho do nosso território em sinergia com novas tecnologias na agricultura, ambiente, produções agrícolas alternativas, bioenergias, gestão e valorização da biodiversidade e dos recursos naturais e endógenos, preservação e conservação dos ecossistemas, desenvolvimento sustentável, turismo de natureza, desportos radicais, o lazer e o bem-estar,…e exaltação dos sabores e aromas.

A licenciatura em Ecologia e Paisagismo tem por objectivo proporcionar aos estudantes a oportunidade de desenvolverem competências em, e de entusiasmo para, a aprendizagem das ciências da terra e da vida em contexto de gestão e valorização da paisagem e dos seus recursos naturais e endógenos, bem como no reconhecimento da importância e relevância do homem no território e na sociedade, quer à escala regional como ao nível global numa perspectiva de desenvolvimento rural pela recriação das tradições com saber e inovação em sintonia com o conceito de valorização da Paisagem.

Com toda esta conversa que até faz sentido, o que é que falta para que este curso possa singrar, já hoje. Falta muita coisa, que não se faz de um dia para o outro, e que não depende de um ou poucos. Falta mostrar trabalho que se está a fazer em prol da região, com alguns projectos comunitários como o AARC. Falta ligar as paisagens, nas suas variadas vertentes, ecológicas, culturais, literárias, sociais que engobam a terra e as suas gentes e que podem ser formas inteligentes de podermos promover as regiões e os seus saberes em estraeita articulação com o turismo. Falta interligar os sectores agrícola, florestal, zootécnico e até alimentar numa forma de produzir ecológica e ambientalmente sustentável. Falta saber darmos "conforto" técnico-científico aos alunos dos vários cursos, para desenvolverem projectos que promovam estes ideais como seja o caso dos "Biopellets". Falta também privilegiar contactos com algumas autarquias que defendam os principios aqui enunciados e que os saiba usar na sua própria promoção da terra, dos produtos endógenos, das empresas... Ainda há os nossos autores de eleição como o Aquilino Ribeiro que lê a paisagem com os cinco sentidos e que nos muito podia ajudar na promoção e divulgação deste curso. Vou lançar o repto ao Centro de Estudos aquilino Ribeiro."O verde inunda montes e vales como um mar bonançoso. E a vista a cada passo se rebalsa em largas manchas de amaranto (...) também usa o roixo, um roixo encarnado a fugir para azul, que é de um colorido desconcertador e raro. E não se fala no escarlate, nem no branco que cai das giestas, certa espécie de giestas esguedelhadas"7; "E, com o clarear, o mato tingia-se, vermelho, amarelo, roxo, consoante, que chegara a Primavera" .
Vou ainda inciar contactos para que a economia regional, que tem hoje uma voz activa a nível nacional, saiba promover, algum dinamismo dos alunos, ainda que tímida, mas conseguida, indicando programas de investimento ou de incentivo a que se possam candidatar. Estas são algumas das políticas possiveis que podemos pôr em prática.

ESAV regista "CET" como Imagem de Marca!


Acção de marketing a lançar muito em breve sob o lema....
O Figo já teve um "CET", o Ronaldo tem um "CET" e tu o que é que estás à espera? ...Vem tirar o teu CET na ESAV.

Além desta campanha, irão ser lançadas outras de modo transversal a abarcar todos os Cursos de Especialização Tecnológica da ESAV e todas as sensibilidades clubisticas.
Faz como o teu "Patrício" vem tirar o CET em Produção Avicola na ESAV!
Se não estás contente com os serviços de informação secretas (SIED) da república, vem para o CET de Sstemas de Informação Geográfica da ESAV!
Queres ser como o PB? vem para o CET de Produção Biológica com tranquilidade.
P.S. Campanha lançada por um brasileiro, naturalizado.

Uma outra campanha baseada em numerologia será:

Com esta Crise, não deixes que a tua vida fique num "Oito". Inscreve-te num "CET" da ESAV.
Não estás numa "Cena" fixe. Inscreve-te num "CET" da ESAV.

PS - Campanha lançada por um Moçambicano, disfarçado de Brasileiro.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Terra-a-Terra-nas-Terras-do-Demo-são-Sinais


Sou adepto confesso de programas da TSF, como o Sinais do Fernando Alves, do qual várias vezes vou buscar inspiração para "escrevinhar". Sou hoje também, adepto confesso de Moimenta da Beira, pelo que tenho ouvido da boca do seu Presidente, por ter sido fonte de inspiração de Aquilino e mais não fosse por todo potencial endógeno que demonstram possuir e exponenciar. Ainda não conheço suficientemente, são as suas gentes, mas acredito que sejam elas as obreiras deste querer serem diferentes, num hoje tão amargurado. Veio esta crónica a propósito do próximo programa “Terra-a-Terra” da TSF ser dedicado em exclusivo a Moimenta da Beira de onde será transmitido em directo no sábado, 1 de Outubro, das 9 às 11h. Serão duas horas contínuas de entrevistas e reportagens (o presidente da autarquia, José Eduardo Ferreira, será o entrevistado principal) sobre as potencialidades do município e a excelência dos seus produtos como a maçã, o vinho e o espumante Terras do Demo, a gastronomia, o património e os seus poetas e escritores, com Aquilino à cabeça. Ainda não tive oportunidade de relatar a minha conversa com o Presidente da Cooperativa Agrícola do Távora, no dia de Moimenta da Beira na feira de São Mateus. A transparência e a verdade das suas palavras foi para mim surpreendente, num mercado extremamente competitivo é sinal que não têm medo de mostrar e revelar como se faz, que cuidados se deve ter, e como devem ser dados passos seguros na senda do progresso e do sucesso, sem embarcar em devaneios e promessas vãs. Os negócios são feitos "olhos nos olhos", com base na certeza da qualidade do produto e no valor da palavra. Não se pode defraudar as expectativas. Têm bem noção do que lhes custou chegar até aqui e quanto valem hoje as marcas Terras do Demo e Aquilino Ribeiro. O espírito das terras do demo, é hoje um exemplo de DEMOnstração do querer e do saber fazer. Vou seguir de perto este evoluir, mas candeia que vai à frente...

Um "Kit-bio" de boas vindas aos novos alunos da ESAV



A ESAV-bio, está na moda! Há alguns  dias falou-se que existiam sinais que indiciavam que alguma coisa estaria a mudar. Os sinais vão-se avolumando, como seja o caso das inscrições do CET em Agricultura biológica estar quase esgotado. Seria uma boa ideia, todos fazermos um esforço, para divulgarmos por todos os canais possíveis e iamginários e de forma inovadora  este CET, bem como todos os outros. Viseu, o distrito, tem tradição na agricultura biológica, tendo hoje empresas conceituadas como Vasco da Rocha Pinto em São Pedro do Sul, a Ervital em Castro Daire  e a Ecoseiva em Tondela, que são o exemplo de que é possível e podem inclusivamente servir de âncora para muitas outras. à ESAV cabe o papel de: preparar técnicos especialistas em Agricultura Biológica com capacidade de trabalhar em autonomia e integrados em equipas; Habilitar técnicos para intervir e gerir sistemas de produção em modo biológico, aplicando os métodos e as técnicas culturais próprios da agricultura e da pecuária biológicas, no respeito pela legislação em vigor e fomentando a sustentabilidade dos agro-ecossistemas e a preservação do ambiente; Reforçar o potencial humano, e a capacidade de intervenção em meio rural, melhorando a qualificação dos técnicos através do reforço de competências associadas às práticas relativas à agricultura biológica e a sistemas de produção sustentáveis e serviços associados. Tudo isto em plena comunhão com estas e outras empresas, de modo, a que seja um curso de vocação prática e capaz de formar os melhores. Podíamos aproveitar esta embalagem para vender uma nova imagem bio, eco-friendly, pelo menos para o curso agrícola num departamento ecológica e agrícolamente sustentável. E já agora, lembraram-se de oferecer a todos os alunos um kit-bio com produtos produzidos na ESAV, ou que não, mas parecessem, para que eles vissem o potencial desta área que acabaram de abraçar. Um garrafa de vinho, de azeite, uma maçã bravo de esmolfe e até um queijinho de cabra ou de ovelha. Já não há. Ainda bem que venderam tudo na famosa quermesse.

7 Passos para inscrever no CET em Agricultura Biológica da ESAV

1. aceder à página http://www.esav.ipv.pt/;
2. clicar em menu CET's;
3. clicar em http://www.esav.ipv.pt/insc_cet.htm;
4. descarregar o ficheiro http://www.ipv.pt/secretaria/ispv/Im-SAC-05-11.pdf;
5. ver o plano curricular http://www.esav.ipv.pt/pccetab.htm;
6. entregar documentos na secretária da ESAV, na Quinta da Alagoa (frente ao palácio do gelo);
7. sejam bem-vindos à ESAV e podem levantar o Kit-bio.


A Dulcineia "Passou" ...com distinção!


http://www.agricabaz.org/2008/10/pra-de-s-bartolomeu-venda-na-loja-do.html
Ontem no meio da bricolage de domingo, liguei a TV para ver a segunda parte do Sporting X Benfica em anões, ou melhor dizendo em Futsal. O Sporting tinha entrado à Sporting com dois golos de avanço e depois encosta-se à sombra da "bananeira".  Resultado, deixou-se empatar. Quem se portou com distinção foi a colega Dulcineia Ferreira que apresentou a "Pêra passa" de Viseu no programa da RTP mercado de sabores Continente e que, no pouco tempo que lhe foi atribuído, passou o essencial da mensagem. Veio de Viseu, colabora como Professora em projectos na Escola Superior Agrária de Viseu, a pêra passa é um produto com saberes tradicionais, que faz parte da memória de muitos de nós, os denominados "presuntinhos" das antigas mercearias...sem se "engasgar" e com um sorriso alegre estampado na face. No fundo tocou na tradição, na inovação com um toque técnico-científico, abordando a temática dos antioxidantes e dos recursos genéticos, pois a autêntica é feita com base na variedade S. Bartolomeu. No final ainda pôs o campeão do salto em comprimento a comer a "Pêra passa" como "doping". Parabéns Dulcineia! ainda bem que estás de volta, para pôr isto a "mexer" daqui para fora...com o Baião e a Tânia Ribas. A propósito até se podia convidá-los a virem cá um dia tomar café connosco na esplanada da ESAV!

domingo, 25 de setembro de 2011

Na Mouraria vive-se a cultura das Pessoas!


www.camillawatsonphotography.net
Este é o exemplo de um projecto que revela uma forma inteligente de usar a cultura em prol de um bairro e das suas gentes que procura trazer uma mais valia estética, cultural mas também económica. Este projecto protagonizado por Camilla Watson serve ainda para alimentar o ego e a moral das gentes da Mouraria e simultaneamente promove toda a cultura de um bairro Lisboeta, onde as pessoas estão inclusas e são os actores principais. As vilas rurais deviam saber cativar a vinda de artistas para os seus espaços físicos, e promover a sua instalação, tenham eles tido ou não relações afectivas e memórias com esse espaço. Depois será deixá-los criar arte e interligar essa criação e originalidade com factores culturais, sociais e económicos, numa perspectiva inovadora e até empreendedora. Isto é verdade para uma rua, um bairro, uma vila, uma cidade, uma região e até uma Escola Superior A de Viseu, em que o A possa ser de Artista, mas não de Anões.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Venha aos Açores...cá dentro!

Há cerca de um ano ou mais, fui à Guarda, ao Centro de Estudos Ibéricos, no âmbito de umas candidaturas ao programa Interreg em conjunto com a Universidade de Coimbra e a Universidade de Salamanca e, de repente, deu por mim a passar pelos Açores, uma povoação algures perto da Guarda. Se aqueles "autóctones", quiserem atrair turismo áquele local, é so usar o lema "Venha aos Açores cá dentro" e se ainda por cima arranjarem um produto típico, quiçá um queijo feito pelo Senhor Jorge, ou um outro nome qualquer, teriam o sucesso garantido. Hoje, a convite do Eng. Rui Pedro da AFN, fui asisitr ao esvazamento de uma pequena albufeira, em São Pedro do Sul, numa acção coordenada pelo Eng. António Campos, onde pude ver com os próprios olhos os efeitos desvastadores do incêndios, não só na paisagem, mas também no leito dos rios e concomitantemente na fauna e na flora. POr momentos até parecia que estava nos Açores. Projectos destes, deviam ser estudados e trabalhados numa acção concertada entre instituições, que deviam ser de referência na região e não apenas quando as relações pessoais as proporcionam. E nós ESAV temos culpa de isso não acontecer mais amíude, mas enquanto puder vou continuar a lutar para que o tempo me dê razão. De caminho veio à baila a laranja de "Valadares" e as suas mostras, na qual a ESAV também podia dar uma mão. Lembro-me que já deu no passado, mas se calhar não tem volume. Esta questão do volume, pode constituir uma vantagem. Faz-me recordar um antigo orientador meu, Prof. Alfredo Cravador, que dizia quanto mais escrevermos, mais probabilidade temos de errar.  Enfim, por cá andamos todos muito ocupados, a olhar em redor, não vá chegar a policia (ou GNR) a qualquer momento. Eu vou ver se encontro uma furna, para tomar um banho de água quente...sem ferro de preferência!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Esperamos em breve trabalharmos de acordo !

coracoesapaixonados-toni.blogspot.com
Tenho estado a pensar que face à obrigatoriedade da entrada em vigor do novo acordo ortográfico em todas as instituições ligadas ao actual ministério da Educação, este blogue devia começar a escrever respeitando as novas normas. Mas antes disso, nós próprios teremos que ter mais informação para sabermos quem é que perde o assento, e quem ganha. Onde é que se tira o C de cadeira e onde se tira e mantém  o hífen. Iremos dar conta do evoluir das novidades ortográficas entre outras.

"Jogar" à Sporting...!


recollectionbooks.com

Este blogue já tem um histórico de mais de 8000 visualizações, sendo que, a crónica mais vista foi o “Pavão” do Sócrates. Estou a escrever isto porque estava a ver, que ontem teria que escrever o «Afinal também há um “Pavão” no Passos». Mas o pavão, ontem, não piou…vá-se lá saber porquê? Se calhar está na época da muda e não se sente tão vaidoso para exibir os seus dotes vocais e estéticos. Ou então, porque como os dotes vocais do Passos Coelho são de facto surpreendentes, para compensar o resto da comitiva, o pavão intimidou-se. Mas vamos lá ao que interessa. Ao que parece o Sporting tem um conjunto de jogadores, mas não uma equipa…ainda! Vê-se que há lá habilidosos e bons valores individuais mas está continuamente a jogar em esforço, embora vá ganhando a custo. E ainda estes têm um bom líder, o que significa que leva o seu tempo para que o líder construa uma equipa. Não há salvadores do dia para a noite. Os líderes não se impõem, sentem-se, e não empurrem, nem para dentro nem para “a borda fora”, porque ninguém gosta de ser empurrado e têm agora o resultado disso mesmo. Já percebemos que há quem queira mas não saiba, o que não sabemos é se há quem saiba mas não possa. É sempre um "suponhamos" mas com isto também não resolvemos o problema.  Há uns que querem tratar este assunto à "porrada". É preciso ver se com tal “porrada” não fazem um “strike” como no bowling, porque a maioria dos pinos estão equidistantes, mas temos alguns “outliers”, que podem ficar de pé. E depois aguentem-se! Vamos tentar é não fazer disto um “outlet” que possa ser o princípio do fim… ou a sorte de alguns. Viva ao Sporting!… em consideração a alguns aficionados do blogue. E já agora não contratem mais “brasileiros” e vejam os comentários “postados” na crónica anterior dos Resultados na ESAV. Para ESTE propósito, plasmado nos posts, eu posso oferecer-me, mas...não depende de mim. A propósito, já o disse publicamente e escrevo. A minha Colega Helena Esteves Correia seria o melhor elemento possivel na ESAV para a divulgação, pelo seu feitio, por tudo o que representa, no fundo pela sua capacidade.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ninguém tem Tomates...!

Hoje, fui pela manhã à APPACDM, no âmbito da colaboração preciosa que nos têm proporcionado na sementeira e plantação dos cardos e que estou seguro que irá dar frutos para as duas instituições. A breve trecho iremos divulgar o campo experimental para conservação dos recursos genéticos do cardo na região da denominação de origem do queijo Serra da Estrela, que estamos a constituir em conjunto e com a colaboração da Ancose. Mas hoje quero falar dos tomates cereja, "coração de boi" e outros que existem por lá. Disse-me o responsável, o nosso aluno Eng. António Figueiredo, que ninguém quer os tomates da APPACDM, após o periodo das férias. Do alto desta tribuna, apelo a que possa existir uma colaboração entre a ESAV e a APPACDM, de modo a que a ESAV possa ajudar esta e outras instituições e empresas em fórmulas inovadoras de comercialização, com base na proximidade e na confiança de produtos agro-alimentares. Estou certo que ambas as instituições ganhariam e que poderia constituir um caso de sucesso. Começemos pelos tomates até para mostar a nossa força. Não se esqueçam de ter cuidado na forma de apresentação, privilegiem os produtos embalados em cestos de vime e acima de tudo com elevado grau de confiança entre o produtor e o consumidor, com a garantia da ESAV e da APPACDM.

É preciso ter ...."Querença"...também nas Terras do Demo!

A Universidade do Algarve lançou um Projecto em Querença, Loulé, “Da Teoria à Acção – Empreender o Mundo Real” com intuito de inventar um novo futuro: esta é a mensagem deixada por este projecto em Querença, que reúne conhecimento, vontade de mudar e acção colectiva. O objectivo consiste em mostrar uma "luz de esperança" para inverter a tendência para o despovoamento do interior do Algarve. Um grupo de nove finalistas universitários seleccionados pela Universidade do Algarve apresentou-se na aldeia de Querença, concelho de Loulé. Aqui vão viver e trabalhar nos próximos nove meses, cada um com a sua missão. O objectivo global é dar nova vida a uma terra que está a definhar. À chegada a Querença, Marlene, uma das eleitas deparou-se com "um lugar tranquilo", que puxou pelas memórias de infância. O sino da igreja anuncia as 13h, quebra o silêncio e abafa o canto da cigarra. O calor aperta, os aldeões juntam-se no café da D. Rosa, a olhar os forasteiros. Chega uma equipa de reportagem da SIC para um "directo", as atenções, por momentos, viram-se para o carro de exteriores da televisão. "O facto de estarmos num sítio isolado não nos limita, dá-nos mais responsabilidade", diz o vice-reitor da Universidade do Algarve, Sérgio Jesus, no discurso de apresentação do projecto. É a primeira vez que esta instituição universitário põe "à prova" os conhecimentos dos alunos, num projecto que pretende contrariar a tendência para o despovoamento no interior. "Os desafios são grandes", reconhece António Covas, coordenador científico do projecto. Francisco Ferro, 27 anos, licenciou-se em Filosofia e em Engenharia Agronómica. Vem de Évora, prepara-se para recuperar hortas dos vales verdes da fonte da Benémola. "É preciso é ter abertura de espírito para ir de encontra às novas realidades", diz, destacando a singularidade deste território rural, encaixado entre o barrocal e a serra do Caldeirão. "Vamos trabalhar em equipa". Anseia-se pelo surgimento de iniciativas que levem alguns destes estudantes a desenvolverem a sua própria empresa na aldeia. É essa, também, a expectativa da Câmara de Loulé e da Fundação Manuel Viegas Guerreiro que, em conjunto com a Universidade do Algarve, apresentaram uma candidatura ao Instituto de Emprego e Formação Profissional, para dar corpo a esta ideia, que envolve diferentes áreas científicas. Luís Caracinha, 22 anos, licenciado em Design e Comunicação, acha que pode "ajudar a dar a volta" à forma como esta aldeia perto da serra se poderá ligar à "aldeia global" e aos milhares de consumidores que procuram produtos ecológicos. A colega, Sara Fernandes, que se licenciou em Restauração e Catering e está a fazer um mestrado em Marketing, já pensa em comercializar "tartes de frutos silvestres" e valorizar o património gastronómico. O padre Carlos Matos juntou-se aos jovens à hora do almoço e deixou uma sugestão: "Não se esqueçam dos pratos típicos". Um dos mais conhecidos é o guisado de galo velho. A visita à igreja ficou agendada para uma próxima oportunidade. Luís Caracinha, de Cuba, é membro de um conjunto de música erudita, Esfinge. Por isso, virou o ouvido quando o pároco disse que existe um coro da igreja e que no final dos ensaios "come-se uns bolinhos e bebe-se um licor", sugerindo que o licor, às vezes, pode ser trocado por medronho. Isto é do domínio “público” e foi publicado no público. Eu não sei o que está por detrás desta ideia “carnuda e sumarenta” como a baga do medronho. O que sei é que conheço Querença, o tal guisado de Galo velho, comido no centro da vila, o licor de farrobinha, bebido ao lado num ambiente requalificado sob ponto de vista arquitectónico, enquanto vagueava na busca da biodiversidade da alfarroba por aquelas bandas. Devo-o ao Eng. José Graça, um amigo, colega na Universidade do Algarve, na AIDA, actual vice-presidente da Câmara Municipal de Loulé, e ou muito me engano ou por detrás esta ideia está o seu pensamento, assertivo e pragmático que não embarca em lirismos. Este é um projecto para acompanhar com atenção e esperar que consiga almejar o sucesso. E quanto a nós?…não precisamos de reinventar a roda mas sabermos adaptarmos os projectos Premium às nossas realidades Beirãs, que não parecendo, têm muito em comum com o barrocal Algarvio. Afinal o nosso umbigo não é o centro do mundo!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Os resultados da ESAV foram uma... sorte!


Hoje, assisti aos lamentos dos meus colegas em relação ao número de candidatos colocados na primeira fase do concurso ao ensino superior na ESAV. Quero começar por dizer que, este ano estava deveras preocupado com as entradas, porque todos sentimos uma divórcio da ESAV para com a cidade e a região, pese embora o esforço individual dos docentes e alunos e o elevado número de protocolos assinados com um conjunto de entidades, mérito burocrático de quem em determinada altura os celebrou. A lista das instituições pode ser solicitada ao Departamento jurídico do IPV. Existem duas correntes filosóficas na ESAV, sobre quem tem que fazer a divulgação, qual delas a melhor!  Num ponto convergem ambas defendem, que devem ser os outros! É óbvio que temos que ser todos, quando o todo é uno. Mas assim nem vale a pena, porque todas as estratégias e ideias, as tais inovadoras que se quisessem fazer, bateriam numa parede ou ficariam presas "por um elástico" como que num molho de bróculos. Há dados que não nos podemos esquecer e dão força à nossa instituição, comparativamente com outras similares, isto mesmo que não se faça nada de divulgação! Imaginemos só se fizessemos algo mais inovador. Os resultados não aparecem por milagre mas, neste caso, até parece. Não se esqueçam de juntar isto... mas com Cautela. Somos a segunda Escola Agrária com mais alunos cerca de 60 alunos, embora a larga distância do primeiro lugar da ESAC com 150 alunos. Curioso foi o desempenho de Eng. Agronómica, que alguns afirmam ter tido um aumento de 75% em relação ao ano transacto, que se traduz num total de 7 candidatos colocados, mas que de facto, com todas as formas de candidatura possíveis já tem 21 candidatos, o que já não nos envergonha nada. Trata-se de um sinal e de um sinal importante. Em contraponto, o curso de Eng. Alimentar teve um mau desempenho, comparativamente com outros anos. Esperamos todos que nas próximas fases esse valor seja incrementado para números dignos da importância que esse curso tem e deverá continuar a ter na ESAV. Mas lembrem-se não devemos atirar pedras aos vizinhos, porque os nosso telhados não são de zinco! e se forem faz muito barulho! Estamos todos no mesmo "barco" e devemos falar a mesma linguagem ainda que tenhamos ponto de vista diferentes e isto não é uma federação é uma escola, pelo que a multiplicidade de pontos de vista é salutar e devemos respeitar. Não serve a presente crónica para escalpulizar os resultados...mas alguém devia fazer...não os tais outros... mas cada um à sua maneira.O que acho fundamental neste momento, é que saibamos aproveitar as próximas fases, os CETs e os mestrados. Não haverá ferramentas informáticas para saber quem falta entrar, e são 12.000 alunos, e ver as suas vocações e pretensões e fazer publicidade dirigida. Não se trata de SIS ou Ongoing, mas algo mais verdadeiro e transparente. Ver os que entraram, de onde, e enviar informação para essas regiões, escolas e Instituições porque se já há cá um amigo ou uma referência outros podem vir. Todos nós fizemos acções de divulgação científica ou burocrática durante o ano em escolas da cidade e de outros locais, e é preciso ver os resultados para não se repetirem fórmulas esgotadas. Esta crónica já vai longa, mas há tanto para fazer, tanta vontade de muitos e tão poucos ouvidos! Se nada disto servir chamem um "brasileiro" ou então façam um concurso. A propósito de brasileiros posso contar uma história verídica, que ocorreu há uns anos no aeroporto de Viena. Em conversa com um publicitário brasileiro ele disse-me que foi responsável por uma campanha de um perfeito do estado de São Paulo. A perfeitura na procura de um chavão como lema de recandidatura do perfeito foi ter com um publicitário mesmo em São Paulo, portanto dos bons, que lhes disse o seguinte. Vocês têm que escolher só uma obra de referência para o lema a usar na campanha. Então eles escolheram a recuperação de uma cachoeira, que tinha sido em tempos o postal ilustrado da tal cidade e que estava praticamente recuperada devido à limpeza do rio, ao abate da construção ilegal e de muitas outras acções. Então ele disse: Podem apontar o lema da campanha. "Foi bom ver tudo ir por água abaixo"! Eu posso dar-vos o nome do publicitário, mas cá no IPV também temos bons!

domingo, 18 de setembro de 2011

Crime de Lesa a Pátria!

No passado 1 de Abril, “dia das mentiras” apresentei um conjunto de linhas estratégicas para o futuro da nossa Instituição que apostasse na: 1. Divulgação e Marketing da ESAV; 2. Investigação Técnico-científica; 3. Uma ESAV para a cidade (ESAVISEU); 4. Valorização do Potencial Humano nas Escolas Secundárias da Região; 5. Dinamização cultural. Realização de ciclos de conferências, exposições, com ligação entre a arte e a ciência, cuja inauguração será com a exposição "Anatomias"; 6. Outros Projectos. Um plano desta natureza já por si seria difícil de implementar, por isso a crónica foi lançada no 1 de Abri, mas por se tratar na ESAV é uma utopia. Mas vamos” esmiuçar” estes pontos. O primeiro ponto relativo à divulgação e Marketing, podemos ter alguns termos de comparação com a ESTGV e o próprio IPV. Reparemos na campanha de divulgação realizada no palácio do gelo pela ESTGV, com mérito, design e provavelmente com resultados. O palácio do gelo tem vistas privilegiadas para a ESAV e nem assim usamos esta estrutura como parceira privilegiada da ESAV. Temos que alterar a nossa simbologia, modernizando-a como mote para um novo ciclo mas, contando com o know-how e a criatividade existente no departamento de imagem do IPV. Acreditamos neles, e poderemos contribuir com algumas ideias. No que respeita ao segundo ponto relativo à investigação científica, foi escrito porque havia recebido a notícia na altura que a Roche iria doar alguns equipamentos para a ESAV, ao qual contribui com uma lista de equipamento que poderia ser útil para a ESAV. Querem saber qual foi o resultado? A Presidência da ESAV quis impedir que os equipamentos chegassem à ESAV, querendo por tudo e todos na polícia. Entretanto evoluiu no conceito e agora quer por tudo e todos no tribunal. A seguir só se forem tudo e todos para o …! Eu depois logo falo dos outros pontos…mas pelo andar da carruagem, vocês que são pessoas inteligentes já estão a ver os resultados. Concluindo, o que pareciam utopias podiam ser implementados no dia a seguir, 2 de Abril e já estamos em Setembro!

sábado, 17 de setembro de 2011

Sem Recurso... a Códigos e Sinais!

Acabei de assistir ao lançamento de mais um livro do Dr. Alberto Correia, intitulado Etnografismos II - Concelho de Sernancelhe, e celebramos brindando com o Espumante Terras do Demo. Teve a amabilidade de incluir a crónica «Os meus dias das árvores» que dedicou à memória do seu Pai e que retrata de forma indelével a nossa estima recíproca. Nos tributos de reconhecimento dos méritos do Dr. Alberto Correia, ouvimos o Presidente da Câmara de Sernancelhe (Dr. José Mário Cardoso) e o Dr. Fernando Paulo a tecerem os maiores e merecidos elogios, que foram recebidos com uma humildade magnânime, apenas ao alcance de poucos, com uma vocação de dedicação sublime às causas culturais, onde se incluem o Aquilino Ribeiro, o património histórico, mas também a Castanha e o Espumante Terras do Demo. Mudando a agulha, ao ligar-me à rede, recebi a notícia de que os Biopellets não terão ficado nos três primeiros lugares do pódio. Em nada deslustra o brilhantismo dos alunos durante todo este trajecto. Contudo, o que é fundamental é que tenham retirado os maiores ensinamentos das coisas boas e também das menos boas. Eu quero dizer que da minha parte foi um privilégio poder ter colaborado com esta equipa. Tentei dar o melhor de mim para o projecto sem desvirtuar a criatividade e a originalidade dos alunos. Como já disse e escrevi, devem no âmbito de uma actividade até da Associação de Estudantes da ESAV, fazer uma palestra para relatarem aos colegas todas as vivências do projecto, para que no próximo ano em que a final do Poliempreende será no IPV, a ESAV possa fazer um “brilharete”, corrigindo alguns dos erros cometidos e definindo logo à partida a equipa saber consolidar essa mesma equipa proporcionando mais probabilidades de sucesso. O facto de não terem ganho o prémio não quer dizer que não tenha mérito e agora é que se verá a efectiva vontade que têm seguir por diante, todos em conjunto ou só alguns. Senti que vos faltou na fase final um “click” que vos motivasse de forma a sentirem o vosso projecto, que podia ser a necessidade de procurarem um novo futuro, envolvendo algum risco, é claro. Mas aí não vos posso ajudar, porque essa motivação está ao alcance de pouco e eu também sinto que por vezes me falta esse “click”. Eu sou por acusado por muitos de apenas falar mal e não apresentar soluções. O que não sou é de aparecer na véspera para me fazer às “fotos” e ir “à boleia”. Sou de bastidores, mas não de combinações obscuras e disso não abdico. A partir de hoje daremos lugar a um conjunto de crónicas onde falaremos de projectos de futuro para uma Escola já condenada, se aqui também não haver um “click”. O tema de hoje é a castanha. É outro dos pilares nos quais a ESAV se deve envolver, designadamente com Sernancelhe, Penedono, etc. Sei que a Eng. Paula Correia já o fez através de vários projectos e julgo que até da tese de doutoramento, e por haver esse “embrião” é que se deveria intensificar. No último São Martinho afloramos a ideia, no próximo devia-se consolidar os projectos e as ideias, convidando entidades, confrades e interesses científicos e comerciais. Mas acho que “santos da casa não fazem milagres”.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

...E nós por cá ?


Ontem comemorei (com espumante Terras do Demo, aliás esta semana tem sido quase todos os dias!) a vitória da nova primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt, que se tornou a primeira mulher chefe de Governo no país. Esta tem sido uma tendência, cada vez mais presente, de um "desabrochar" da mulher para o assumir de cargos de maior responsabilidade, num momento difícil para o mundo, e consequentemente para nós, esperando-se que com a sua intuição, sensibilidade, sentido de ponderação  e de missão que as mulheres normalmente apresentam, possam ajudar a ultrapassar os impasses e bloqueios e imporem novas dinâmicas e condutas que conduzam ao sucesso. Em termos de geometria política estou curioso para ver esta viragem à esquerda assumida por uma mulher. Isto porque no lado direito já temos um exemplo, Angela Merkel.  Podemos falar do exemplo da Presidenta, Dilma Rousseff, que ainda não convenceu, mas muito por culpa das escolhas para a equipa, o que denota que as equipas também são importantes e não só as líderes. Da Christine Lagarde, que assumiu o FMI, mas só depois de ele bater no "Fundo", por causa de uns desvarios "StraussKianos". Há outros exemplos menos familiares, como Yingluck Shinawatra, irmã de Thaksin Shinawatra, o ex-primeiro-ministro tailandês no exílio, que foi recentemente eleita primeira-ministra da Tailândia, tornando-se a primeira mulher a ocupar tal cargo no país. Em Portugal, já tivemos um exemplo com a Maria de Lurdes Pintassilgo, que curiosamente nunca mais se repetiu, e que nos leva a pensar, porquê? ...E nós por cá? Vamos continuar a bater com a cabeça no "martelo"? Será que não temos candidatas de élite capazes de lutar por um futuro melhor? Então vou beber mais uma flute do espumante Terras do Demo! à Nossa!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Campanha...de vacinação!



Para concluir uma série de crónicas que versaram temas relacionados com o sector da saúde, actualmente muito em voga, e porque esta não é uma temática da área da especialidade deste fórum, hoje falamos da campanha de vacinação, com o intuito de prevenir males maiores, de modo democrático embora não "catequizador". Na pesquisa que estava a fazer sobre os malefícios, benefícios e os cuidados a ter nas campanhas de vacinação, surgiu-me esta notícia publicada pelo expresso, que me havia passado ao lado, sobre uma falsa campanha de vacinação, organizada pela CIA, realizada na cidade onde o líder da Al-Qaeda vivia, com o intuito de recolher ADN de um dos seus filhos. O plano de vacinação foi concebido após os serviços secretos norte-americanos terem seguido Abu Ahmad al-Kuwaiti, um mensageiro da Al-Qaeda denunciado por vários detidos em Guantánamo, até à residência de Bin Laden. Seguiu-se um período de observações à casa, por satélite e a partir de um posto da CIA em Abbottabad, ao que se segue a ideia da campanha. Para organizá-la, a CIA recrutou o médico paquistanês Shakil Afridi, um funcionário governamental com responsabilidades na área tribal de Khyber, junto à fronteira com o Afeganistão. Afridi deslocou-se a Abbottabad em março, dizendo possuir fundos para o desenvolvimento de uma campanha de vacinação grátis contra a hepatite B. Por toda a cidade, foram afixados cartazes publicitando a iniciativa médica, dando destaque a uma vacina produzida pela farmacêutica Amson, sedeada nos arredores de Islamabade. Funcionários dos serviços de saúde do governo regional foram pagos para participar na campanha, ignorando o seu real objetivo. Para tornar a campanha mais credível, a vacinação foi iniciada numa zona pobre de Abbottabad. Como resultado desta e doutras acções, na qual a CIA tem explorado a confiança das comunidades nos profissionais médicos, as vacinas são desde há algum tempo sabotadas pelos Talibãs com violência e rumores de que a vacinação constitui "uma ferramenta do Oeste" para esterilizar os muçulmanos. Não há dúvida alguma que, a Al-Qaeda precisa de ser manietada, mas os fins podem não justificar os meios, porque a confiança é um sentimento que uma vez perdido não é fácil de recuperar e pode-se ganhar uma batalha com interesses muito pessoais e perderem-se outras guerras.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Uma noite como que encantada...na casa de Aquilino Ribeiro!

Ontem nem eu nem o Exm.º Presidente da Câmara de Moimenta da Beira vimos a vitória do nosso Porto, mas valeu a pena! Aliás, só para ouvir o seu discurso que me fez lembrar outros tempos, de outros autarcas, valeu a pena ter ido à Fundação Aquilino Ribeiro à evoção do nascimento do Mestre Aquilino Ribeiro. Mas, para um leigo em Aquilino como é o meu caso, embora seu admirador confesso, quando tenho a oportunidade de ouvir letrados no Mestre como são o caso dos doutores Alberto Correia e Augusto Frnandes, é sempre uma descoberta. A noite para começar foi de encomenda. No pátio do Aquilino, sob a folhada das suas tilias que as plantou e foi tutelando, a degustar um espumante das Terras do Demo e a ouvir efabulações de Aquilino, para mais a uma temperatura de 20ºC,...não há memória!  Vários amigos quiseram apresentar-me ao Presidente de Moimenta, o que até parece estranho. Devo dizer que me fez lembrar a espaços o Eng. Diogo que nunca mais esquecerei e que é o grande culpado por ontem me ter sentido entre pares, sendo eu "uma carta fora do baralho". Mas o que mais me fascinou foi a prelecção do doutor Augusto Fernandes. Um homem que escuta  Aquilino  e que o percebe como niguém. São dotados como este que entusiasmam os mais novos, mas também os menos, a encetar a leitura de Aquilino e outras. Para mais tem um discursos compassado que nos deixa a pensar nos entretantos e com isso enriquece o todo. Dá espaço ao espectador/leitor, permitindo que faça também a sua interpretação, mas depois remata a sua interpretação "à Hulk" e como que de repente se faz luz. De referir entre comas que vi em directo o golo do Hulk e só isso bastou daquele jogo. Seguramente que não veria nada melhor no jogo e parti para Soutosa. Mas voltando à dita aula da qual nem me atrevo a escrever o título, deslumbrou-me a descrição da rapariga, pastora, que havia acabado de ser desflorada à força  em "Andam faunos pelos bosque", em que a beleza da descrição da rapariga, quase erótica, podia ser usada em parte para efabular o Queijo, o tal Queijo Serra da Estrela do qual muito se tem falado e elogiado, como também as pastoras «...Se bem que trigueirinha de rosto, a carne era branca, com leves tons de rosa nas conjunturas, doirada de velo loiro nas axilas e na região secreta. Estatura sobre o mediano, a sua cinta era tão estreita que cabia quase no acincho de fazer o queijo; tinha o ventre escorrido, seco, e as ancas desciam mais arredondadas e certas que os lados dum cantarinho; logo acima, os seios eram dois cogulos de coalho em que houvessem caído duas pétalas de rosa, e o pescoço, mais alto que de razão, parecia, na parte que se sobrepunha ao chambre, de andar à queima do sol e do vento, cingido duma ampla gargantilha de oiro velho. Todo o corpo, entre fresco e madurinho, tão enfeitado de graças, que se dissera de fidalguinha, de pastora não.» . Aos poucos vou tendo a percepção do que me falta aprender com Aquilino...quase tudo...e o tanto que ele já me deu! Parabéns à renascida Fundação Aquilino Ribeiro e a todos aqueles que a fazem acreditar no futuro.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

À sombra de uma palmeira do IPL

Foi à sombra de uma palmeira do IPL, que começou a jornada poliempreende, não querendo ser o centro das atenções, desta vez e logo a chegada ficamos numa posição encantada….fomos os últimos a chegar, mas conseguimos impor a nossa posição dominante deixando todos os restantes colegas dos outros IP a nossa espera como manda a Lei. Bem esta situação foi apenas foi criada, por uma má marcação no horário de saída, contudo os restantes colegas ainda poderiam esperar mais se não fosse a qualidade do veiculo que nos transportou. Bem, viagem a parte e chegada atribulada, todo se iniciou no CAMPUS do IPL, com todos os alunos e acompanhantes numa mancha de sabedoria e rica de ideias, debaixo de um sol que mesmo escaldante não fazia os destemidos empreendedores arredar pé, para iniciarem as suas jornadas.
Fomos directos para bordo do barco de seu nome OPERA, que nos aguardava na doca de Alcântara, juntamente com o Comendador Rui Nabeiro que se destacou, na minha opinião por mais uma vez demonstrar enorme humildade ao cumprimentar todos os participantes pessoalmente.
Deu-se inicio a bordo do ÓPERA a uma palestra, pela voz do Comendador Rui Nabeiro, o Presidente do IPL, Prof. Dr. Luis Ferreira, intitulado Poliempreende.
Seguiu-se o almoço a bordo da embarcação, com um prato de peixe e a salientar o vinho da Quinta da Bacalhôa, dentro de uma ambiente de convívio e muita confraternização. Foi efectuado o lançamento do livro intitulado,”Empreendedorismo e Motivações Empresariais no Ensino Superior”.
Em direcção ao Seixal, a viagem deu lugar a visita do MADAN PARQUE e a empresa YDreams, como exemplo de inovação empresarial, em diversos sectores de actividade e com marcas reconhecidas no mercado.
Para recarregar parte das baterias, fomos servidos de uma refeição na pousada da Juventude de Almada, onde depois seguimos para a pousada de Lisboa, para um relaxante banho e mais uma oportunidade de conviver com os restantes colegas e conhecer melhor as suas expectativas nesta viagem que também iniciaram como nós.
Para o primeiro dia e críticas a parte, de referir que o objectivo deste tipo de iniciativas é a relação que se pode construir e desenvolver entre estudantes e docentes, dos mesmos IP e com os outros, mas nem tudo o que parece é e nem tudo o que deveria ser acontece…
Chega o momento de descansar e pensar em mais um dia de jornada e de conhecimento, para isso os alunos do IPV, recolheram aos seus aposentos de forma ordeira e respeitosa, como apraze as pessoas da Beira.


BIOPELLETS

Será que padecemos de uma resposta Auto-imune.

osegredodabiovida.blogspot.com


O nosso processo evolutivo, à semelhança de outros, criou-nos um mecanismo de defesa  que é capaz de reconhecer praticamente qualquer tipo de invasão, agressão ou até má gestão. A complexidade do sistema está exatamente em conseguir distinguir entre o que é danoso para um organismo, o que faz parte do organismo como células, tecidos e até órgãos, e o que não é nosso, mas que também não causa danos. Para isso existe algo como uma "biblioteca" de anticorpos no nosso organismo. O corpo doente lembra-se de todos os organismos ou "coisas" estranhas que já entraram em contacto conosco desde o nascimento até se atingir a maturidade. A estes dá-se o nome de antígenos. Durante a nossa formação, o organismo começa a criar um sistema imune. A primeira tarefa é reconhecer tudo o que é próprio, para mais tarde poder reconhecer o que é estranho ou nefasto. Desde que nascemos somos imediatamente expostos a um "mundo hostil" com uma enormidade de antígenos. Desde o nascimento, o corpo começa a reconhecer, catalogar e atacar tudo que não é original. Esse contato com antígenos nos primeiros anos de vida é importante para a formação desta "biblioteca" de anticorpos. O corpo consegue montar uma resposta imune muito mais rápida se já houver dados sobre o agressor. Se o antígeno for completamente novo, é necessário algum tempo até que o organismo descubra quais os anticorpos são mais indicados para combater aquele tipo. A Doença auto-imune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é "original", ou até quando o original deriva contra uma actuação regular levando a produção de anticorpos contra  órgãos do próprio corpo. Existem inúmeras doenças auto-imunes, mas hoje deixamos aqui uma mensagem de esperança e crença para os doentes de esclerose múltipla, uma doença crónica do sistema nervoso que afecta todos os anos mais de 300 casos todos os anos sendo que já afecta 5000 casos no nosso País. 

domingo, 11 de setembro de 2011

Este Queijo "Serra da Estrela"... é mesmo uma Maravilha!













Este blogue tem andado "mudo e quedo" mas como que, de repente, os assuntos surgem em catadupa. Associei-me de forma efusiva a este desafio de tornar o Queijo Serra da Estrela como uma maravilha de Portugal, como se já não o fosse antes. Gostaria de dar os parabéns a todos os mentores e dinamizadores deste projecto e acima de tudo aqueles que efectivamente contribuem diariamente, duas vezes por dia, para a produção efectiva deste ícone das Beiras.O discurso do Dr. Pedro Couceiro, com a sua graça inata, aliás o mais extenso da gala, é fruto de um rol imenso, de pessoas, municipios e instituições responsáveis pela sua produção, promoção, divulgação e comercialização. E com tudo isto, a excelência da cereja no topo do bolo, foram os repetidos registos da Catarina Furtado a elogiar este "frutos dos Deuses" feito pela mãos dos homens e das mulheres da Beira. Teve imensa graça, quando o inicio do discurso da maravilha seguinte (caldo verde) disse ao seu representante, que a questionava sobre o que fazer com o papel que havia ficado no púlpito do discurso do Queijo, ela lhe disse...Olhe começe por agradecer ao Queijo Serra da Estrela (pormenores deliciosos).  Esta é a única das maravilhas que tem uma Denominação de Origem Geográfica e que seguramente tem mais gente e saber envolvido na sua produção, sem qualquer tipo "bairrismo" ou desprestigio em relação às outras. Mas na verdade, congrega saberes sobre a biodiversidade das pastagens e forragens, ciência e maneio animal, a biotecnologia associada à trasformação do leite em queijo, os recursos genéticos e a bioquimica do cardo, e todo um conjunto de recursos humanos onde o pastor e a queijeira são os actores principais, mas cuja fileira é uma imensa "fila" de promotores diversificados, cada um como  seu papel. Tudo isto resulta na valorização de toda uma paisagem associada à Serra da Estrela e à região das Beiras e ao estarmos a promover e a consumir este queijo, um dos melhores do mundo, estamos a preservar e a valorizar a nossa paisagem e as nossas gentes, privilegiando um consumo de proximidade com redução efectiva na pegada do carbono. A confraria do Queijo Serra da Estrela pela mão do Pedro Couceiro, do João Madanelo e tantos outros, esteve brilhante no discurso, já escrito, tal era a confiança! É também esta gente, humilde, trabalhadora que compõem as estruturas ligadas a este Queijo que o engrandecem e pela qual ganhei um respeito e uma admiração imensa. É claro que agora  vão ter muito mais amigos do Facebook e não só e é preciso aproveitar a "maré" porque a mais valia de uma distinção simbólica destas tem que ser redistribuida pelos produtores, os seus verdadeiros obreiros desta maravilha e não apenas "nas gorduras intermédias". Duas notas finais. a primeira é que relembro que este blogue não surgiu por causa do Queijo Serra da Estrela, mas a primeira crónica é sobre o Queijo da Serra da Estrela na ESAV e que traduz como a ESAV o tem olhado estrategicamente...à distância. A segunda é saber como é que a ESAV pode ajudar a catapultar esta vitória e associar-se na verdade de forma estratégica ao Queijo Serra da Estrela, sem querer apenas pôr-se na fotografia, mas contribuindo para o seu engrandecimento técnico, científico em conjunto com a Ancose a Estrelacoop, A Universidade de Coimbra, Universidade Católica das Beiras e tantos outros.  Eu acredito que para além de uma iguaria podemos conferir qualidades nutracêuticas ao Queijo Serra da Estrela, e científicamente este é um dos campos queme interessa e com o qual pretendo contribuir com a minha humilde capacidade científica. Em rodapé assisti à  humildade, quiça exagerada do João Madanelo que nem subiu ao palco, e não resisti, durante o discurso do Pedro Couceiro de me lembrar da...história do esquilo"....deliciosa!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Estes são os nossos Heróis...



"A equipa BIOPELLETS será a representante do IPV no Concurso Nacional do 8º PoliEmpreende que ocorrerá no dia 14.09.2011, no Instituto Politécnico de Lisboa".


Este constitui um projecto actual que pretende reinventar o papel dos matos no “mundo rural”, inovando e dando resposta às preocupações, motivações e oportunidades deste nosso tempo.

O papel dos matos no passado e no futuro…do nosso tempo!

"[Nave] Para o cume da serra, onde o marco geodésico acusa os seus 1110 metros de altitude, a vegetação predominante é a urgeira, de que o indí­gena extrai o carvão para as forjas, e o mato galego, em que entra toda a casta de arbustos, sargaço, fieito, carpanta, bela-luz, rosmaninho, esteva, etc, etc. Estas plantas estão ali desde o tempo das cavernas e acusam proporções inusitadas. Uma haste de carqueja chega a medir mais de dois metros de altura".
Aquilino Ribeiro

Este projecto procura contribuir para dar respostas estratégicas a grandes desafios que se colocam ao nível da evolução da: distribuição populacional através da concentração acelerada das populações em grandes centros populacionais com as concomitantes tendências, problemas, desafios e oportunidades do abandono do território rural; das alterações climáticas com particular ênfase nas regiões mediterrânicas e das questões de economia e ambientais relacionadas com a evolução do custo das matérias-primas e do cumprimento das metas de emissões de carbono, permitindo que territórios rurais, julgados como de risco se possam assumir como espaços de oportunidades num futuro próximo.

Com o objectivo de mitigar as alterações climáticas a prazo, é necessária uma transição gradual do uso de energia fóssil para fontes de energia renováveis. A biomassa assume neste cenário, a possibilidade de procedermos a esta transformação de forma rápida e pouco onerosa. Há um acrescido interesse a nível mundial na geração de energia a partir de fontes de biomassa, como uma forma alternativa privilegiada de carbono neutro, aproveitando o processo cíclico contínuo existente nos ecossistemas de troca de carbono entre fontes biológicas e o ambiente. É difícil prever as repercussões que estas alterações podem atingir em determinados ecossistemas, nos quais os países do Sul da Europa são dos mais susceptíveis. Os prejuízos farão sentir-se não apenas no ambiente, mas também na economia e na saúde e bem-estar humano.

Esta projecto assume-se como uma forma de produção energética amiga do ambiente (Eco-fiendly) e ecológica e socialmente sustentável que integra princípios como: Carbon Neutral (Carbono Zero) Carboneutral - Numa perspectiva química o carbono constitui o elemento base, que pode ser queimado por oxidação para a produção de energia calorífica, que pode ser convertida noutros tipos de energia. Do ponto de vista ecológico os biopellets podem ser considerados um material combustível ideal por serem considerados carbono zero, através da criação de um “ciclo de carbono fechado”; Safety energy (segurança) Safenergy - Biomassa na forma condensada de Pellet, designado por Biopellets, oferece um conjunto de vantagens dos quais se destacam a facilidade de manuseamento e transporte, combustão apropriada, aplicações diversificadas; Clean energy (Energia Limpa) Clenergy - Os Biopellets tem a capacidade de reduzir os níveis de NOx e SOx para além de reduzir as emissões globais de CO2 pelo facto de ser carbono zero. A redução dos níveis de NOx deve-se também aos reduzidos níveis de azoto nos biopellets. A redução do SO2 resulta da substituição de um combustível rico em enxofre por um deficiente em enxofre e um combustível deficiente em cálcio por um rico. Como os Biopellets têm um elevado teor um hidrogénio volátil, pode ser aplicado com sucesso em procedimento de redução; Environmental and Landscaping Sustainable (Paisagística e ambientalmente sustentável) – Environmenergy - O objectivo consiste na produção de energia, com as mais variadas aplicações, de uma forma ambientalmente sustentável, criando uma actividade de recolha de biomassa disponível na natureza, normalmente não usada neste propósito, tais como matos (giesta, tojo, urze, etc.), espécies invasoras (acácias, robinias, etc.) e outros resíduos florestais e agrícolas. Concomitantemente será incentivada a produção de material lenhoso de espécies arbustivas (matos) em ciclos curtos e com itinerários técnicos cujo balanço energético seja positivo, salvaguardando a erosão dos solos e a emissão de carbono através de queimas in situ de material lenhoso provindo das actividades agro-florestais. Com este propósito esperamos contribuir por um lado para a dinamização de uma actividade empresarial em meio rural, através da implementação de uma nova actividade em territórios tendencialmente desertificados. Por outro lado, pretendemos contribuir para dinamizar a limpeza da floresta, e fomentar actividades de produção agrícola diminuindo assim o risco de incêndio e erosão do solo, preservando a biodiversidade e potenciando o valor económico das espécies autóctones acrescentando valor à preservação e salvaguarda da paisagem e promovendo a criação de outros actividades económicas promotoras do turismo em espaço rural como a cinegética, a recolha de material vegetal com valor acrescentado em indústrias de valor acrescido com a perfumaria, cosmética entre outras. Desenvolvimento de produtos e serviços inovadores eco-friendly que obedeçam à lógica da protecção ambiental, progresso económico e desenvolvimento social alicerçado no mundo rural com visão universal. Neste ponto destacamos a produção de pellets aromatizados (obtidas a partir da mistura com plantas aromáticas), criando assim um segmento único e inovador na comercialização de pellets. Carbon Footprint Reduction (Redução da pegada ecológica) Closenergy – Privilegiar uma política energética de proximidade. Este tipo de recurso energético, ajuda a preservar e valorizar a paisagem de uma região, aliás na mesma lógica da alimentação, privilegiando “A Paisagem como Fonte de Energia Sustentável”.

O projecto procura ser consequente no objectivo económico da gestão e valorização do território rural, promovendo a dinamização do mundo rural através da: produção agrícola de vertentes diversificadas, produção energética neutra, segura, limpa, sustentável e de proximidade; investigação, desenvolvimento e inovação associada à produção agro-florestal e consequente criação de emprego e fixação de populações. Fazer tudo isto com um forte plano de negócio que contemple planos de educação e formação, marketing e comunicação que ajudem a mudar as mentalidades através de informação perceptível e tangível assente em informação técnico-científica credível e suportado nas mais valias económicas e na promoção e defesa do ambiente e da biodiversidade.

Fazemos votos que a equipa Biopellets consiga convencer os elementos do júri das mais valias deste projecto e cá ficaremos todos a “torcer” pelo sucesso deles que será também o sucesso da ESAV. Não nos podemos esquecer que estamos num patamar exigente e que em compita estarão seguramente outros projectos meritórios e quiçá em áreas mais apelativas como as da saúde entre outras. O chegar a esta fase já constitui um mérito e seguramente que todos já aprendemos e muito com este processo, mas já que chegamos aqui…

Boa sorte...acreditem nos vossos méritos e... demonstrem-nos!