Quando faz sol na Quinta do Nabal ao Sábado, coisa rara nos últimos tempos, é quase Seguro que faço o meu jogging, onde estimulo o físico e a mente. Também existe uma eira na Beira! mas por ora não há produção cerealífera para malhar. No meio da descava tardia e da espoldra, fala-se das relações humanas e institucionais, das formas de motivação dos subordinados e da verdade que falta nas várias formas de avaliação. O acto de julgar é dos mais difíceis e exigentes, mas se formos justos fica facilitada a tarefa, isto é tanto verdade no meio de uma vinha como numa secretária. É nesta altura em que se pedem sacrifícios a todos sem excepção, que a avaliação vai-se tornar uma ferramenta fulcral para ultrapassarmos esta fase difícil. Mas não nos podemos esquecer que esta avaliação é também interclasses. O exemplo dos gestores maravilha estão à mostra de todos. Haverá algum mérito próprio, mas à custa de muitos pequenos méritos de outros que não ficam na fotografia e de dinheiros também de outros, cujo rating, no caso da EDP e da PT, ainda está pior que o da dívida pública da República. Vamos ver onde isto pode parar...se calhar à telefónica e a uma outra Eléctrica grande que terão outros Messias de eleição. Já percebemos que existem mecanismos, como a imposição de quotas que vieram artificializar, por vezes, as avaliações podendo criar o caos pela inversão de princípios de mérito.
Pela tarde, veio-me à memória a questão da importância vital de uma estratégia ou da sua falta, seja de um País ou de uma qualquer Instituição. Considero que, para a gravidade da situação vigente, estamos demasiados acomodados. Seguramente que, esta é uma situação cultivada para alimentar interesses próprios de alguns poucos. Se falarmos no País, ouvi hoje novamente o interesse na organização de uns Jogos Olímpicos e a andar assim vamos no caminho da Grécia. Depois só nos falta sermos campeões europeus de futebol. Mas para isso nem com a ajuda de Jesus, tem mesmo que ser com a mão de Deus! Maradona? Não, do Mourinho. Aliás, a história da Ryder´s cup com a construção de novos campos de golfe de propósito para o efeito vem na mesma linha. São mais alguns campos para além das várias dezenas já existentes e parecem querer-se tornar num bem inesgotável. Era é dar-lhe com esta ideia na "Pinha". Porque o Pinho (BES) como o Coelho (Mota-Engil) estão todos no mesmo contentor, o da informação privilegiada para benefício próprio. (Por falar em golf gostava de ver o Tigger a manejar a sachola para tirar os bravos da videira com a mesma mestria do Zé. Ou ao invés ver o Zé a jogar golfe, não sei é se ele te tempo ou paciência). A história do TGV, não é um poço sem fundo, já é um Poceirão mas o que é preciso é que agora que Caia para o Coelho. E anda toda a gente a dizer que é preciso falar verdade ao... po(l)vo.
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