sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O meu Postal de Natal este Ano... foi dar um Abraço!

Recebeu quem quis e quem estava, desde o Presidente da ESAV, até ao Senhor Nélson e ao Miguel passando pela D. Cila, D. Bina,entre outros. Para mim, todos merecem o mesmo respeito, em especial nesta época do ano. É hoje hábito, fazer uma pesquisa na net e escolher o melhor postal de natal para enviar a todos os amigos. E assim, cumprimos mais um dever, desejar as boas festas a familiares, amigos, conhecidos e até a desconhecidos. Pelo postal podemos adivinhar os gostos das pessoas que os enviam. E ás vezes temos surpresas. Como terão tido os amigos do chefe da policia municipal de Coimbra. Que de uma forma provocada mas não provocatória, incitou ao sexo. Como disse o Ricardo Araújo Pereira, há outros que incitam à emigração dos Portugueses, que sendo mais gravoso nada lhes acontece. Muitas vezes os postais vêm com uma mensagem profunda, carregada de emoção. Só faltava ouvir a voz da própria pessoa a dizer a mensagem. Mas muitos até teriam vergonha de dizer palavras tão bonitas, não se sentiam naturais. Enfim, é preciso não estabelecer afectividades através de um abraço. E que bem me soube falar com os que encontrei, poder trocar dois dedos de conversa e ouvir uma retribuição. E sabem que mais? Tendo gostado de trocar afectos com todos, aquele que mais prazer me deu, foi falar com o Sr. Nélson. Desejo a todos, aqueles que não tive o prazer de dar um abraço, um Santo Natal, pleno de saúde e em comunhão familiar.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O olhar das crianças é uma coisa que deixa marcas...!


Não queria deixar de dar uma nota, sobre uma situação que deixou deveras agradado, não por ter sido com uma filha minha, mas por ter sido uma atitude que tenho certeza, que a Dra. Teresa Fonseca faria por qualquer criança que tivesse revelado a mesma "facies" de desalento. A minha Rita, incubiu-me de ir hoje pela manhã, sem falta, à Biblioteca Municipal de Viseu, buscar o livro, "Vento, Areia, e Amoras Bravas" da escritora Agustina Bessa-Luis. Quando ontem, solicitou o livro, alguém vendo o seu desalento, pelo facto da biblioteca não o ter disponível, desenvolveu um conjunto de contactos  e prometeu que no dia seguinte teria o livro. Na verdade, fui recebido pela responsável Infanto-Juvenil e do SABE, que se apresentou, Drª. Teresa Fonseca e me disse que não podia ficar indiferente ao olhar da Rita. Como disse, anteriormente, não foi por ter satisfeito um desejo da Rita, que decidi escrever, foi pela forma empenhada e dedicada que esta verdadeira profissional, conseguiu dar resposta a um anseio de uma criança, sem custos acrescidos, tão em voga nos tempos de hoje, e cuja atitude, me marcou de uma forma indelével. O meu muito obrigado à Biblioteca Municipal de Viseu e muito em especial à responsável do SABE. O meu bem haja pelas crianças desta cidade. Apenas peço que mantenha sempre esse cuidado de "alimentar" a esperança das crianças para que estas possam sonhar com a ficção da Agustina ou de outros autores, de preferência Portugueses.

"Cão" que ladra... não morde!


No domingo tive uma conversa, com um alguém, que me pôs a pensar. É curiosa a interpretação que fazem de nós, aparentemente visto de fora, mas que na verdade é uma visão de quem está bem dentro das coisas. Quantos, somos, a que horas estamos e quando vimos ou partimos. Estejamos vigilantes a estas críticas, muitas das vezes construtivas e sagazes. A essa pessoa que, com graça, diz que "ladro" muito, eu respondo que "ladro" mas não mordo, não porque esteja "açaimado", mas porque morder, implica rosnar, e eu não tenho feitio. A função não é assustar os de fora mas acima de tudo alertar os da "casa" para os eventuais perigos. Se os donos não derem atenção, o melhor é arranjarem um "cão mudo" e aí eu mudo-me.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Instar...Querenças e Vontades... Enfim, Mudar!


http://butterfliesfairies.blogspot.com/2011_09_01_archive.html
Hoje foi um dia em cheio. Tive o prazer de reunir com o Prof. António Covas e a Prof. Mercês Covas, em Viseu, acerca de "Querenças" e vontades de mudar. Relatou-me muitos dos pormenores do seu projecto, das vicissitudes, de sinergias, de coincidências e da vontade em contribuir para uma mudança, contra um comodismo e a fatalidade do status quo. Esta é uma sociedade de extremos, de opostos, de indignados e instalados. Instar, corresponde  a um estádio larvar atingido após uma muda, assim como, insistir com urgência, insistência. Temos que aproveitar estes tempos de crise para mudarmos, lutarmos por algo, neste caso por um futuro melhor para os nossos alunos, é por eles que lutamos e trabalhamos e, quem assim não fizer, não poderá dormir descansado. Com o conhecimento actual que possuimos, temos que lhes deixar um futuro de "presente", ou um "presente" de futuro, aludindo à época natalícia. Precisamos também de "Guerreiros", não só de nome da família, que abundam no Algarve, mas também na verdadeira acepção da palavra, daqueles que "não deitam a toalha ao chão". Deixou-nos entre vários desafios, que encontrassemos um pivot, eu preferia um nº10. O pivot, sem dúvida que é um guerreiro, junto das defesas, na luta, na briga, que abre "brechas na defesa", eu preferia um "player", ao jeito de um criador e distribuidor de jogo, que faça correr os outros e os coordene e motive. Mas o importante não são as designações ou epitetos, são as pessoas. Antes disso teremos que convencer os Presidentes de Autarquias, das Terras do Demo. Julgo que não será impossivel, mas é seguramente muito dificil. A forma de ser nas Beiras, é muito diferente da do Algarve, não digo que seja melhor ou pior, é diferente. E isso leva-nos a que devemos entender o projecto e adaptá-lo à nossa realidade, não copiá-lo. As metodologias até podem ser as mesmas mas os actores e os recursos são muito diferentes, e isso faz toda a diferença. Um dos melhores "players" que conheço é o Eng. João Madanelo, não pôde estar presente, porque está a tentar combater a crise hoje, fazendo de distribuidor, não de jogo, mas de queijo Serra da Estrela, porque muitos daqueles com que conto, estão hoje, a lutar para salvar a sua pele e a dos seus. Quem se distrair tiram-lhe o escalpe. Muitas das soluções que hoje ouvi, nós também já haviamos pensado, apenas com uma diferença essencial. O caro Prof. António Covas pôs em prática com a sua vasta equipa. E isso faz toda a diferença. Eu presto-lhe a minha sincera homenagem, terei imenso prazer em ver de perto essa realidade e prometo tudo fazer o que estiver ao meu alcance para convencer politicos, técnicos, professores, alunos e tudo o mais, para acreditarem num projecto desta natureza. Esta é a única promessa que posso fazer. O futuro dependerá deles. Para já solicitei uma reunião com o Presidente do meu Instituto. Este projecto apelidado dos três noves, 9 alunos, 9 meses, 9 projectos, não pretende ser do 3 X 9 = 27, em que poucos põem muito ao bolso, mas sim um jackpot de três 999, não para salvar o Pais, mas para dar um esperança de futuro e uma luz ao fundo do túnel a alguns que queremos que sejam muitos. A bola está do meu lado, mas não é minha, e tem que rodar por todos os sectores da equipa, desde a defesa ao ataque. É preciso tratar bem a bola e não a chutar para o jardim do vizinho, se não ele pode ficar com ela e não nos devolver. Um muito obrigada ao Prof. Covas e à sua esposa e aos que fizeram o favor de estar presentes e aos meus alunos, que esta reunião vos tenha servido para despoletar uma forte vontade de quererem acreditar no vosso futuro, já hoje! 

Os "orgãos" estão a mudar!

Estamos a entrar num novo ciclo da ESAV e, por isso, os "orgãos" estão a mudar. Normalmente, os orgãos, quando estão "doentes" são mudados, melhor dito, são transplantados, mas para isso temos que ter dadores compatíveis. Diremos que é um "continuum" de actuação e pensamento para uma linha estratégica previamente definida e de largo consenso. Os novos irão substituir outros, que acusem algum desgaste e para que também não se agarrem ao poder, numa lógica de equipa de ciclismo, em que todos passem pela frente para puxar o pelotão. Diremos que no caso da Associação da ESAV, foi o que foi feito, "transplantaram-se" orgãos, numa lógica concertada, em que equipa que ganha não se mexe, distribuir os dividendos por todos e todos reverem-se numa liderança. Estes alunos dão-nos lições de estratégia, temos que acreditar neles porque já nos deram provas mais do que suficientes. O discurso do Presidente foi brilhante, aliás foi do melhor que já ouvi nesta escola. Faltou-lhe apenas "alma", mas para isso terá que ir fazer uma UC de representação à ESEV. Leocádio, parabéns, estás a começar bem! A futura direcção da ESAV, também, esteve lá presente. Pode estar a nascer uma óptima parceria que tem de ser alimentada e estimulada. Mas na Presidência da ESAV, basta fazer um transplante? Não! temos de arriscar e colocar um orgão, que não pode ser um mero transplante, porque a sua função e modo de actuação tem que mudar completamente e fazer um corte com o passado recente. Não sei como se fará, mas provavelmente a terapia génica, terá uma resposta para isso. Para já, arranjamos um dador compatível, e disponível, o resto depende da  forma como os orgãos todos do corpo se associam para viabilizar o transplante. Deixem canalizar todas as energias para alimentarem este novo orgão, é este orgão que necessita de toda a dedicação e atenção, tempo para estabilizar, até começar a produzir. Boa sorte, para a nova Direcção e corpos dirigentes da AE da ESAV. Sabem que conto convosco, e que podem contar comigo. Não tenham medo de arriscar.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Somos Um País de "Bananas" Governado por "Sacanas"


Ouvi esta expressão, já conhecida, num dos últimos congressos que estive, dita por alguém com responsabilidades e que curiosamente havia estado com o secretário de estado nesse mesmo dia. Não sei o que se passou, nem se era dirigida a alguém em especial, Quero acreditar que não, e que foi apenas um desafabo para a nuvem (Cloud). Outra das expressões actuais, foi dita por um conhecido autarca da região que, ás vezes vem à região, e que é "Quem não chora não mama". Da análise do fim-de-semana ficou o artigo do Nicolau Santos, "O que faz falta é alguém que lidere e dê esperança à malta", ideia da qual corroboro inteiramente. Uma outra notícia que me deixou contente, foi a atribuição do prémio Pessoa ao Professor Eduardo Lourenço, com o qual gostaria de falar um dia, brevemente. Uma terceira nota, prende-se com a carta de indignação do Dr. Alberto Correia, sobre o modo de actuação da CM de Viseu e dos seus pájens, parece que aprendem depressa. Estou  do lado destas três noticias às quais me associo por completo e na íntegra. Hoje, está  reunido o Conselho de Ministros e as minhas  "pernas parecem querer tremer". Não se espera nada de bom, vindo de S. Bento de Lisboa, teremos que ir todos ao São Bentinho da Porta Aberta para fazer uma rezinha e deixar uma vela para alimentar o nosso futuro. O Passos quando vier com uma noticia boa, já ninguém acredita. O Homem parece que é profeta da desgraça e gosta de carregar nas adjectivações, seria um bom actor de drama, não tenho quaisquer dúvidas. Estando a fazer o trabalho sujo do governo, agora na primeira pessoa, poderia estar a abrir as portas a outros no PSD, mas não está a abrir a porta ao Portas, não para sair, mas para mais tarde entrar pela principal. Eu nem quero falar na Ferrostaal, que já começou a fazer cair cabeças, na Alemanha, mas por cá podemos estar descansados, é muito cedo, é preciso mais tempo para prescrever. Esta segunda-feira, iremos promover uma reunião,  para pensarmos teoricamente sobre o futuro de uma região, mas procurando sermos objectivos e pragmáticos, sem esquecer os ideais e a capacidade de sonhar, que continua a fazer-nos falta, pelo menos para alguns, materem a sua sanidade mental, como é o meu caso. Conto com ilustres amigos, desde antropólogos, cientistas, actores do desenvolvimento rural, conhecedores profundos da região na primeira pessoas, conhecedores do Queijo Serra da estrela, como não podia deixar de ser, verdadeiros estrategas políticos, enfim de todas as áreas do saber e de todos os quadrantes. Eu depois contarei os resultado em off. Será à volta de uma mesa, mas não um almoço, apenas numa mesa sem cabeceira, onde todos poderão transmitir as suas ideias. Se houvesse sobremesa, seria requeijão com diospiro, e não "banana split".

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Hoje fomos ver e ouvir o Queijo..."Limiano"


Curiosamente, ainda sem escrever esta crónica, já tinha recebido um comentário. Isto dá-me responsabilidade, porque não me posso atrasar na escrita. Não o faço por vocação, mas porque me faz bem, permite-me respirar e gritar. Eu sei que para a maioria das pessoas parece estranho, mas nós não somos todos iguais. O problema do comentário é que deveria ter sido "postado", noutra crónica e não nesta. Porque esta, referia-se a nossa presença em Ponte de Lima, onde estivemos com especialistas em gestão e monitorização de zonas húmidas, para além de podermos ter estado com o secretário de estado das florestas. Em pouco tempo é a segunda vez que estive com ele, embora apenas desta vez tenha testemunhado o seu pensamento. Aliás, como o do actual Presidente da Câmara de Ponte de Lima. Este último, está uns furos acima da média e parece saber do que fala. E deu seguimento a um trabalho, que nas Lagoas de Bertiandos, no Festival dos Jardins, nas Hortas têm alguns exemplos que são expoentes máximos do que melhor se faz em Portugal. Mas falando com outros responsáveis autárquícos, fico assustado, porque também falam de projectos e ideias, e parece que sabem do que falam, mas não conseguem. Isto denota que o caminho é dificil e árduo,...mas acredito que será possível. Para isso vou trabalhar já na segunda-feira!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Começar por Ganhar o Respeito dos Produtores de Queijo Serra da Estrela


Numa Escola Agrária da região onde estamos inseridos, que vai desde Lafões, Dão e Serra da Estrela, procurei eleger a área técnico-científica, onde a ESAV tivesse menos projecção. Identificado o sector do Queijo DOP "Serra da Estrela", como uma das áreas, começamos há dois anos a desenvolver uma estratégia, que nos levou ao estabelecimento de contactos, à elaboração de projectos e à sua execução. Surgiram uma série de situações, que se "assemelham" a coincidências, mas é o resultado de um aturado processo de contactos, de procura de problemas e de busca de respostas. Na ciência, como no desporto, é preciso ter sorte, mas só terá sorte quem a procurar, e não estou a falar de jogar no totoloto ou euromilhões. Conforme relatei, fomos a Gouveia, ouvir, porque somos bons "ouvintes", mas tivemos que falar, para darmos o exemplo aos nossos alunos, repor a verdade e disponibilizarmo-nos enquanto Escola Superior para desenvolvermos ciência em prol de toda uma região, mas não daquela fundamental que sai na "nature", mas daquela que se aplica na produção e que seja transferida tão rapidamente quanto possivel, para proporcionar riqueza aos verdadeiros obreiros do mundo rural, neste caso, os produtores de queijo DOP " Serra da Estrela". Por coincidência, foi um aluno que me telefonou a dizer os resultado das eleições da ESAV, e isso deu-me alento e ânimo, para fazer uma proposta, em público, ao Vereador da Câmara Municipal de Celorico da Beira, Dr. António Silva. A ESAV está disponível para colaborar com esta fileira, ele tomou nota e disse-o nas conclusões, e caso a ESAV, por alguma razão, não esteja, neste caso EU estou. Esta é a minha prioridade das prioridades. Este será o nosso compromisso daqui para o futuro.

É Natal... Abram os vossos corações e já agora os olhos!

Tenho recebido uma "enxurrada" de críticas de amigos que estimo, e por isso as considero como válidas. Eu já tenho "idade", ainda que não inteligência e estatuto, para dizer aquilo que penso e que vai na alma. Eu sei que tenho o "coração ao pé da boca", cada qual nasce com os defeitos genéticos que tem, para não falar do epigenéticos que desenvolve. Aliás, há um artigo recente, publicado por cientistas que trabalham no Instituto Gulbenkian e que fala, exactamente de novas forma de surgimento de cancros por factores epigenéticos. Eu sou assim e... já não mudo. Mas podem-me calar e assim que eu o decidir fico mudo para sempre e coloco este espaço para "arrendar". Agora vou investir um pouco mais em mim e nos meus, ganhar respeito que não protagonismo, no cardo, aliás no CARDOP, e desta forma ajudar esta nova direcção e a ESAV para um futuro mais próspero. Vou para uma reunião com a Quercus, agora, para na segunda estudar as novas formas do desenvolvimento rural e sustentável para a região, e aprender com pessoas de referências e que considero. São passos de um caminho longo e sinuoso que teremos, todos, que percorrer para abrir perspectivas futuras aos nossos alunos, é para eles que trabalho e que me pagam. Aliás, amanhã iremos com eles a Ponte de Lima, levá-los a ver novas realidades e a marcar pontos.  Ontem também tive com eles no jantar de natal da AE da ESAV, que mantém o dinamismo e a graça, acompanhado no coro pelo Soares de Sousa, fazendo lembrar os bons velhos tempos do Algarve, onde havia "clima pra estudar", com a célebre música dos Iris..."Oh mãe aquele moço bateu-me". Um Santo Natal para os alunos, se não com muitas prendas, com muito coração no vosso espaço de conforto, junto da família e dos amigos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Hoje é dia de Escrever...

Vou deixar aqui expressos os votos sinceros desejando as maiores venturas para o futuro elenco presidencial da ESAV. Cada qual à sua maneira, contribuimos quase todos, para este capital de esperança. As expectativas são altas, mas devemos dar tempo para estes novos pensarem a estratégia a implementar, estaremos disponíveis para colaborar, mas alguém terá que "puxar". Hoje foi um dia intenso, que relatarei amanhã, pois estou cansado...mas feliz. Habemos papa!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Preferimos uma escola de "umbigos" ou de "ratos"?


Foi uma pena, que a "nossa" Doutora Edite não tenha avançado para o leme, mas provavelmente alguém se antecipou, com legitimidade e ao mesmo tempo com receio de um "passado". Tinha crédito científico, postura e inteligência para liderar uma escola, coisa aliás rara, muito rara na ESAV. Temos que recuar vários anos para vermos a génese desta história, e para sabermos o final ainda vamos ter que esperar mais algum tempo. Sinto-me hoje culpado de não ter forçado "a barra", mas as pessoas são inteligentes e percebem os sinais,...pelos menos algumas, porque outras preferem ignorá-los e deixar as coisas correrem ao seu livre arbítrio. O dia do "Martelo" foi determinante para o evoluir da situação, aliás a primeira opinião foi a que venceu, e o resultado final foi este. Os dias seguintes, com os convites não convincentes forçados por terceiros e os pedidos de escusa a possiveis candidatos, foram lapidares, próprio dos melhores anais de cartoons e banda desenhada infantil. Será esta é uma escola de "umbigos" com a coincidência de partilharmos o mesmo tecto. Agora que a "coisa" está a apertar cada qual quer salvar a sua "pele", e se para isso tiver que tirar a "pele" ao outro, fá-lo sem hesitar. Segundo um estudo recente publicado na Science, os ratos demonstram uma atitude pró-socialização libertando um outro rato que esteja "enjaulado", mesmo que nunca tenham tido qualquer contacto social anterior, denotando uma motivação para ajudar os outros. E nós, sendo parecidos com os ratos não deveriamos ter um comportamento similar?


Há situações que me "enojam"...para não falar mais "alto"!


Mas temos que seguir "livres e contentes". De facto, temos o que merecemos, e se melhor não estamos, é porque verdadeiramente não queremos. Há quem fale em "listas de Schindler", eu prefiro pensar que é por uma questão de segurança, designadamente da "segurança escolar". Há quem tenha bons "padrinhos" e quem tenha que ir ao "padrinho". Na verdade, não deveríamos sequer estar presentes, mas por uma questão de brio profissional e propalar o bom nome da ESAV iremos, com risco, mas com a certeza que a nossa palavra ainda é o que mais vale. Amanhã pelas 8.30h estaremos todos para sair. Quando regressarmos, já haverá "fumo branco", mesmo havendo ainda quem tenha dúvidas. Mas de quê? Então o melhor não é estarmos longe desta "corja"?

CARDOP... já tem imagem!


Conforme o prometido, surge hoje a nova imagem do Projecto CARDOP. Isto é possível porque há gente com capacidade e criatividade no "seio" do IPV. Um agradecimento expresso ao Gabinete de Imagem e Inovação do IPV, coordenado pelo Dr. Paulo Medeiros do Departamento de Comunicação, Cultura e Relações Externas. Agora vamos partir para a criação da página web e dos seus conteúdos, para irmos dando conta do evoluir do projecto. Até ao final do ano queremos que esteja em pleno. No momento actual, vários são os objectivos para ultrapassar as limitações competitivas dos sistemas de produção de ovinos, na área da Serra da Estrela orientados para os produtos tradicionais de qualidade (DOP), designadamente o queijo “Serra da Estrela”. Este projecto visa contribuir para a valorização deste ícone através de uma das suas matérias-primas, a flor do cardo (Cynara cardunculus L.) que contém um coagulante vegetal imprescindível para a produção do Queijo DOP “Serra da Estrela”. O coagulante vegetal natural é obtido a partir de flores de cardos silvestres que crescem espontaneamente no campo e que são colhidos numa ampla área geográfica que excede os limites impostos pela legislação DOP (Regulamento da Comunidade Europeia nº 510/2006). O modo de secagem faz-se de modo tradicional, cujas flores que são colhidas nos meses de Junho e Julho, são deixadas a secar, preferencialmente em locais desprovidos de luz. Os extractos aquosos são obtidos, deixando em infusão durante a noite, quantidades variáveis de flores. Na manhã seguinte, as flores são maceradas (dentro da “boneca” de pano) e a infusão contendo as enzimas proteolíticas solúveis presentes nos pistilos, é adicionada ao leite para promover a sua coagulação. Face a estes procedimentos coloca-se o problema do coagulante vegetal natural obtido a partir dos extractos aquosos crus das flores de C. cardunculus, poder não cumprir as normas de higiene e segurança alimentar, sendo o cardo comercializado sem qualquer tipo de registo sanitário. Também a veiculação de microorganismos existentes no cardo poderá dar origem a um produto que não cumpre as normas de higiene e segurança alimentares em vigor (Regulamento da Comunidade Europeia nº 2073/2005). A flora contaminante pode ainda dar origem a processos fermentativos não controlados e indesejáveis. è para obviar estas questões que surge este projecto coordenado pela ESAV e que conta com a colaboração de outros. A propósito, amanhã vamos iremos assisitir ao 1º Encontro do Jovem Produtor de Queijo Serra da Estrela, do qual daremos eco. Até já.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Diversificar a "fecundidade da Cultura"...Escrita, Genética e Agrícola



http://goncalomtavares.blogspot.com/
Não sendo "adepto" incondicional do Prof. Marcelo, foi no seu programa que me baseei para esta crónica, depois de ter ouvido a pequena conversa com o escritor Gonçalo M. Tavares. Não sendo um leitor inveterado, aliás muito pelo contrário, a primeira vez que vi este escritor foi num documentário recente com o filósofo Eduardo Lourenço, do qual aliás, fiz aqui eco. Mas qual o assunto que me despertou a atenção, nesta entrevista? O "móbil" da sua escrita, a força da escrita, que radica na forma como as letras se associam na palavra e na mensagem. Ora foi nem mais nem menos o que tentei aludir numa comunicação que proferi no IX Encontro Micológico da ESAV com o título o “Código Genético do Cogumelo”. Os códigos que conhecemos e que nos condicionam em larga medida, são definidos por um conjunto muito limitado de elementos (2,3,4) que se associam de forma polimerizada para formarem as mensagens complexas que determinam tudo, desde a vida, através do DNA, RNA e Proteínas, as cores primárias, o código binário, entre outros, todos eles com um papel fundamental na história da evolução das espécies e das sociedades. Olhando para a dimensão do código do Alfabeto podemos ter a noção da sua complexidade e ao mesmo tempo da sua força…a força da palavra. E aí vemos a nossa limitação na forma como construímos a nossa mensagem, muitas vezes parca de conteúdo, perdendo a oportunidade e o efeito. Por vezes ter o dom da palavra é pouco, é preciso dominar a escrita e saber propalá-la. No campo da genética se eu falar em “tradução”, reporto-me a uma das fases do dogma Central da Biologia Molecular que foi descrito em 1958 por Francis Crick na tentativa de relacionar o DNA, o RNA e as proteínas. O DNA pode-se replicar e dar origem a novas moléculas de DNA, pode ainda ser transcrito em RNA, e este por sua vez traduz o código genético em proteínas. Como em tudo na vida nem os dogmas são imutáveis e existiram algumas descobertas posteriores que não coincidiram com a mensagem expressa neste Dogma: O RNA pode sofrer replicação em alguns vírus e plantas; O RNA viral, através de uma enzima denominada transcriptase reversa, pode ser transcrito em DNA; O DNA pode diretamente traduzir proteínas específicas sem passar pelo processo de transcrição, porém o processo ainda não está bem claro. De que forma é que esta actualização dos dogmas pode-nos abrir perspectivas na forma como abordamos a escrita e a mensagem implícita. Há no processo genético aquilo que designamos, mas não dominamos, o splicing alternativo, ou o processamento alternativo, que se baseia no facto de um só gene poder conduzir à formação de várias proteínas, em diferentes locais com consequentes funções distintas, através da eliminação aleatória de exões, apenas na ordem sequencial. Esta novidade surgiu com a descoberta de que afinal temos poucos genes, 25 000 em vez de 100 000 anteriormente previstos, tantos como a planta mais simples, a Arabidopsis thaliana, e apenas o dobro da Drosophila melanogaster. A síntese proteica, sendo um dos processos fundamentais para a expressão das características é um processo muito limitado, quando comparado com a escrita. Aliás, é como apenas usássemos apenas palavras com três letras. Já repararam se transpuséssemos este modo de processamento para a escrita. Fazendo um exercício simples, os codões que conduzem ao "fabrico" dos aminoácidos, são constituídos por 3 letras com a possibilidade de formarem 64 codões,  parecendo ser na verdade 21 codões com alguns sinónimos. Se usássemos a palavra AMOR com estas letras poderiamos formar 264 palavras, sem falar da utilização de assentos, como "Romã". É certo que muitas não teriam significado aparente na nossa línguagem, mas e nas outras línguas? Usarmos este processo no marketing, por exemplo para tirar o título de "cidade do amor" a Paris e atribuí-lo a Roma com toda a propriedade, porque está na sua génese. Depois há o tempo e a oportunidade da palavra. Apenas dois exemplos recentes. Perguntado ao Miguel Júdice se era candidato à Câmara de Coimbra, ele respondeu, «só noutra "Encarnação"». E quando questionado o Mário Soares sobre se usava o Facebook, respondeu « Isso é para a minha NETa». Para entendedor meia palavra basta. Podemos e devemos criar exclusivamente num sentido, ou em certos casos poderemos criar ao invés, ateé do próprio splicing. No mundo de hoje, em que tudo é colocado em causa, temos a liberdade de poder criar de novo, com todo o risco e ambição que esta mensagem possa conter.
P.S. esta mensagem será enviada para o escritor Gonçalo M. Tavares e disso darei eco, com a promessa de a breve prazo, ler a sua obra, não com brevidade, mas com a concentração necessária, numa leitura "sinuosa", por linhas e nas entrelinhas.

A Politica deve ser feita por Verdadeiros Politicos!


cronicasdofrank.blogspot.com
Está a crescer na sociedade portuguesa, um tom crítico, plenamente justificado, sobre os ditos "politicos", que pode conduzir a resultados inimagináveis, com o evoluir da crise, no decorrer de 2012. E de quem é a culpa? destes que, actualmente, ocupam os lugares de poder, ou daqueles que durante largos anos o fizeram. Ou ainda daqueles que ocuparam e continuam ocupar esses lugares. Este útlimos, têm responsabilidades acrescidas. Porque fizeram disso "carreira", e por isso mesmo, interessa manter o status quo, vindo de vez em quando a público sem darem a cara, para nada dizerem, provocarem ou estimularem. Têm "esperteza" para aquilo que lhes interessa, mas não para o dito, bem comum. A única evolução que fizeram, foi  no sentido de usar as novas ferramentas para divulgar a mensagem banal. Engraçado foi o comentário do "marocas" a dizer que  o "face" é brincadeira para a "NETa", que resume e encerra uma postura. Os grandes culpados da situação são, os ditos antigos "politicos", que pelos seus "méritos" transitaram para o privado, onde só os "eleitos" por alguns chegam. Curioso ser o estado, o "famigerado e gordo estado", a "fabricar" prodigios na gestão que serão aproveitados pelos "espertos" e produtivos dos privados. Só que esses "méritos", não passaram de benefícios transferidos do estado para os privados, de forma aparentemente legal,  que só por si justificam as contratações, isenções e imunidades. Afinal os privados viverão sem o estado gordo? Não acredito, mas podemos tentar. Falemos de três ou quatro expoentes. O consagrado "Mirramaral" que foi confrangedor ver na Televisão a justificar o injustificável e a "BPNalizar" as nossas  inteligências, dizendo que também ele, como contribuinte, sofre com a situação do BPN, só que beneficia pelo que recebe em privado e por baixo da mesa, para não dizer "Cucurrupto" como o "papagaio". O "Ferreiradoamaral" da Lusoponte, isto parecem todos "fanhosos e "amarais". Todos usaram o nome "Lusa", em tudo o que tinha que ser pago, por todos nós. Mas atenção não foram só os "psds", porque no campo "chuchalista" também temos alguns expoentes como o Melancia entre outros "frutuosos". Não fosse só o mal que fizeram, mas o que continuam a fazer, através do usufruto das subvenções porque este "meritosos politicos" foram muito prejudicados, pelo periodo de "nojo" que deveriam ter tido e não tiveram e que a todos nos "enojaram". Acredito que a breve trecho estas subvenções acabem, para o ano, porque as coisas vão apertar e de que maneira. Mas agora assistimos ao "préstimo" e à "esmolização" como garante da dependência face a outros, normalmente da esfera cristã. Outra situação curiosa, é o facto de serem usadas nas listas, nomes que saem no dia a seguir, como o João de Deus, que envergonha o nome do grande pedagogo, mas parece ser uma garantia para o partido, o dito "trunfo seco" nem que seja uma ""Sena" triste". É claro que por uns pagam todos, porque ainda acredito em Oliveira Martins, não nuns, mas no Guilherme do Tribunal de Contas. Na politica parece que valem mais os nomes próprios que os de "familia" sejam elas "politicas" ou "geneológicas". Aquela outra teoria recente, de que se o ministro não souber da área para a qual é indigitado, é uma melhor aposta, porque não é influenciável por "lobys",  eu diria que é uma "tonteria" e um atentado à nossa inteligência, para não ofender ninguém, mas a prática está a servir para tirarmos conclusões, enquanto engorda mais uns tantos lobbys e "Jacintos Capelos Regos", daquele partido que está a "Sugar a Sangue ao Coelho" . Por último, não juntemos a politica com os ditos "politicos", porque é sem dúvida uma actividade nobre e prospectiva, mas tem que ir à frente a ditar as regras, numa postura pró-activa com base na discussão, na história e evolução do homem e das sociedades, do pensamento e do ambiente nas suas mais variadas vertentes e ouçam atentamente os verdadeiros politicos como o Arq. Ribeiro Telles, o pensador Eduardo Lourenço, entre muitos outros. Vamos esperar por 2012 para ver os contornos e o rumo que tudo isto irá tomar,  não quero ser profeta da desgraça, mas "detonador" de uma viragem, não para a "esquerda" nem para a "direita" mas para cima.

ESAV...uma Escola com Vocação para o Desenvolvimento Rural


http://sosagriculturasustentavel.wordpress.com/temas/desenvolvimento-rural/
Este poderia ser o desafio para o próximo mandato dos "mandantes" da ESAV, quaisquer que eles sejam, assumindo-se como a agenda politica para o futuro próximo, colocando-nos na linha da frente no periodo pós-crise no dominio do Desenvolvimento Rural. E quem poderiamos "angariar" na ESAV para integrar esta área multidisciplinar? Todos, poderiamos ajudar na concretização deste desafio. Já quem poderia liderar um processo desta natureza, eram muito poucos, quase nenhuns. Passaria por contactos com Instituições várias, para "cimentar-se" um ganho de confiança mútuo, para além de se conhecer na primeira pessoa, as expectativas, as limitações e as perspectivas dos vários responsáveis e das várias regiões. Esta é uma área liderada por vocação por economistas, geógrafos e empreendedores, mas tem que integrar obrigatoriamente, pssoas das ciências naturais e sociais e jovens criativos. Temos que procurar exemplos, no pais no estrangeiro, que possam servir de mote, a ideias ou projectos a implementar e concretizar, por exemplo, nas Terras do Demo, que é o mesmo que dizer nas Terras do "Povo", como raiz de um sistema democrático.  Já nomei o "patrono" desta agenda, Aquilino Ribeiro, e a primeira reunião simbolicamente deveria ser realizada na sua fundação. Sózinhos não conseguimos "levar a água ao moinho", temos que estabelecer redes de informação e congregar esforços para a prossecução de dinâmicas. Esta é uma agenda que pretendo lançar a curto prazo. Mas depois temos a "politica" dos politicos. E aqui começam as entropias e os "ses". Não sou "apolitico", tão pouco independente, defendo de forma vincada os meus propósitos, que não me inibem de estabelecer contactos e  dinâmicas com os mais variados quadrantes. Se conseguir por em prática a minha agenda, antes do final do ano darei novidades.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Projecto CARDOP


O IPV / ESAV vai lançar um projecto denominado CARDOP com o intuito de dar a mostrar o trabalho técnico-cientifico que se irá desenrolar ao longo dos próximos 3 anos, no âmbito da promoção e valorização do cardo na produção do queijo DOP Serra da Estrela integrado num projecto Proder. Este é um projecto que tendo tido inicio com a parceria de um conjunto de instituições, designadamente o Instituto Politécnico de Viseu/ ESAV, o Centro Regional das Beiras da Universidade Católica e o Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra, conta também com a colaboração da Ancose, da APPACDM e está aberto à colaboração de outras institutições que se queiram juntar no futuro. Estamos a começar neste momento e esperamos até ao final do corrente ano lançar uma base digital com os objectivos concretos do projectos e os passos entretanto já realizados. Durante o decorrer da próxima semana apresentaremos a imagem que irá ser criada e desenvolvida pelo gabinete de imagem e inovação do IPV.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mais um dia pelo Queijo Serra da Estrela ou mais uma oportunidade perdida!


Fui informado, pelo colega Eng. Soares de Sousa, que a DRAPC delegação de Gouveia irá realizar um encontro sobre o jovem produtor de queijo Serra da Estrela. Como sempre a ESAV não é tida nem achada para quase nada que seja realizado ou promovido fora da cidade de Viseu. É necessário saber de quem é a culpa, se dos actores da região se de nós próprios. No caso vigente, a ESAV está a trilhar um caminho nesta área, designadamente na valorização do queijo Serra da Estrela pela mão do cardo, em conjunto com o Centro Regionl das Beiras da Universidade Católica. Temos um projecto Proder para avaliação e caracterização dos recurso genéticos do cardo e julgamos que podiamos ter um papel contribuindo para esta fileira. A nossa apresentação será realizada em Viterbo, Itália no 8th International Symposium on Artichoke, Cardon and their wild relatives, porque cá vamos apenas assistir e levar os nossos alunos para ver se há algum público. Já sabemos que santos da casa não fazem milagres, mas assim também mete dó. A trabalharmos cada um por seu lado não admira que a agricultura esteja no estado em que está. O que vale são os próprios agricultores e neste caso a mais valia dos produtores de queijo Serra da Estrela e de algumas organizações como a Ancose que vegetam neste meio. Em relação à ESAV tem que ir trilhando o seu caminho. Isto também demonstra o peso que Viseu, tem hoje na própria DRAPC. Por isso é que eu falava da importância de nos voltamos a juntar esforços com a delegação de Viseu, para que ambos possamos desenvolver parcerias úteis e frutuosas para a região, porque os seus pares ainda reconhecem méritos, senão ao todo pelo menos às partes.

Cogumelos, Contos de fadas e Natal...uma triologia Mágica!


http://www.novembro.pt/publicationList.php?gId=4
Embora o Natal seja visto como um feriado cristão, a maioria dos símbolos e ícones que associamos às celebrações de Natal são derivados das tradições xamânicas, dos Povos Tribais da Europa Setentrional. O Natal marca o solstício de inverno, no hemisfério norte, um período em que os xamãs, realizam rituais de passagem para um novo ciclo anual. Os rituais incluíam o consumo de um cogumelo sagrado, um cogumelo branco e vermelho conhecido como Amanita muscaria, que ilustra o imaginário de muitas crianças em livros de contos de fadas, associados com magia, duendes e a floresta. Estes cogumelos foram usados na antiguidade pelos xamãs para fenómenos de introspecção e experiências transcendentais. O cogumelo Amanita necessitava ser seco antes de consumir para reduzir a toxicidade do cogumelo enquanto aumentava a potência do seu efeito. Nas suas jornadas xamânicas, ele viajava, em transe, num trenó de renas voadoras, dando a ingerir este cogumelos às renas que adquiriam poderes mágicos, ficando com os focinhos rubrescentes e cuja urina era aproveitada como poção pelo facto de filtrar a sua toxicidade. Este poderá ser um tema para o X Encontro micológico da ESAV. Atenção estes poderes xamãnicos não são para ser replicados, nem na época do Natal nem noutra época qualquer. 

O lado SEXY da vida RuRaL...pode ser na ESAV!

Quem acha que a vida do campo é tudo menos sexy pode tentar mudar de opinião com o "Deutsche Bauernkalender 2012", um calendário onde os agricultores mostram o seu lado mais sensual. Isto são ideias que "chocam" no bom sentido e que mostram a naturalidade e a potencialidade do meio rural. Passem por lá e vejam a forma como produção de queijo é tratada, bem como outras "árduas" tarefas agrícolas. Por falar nisso, quando é que se reactiva a produção de queijo Serra da Estrela na ESAV. Não me canso de dizer que temos que valorizar a produção primária e fomentar a sua transformação e inovação para dai retirarmos dividendos efectivos. Usar o laboratório da D. Cila e da D. Maria da Luz, e saber motivar os alunos para este desafio. Chamar também os de turismo da ESTGV que por lá já passaram que eu pude testemunhar com grande satisfação. Esta é a forma inequívoca de como a ESAV pode granjear reconhecimento no próprio IPV, na cidade, na região, enfim cá dentro e lá fora. Eu não sei se somos capazes, mas não custa nada tentar... pelo menos fazer o calendário, nem que seja a preto e branco. Temos que cultivar a ideia que andar na ESAV é um estilo de vida. Mas primeiro temos que definir qual é esse estilo de vida.

ESAV... lança música em vídeo de NATAL


Só que ainda ninguém ouviu... mas tenho esperança que possa surgir na próxima semana para isso conto com a nova AE da ESAV e a equipa EP. Estamos a fazer os castings.

Eu...Manifesto-me!


Está-se a esgotar o prazo para a entrega de listas. O que não se esgota é o prazo para podermos contribuir, manifestando-nos, para o engrandecimento e afirmação de uma escola. Se quem ganhar, vai ou não usar estas e outras ideias, não sabemos, mas tentar não custa. Estamos num momento singular da nossa escola? Não, este filme já o vimos realizado por outros actores e protagonistas. Aliás, a entrada destes últimos, foi antecedida de uma enorme vaga de esperança, porque haviam conseguido "enquistar" um "grupo viral". Ou seja, era uma enorme maioria de um lado e uns meros do outro. Apenas com a diferença que esses meros, não iam a jogo. Ninguém no seu normal juízo vai a jogo apenas para perder. A não ser que seja na politica de que Sócrates e Rubalcaba são exemplos. Aliás, não é vergonha nenhuma perder-se um confronto em politica porque se faz por ciclos e a seguir a um vem sempre outro para além de que a derrota normalmente engrandece os protagonistas. Mas falemos da "nossa" politica. Da política do fazer e do que fazer. Eu diria que está quase tudo para fazer, o que podendo ser uma vantagem se pode tornar uma tarefa "hérculea" porque quem para lá vai tem que contar em primeira instância consigo mesmo. Este é um lugar onde não se privilegia a solidariedade e onde cada qual tem o seu "umbigo". Temos a atenuante de, aparentemente, estarmos quase todos do mesmo lado, mas esse é um cenário que rapidamente pode mudar. Centro-me agora em algumas áreas que considero estruturantes para justificar manifestar-me. Tudo o que fizermos tem que ter "eco" que se possa traduzir num maior conhecimento das potencialidades da ESAV e dos seus colaboradores, sejam docentes, alunos ou funcionários. Tudo tem que ser ligado com a divulgação e com uma nova imagem para fazer quebrar um ciclo e começar-se um renovado ciclo, com estas "novas" pessoas. Tem que ser discutido o papel da ESAV no IPV, na cidade, na região e no contexto nacional.
1. Na cidade, tem que ser avaliado e renegociado o papel da Quinta da Alagoa, pois este é reconhecidamente um espaço com um papel vital no contexto ecológico na cidade. É pouco, porque tem que ser também no contexto técnico, científico e cultural. A ESAV não tem que pagar se fizer dispor este espaço para usufruto público, podendo desse modo usar essa verba para a valorização do próprio espaço com ganhos inequivocos para a cidade. O exemplo do projecto da Lagoa das Garças é um exemplo disso.
2. Na região, falei há algum tempo do projecto Concelho a Conselho, em que num projecto a dois anos passariamos pelos 24 Concelhos do distrito para fazermos uma radiografia e apresentarmos planos de desenvolvimento e promoção dessas regiões em clusters devidamente identificados com as próprias autarquias e associações de desenvolvimento. A grande mais valia de um projecto desta natureza é que estaria concluido no arranque do pós-crise (2015).
3. No contexto Nacional e Internacional, usar os contactos privilegiados de alguns docentes no sentido de serem estabelecidas parcerias com outras intituições nacionais e estrangeiras, em dominios em que a ESAV e a região possam considerar vir a ser de referência.
4. Esta última presidência, não teve a inteligência, de saber lidar com a AE, e eu já tinha saudades de uma associação que fizesse algo pela ESAV. Nem tudo foi bem feito, mas os alunos fizeram mais do que o seu papel, em muitos dos casos, e permitiram que a ESAV tivesse visibilidade. Recordemo-nos do Magusto, das Janeiras, do Queijo, dos cogumelos, do mel, dos doces de abóbora e de maçã "bravo" e de tantas outras actividades que realizaram com êxito. Agora era importante dar continuidade, que muitas vezes é dificil, e se possivel acrecentar algo de novo. Não escolham o seguidismo, mas sim a inovação e a competência.
5. A ESAV tem que crescer em termos de espaço edificado e agrícola e tem a oportunidade de construir um laboratório que possa ser de referência na cidade. No espaço agrícola continuar a implementar culturas de referência para a região. A última foi o cardo, a próxima poderão ser os mirtilos e outras bagas. Porquê? porque há docentes a trabalhar nas áreas, e caso não haja tem que se promover essa ligação e colocar os docentes a trabalhar naquilo que pode interessar à região. Para tudo isto era importante reactivar a ligação a DRAPC que tão bons resultados deu no passado e que pode vir a dar no futuro.
Este manifesto vai longo, tudo o que aqui disse já foi dito em tempos neste espaço, e muito mais já foi dito e havia para dizer. Acredito que os futuros já tivessem tido estas como outras ideias, para ver se é possivel reverter um estado de coisas. Agora não esperem contar com todos e como diria alguém..."também não me empurrem!"

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Modus Operandi...

Pensei imensamente, antes de escrever estas linhas. Não para buscar inspiração, mas porque normalmente sou mal interpretado, quando saio da minha zona de conforto. Então mal por mal, digo e reafirmo aquilo que sempre disse e digo.
Finalmente, paira no ar uma sensação de alívio, porque afinal já há (ou havia) outra. No início era só uma! A do continuum, também denominada a dos "três tarolas", porque, ao que se sabe, tinha a assinatura de  três subscritores, restando saber se eram três apoiantes incondicionais ou não. Aqui, já há experiências várias, no passado, de listas com menos votos que subscritores. Mas aqui, também já temos visto de tudo. O que normalmente não vemos é alguém recandidatar-se. Será que somos ingratos para com os nosso "chefes"? Ou os nossos "chefes" deixam de acreditar nos seus "servos". Estas eleições começaram cirurgicamente, há cerca de 3 anos, aquando da eleição da então Assembleia de Representantes. Foi como limpar o "cú a meninos".  Quem tem a capacidade de "desenhar" uma Assembleia não pode ser despezado. Mas, em relação à nova, o Modus Operandi traz algo de novo? Não temos tido tempo para pensar, mas contamos com todos. Falta dizer que quantos mais melhor, independentemente da mais valia que cada um possa trazer, temos é que ser únicos, resta saber se de "unos"... se de "diferentes". Acredito, que estes sejam diferentes,...dos outros, mas ainda não sei em quê. No voluntarismo e no querer seguramente, em relação à estratégia veremos. Li com atenção, o manifesto, e infelizmente não vi nada de novo. Aliás não tendo visto o manifesto da outra, acredito que se plagiem ipsis verbis. Isto tem que ser feito à pressa e o que interessa são as pessoas e não as ideias ou os ideais. Nada mais certo no tempo que urge. Tentei que o processo fosse ao invés, mas ninguém tem paciência para discutir seja o que for.  Pediram-me para assinar? Fi-lo no pressuposto de estar a ajudar  a "quermesse da paróquia"!  Não no sentido de dar os "trastes" que já não quero em casa, mas o de não saber para é que eles irão ser usados. Aqui, sou cada vez mais, um assumido do "contra", não por princípio, vocação ou desporto, mas por opção.  Haveria muita coisa séria para discutir, no âmbito destas eleições,... mas não temos tempo!