quinta-feira, 6 de março de 2014

O Conselho Estratégico de Viseu anuncia... Está anunciado...e agora?




http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=721450&tm=6&layout=121&visual=49

O Conselho Estratégico de Viseu defendeu hoje que a região precisa de um ensino superior forte, especializado em setores estratégicos e que trabalhe em rede com a comunidade empresarial, social e cultural… (e amanhã pode voltar tudo ao mesmo?)


No final da segunda reunião do seu órgão de aconselhamento, o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques (PSD), disse aos jornalistas que "foi claramente identificado que esta é uma região ainda desconectada", apesar de existir "alguma interação entre as diferentes entidades".

Segundo o autarca, o ensino superior foi considerado uma âncora do desenvolvimento da região, tendo sido decidida a criação do "Fórum Viseu Academia Empresas". (Esta coisa das “âncoras” assusta-me um pouco, para mim que se dado a lides marítimas. A âncora é quando quero ancorar...parar!  O que faltam são alavancas…)

Em Viseu, existem sete mil alunos a frequentar o ensino superior, a grande maioria (???) nas várias escolas do Instituto Politécnico e os restantes na Universidade Católica e no Instituto Piaget. (Esta frase não me soa feliz, mas…)

O relator do Conselho Estratégico de Viseu, Alfredo Simões, explicou que "há muitas iniciativas, quer dos estabelecimentos de ensino superior, quer das empresas e das organizações da região que permitem o estabelecimento de relações entre elas", mas "a região precisa de ir muito mais além e de se tornar uma região conetada". (Não há dúvida que o Prof. Alfredo Simões é das pessoas mais esclarecidas que conheço na região e pela qual tenho uma enorme admiração e consideração e sei o que pensa, e ele também sabe o que penso, ...não valendo isso para nada.)

"Precisamos de ser uma região em que os agentes possam cooperar entre si, trabalhar em rede, mas mais do que isso, que desse trabalho resulte uma transformação da própria região, que ela dê um salto qualitativo", frisou.

Com a criação do "Fórum Viseu Academia Empresas" pretende-se "criar condições para que a academia, os estabelecimentos de ensino superior, com os seus docentes, os empresários e as demais organizações da região possam ter um lugar de encontro e criar projetos", que eventualmente venham até a ser financiados, acrescentou.

Almeida Henriques sublinhou a importância de estimular cada vez mais o trabalho em rede, exemplificando com a área da música, em que poderá haver uma maior interação entre o Instituto Piaget e o Conservatório, e a do desporto, com uma maior interação entre a Escola Superior de Educação e o Académico de Viseu. Estes exemplos sendo importantes parecem-me muito curtos. (Os que eram mesmo importantes eram na área da inovação e da valorização dos recursos endógenos, daqueles que, revelam um enorme potencial de crescimento e, se não formos nós a fazer ninguém faz. Mas esses …tocam com outros interesses. Siga a "banda"…)

O autarca social-democrata referiu que Viseu quer ganhar mais competências ao nível do ensino superior, avançando que no próximo ano poderá abrir o curso de Arquitetura na Universidade Católica. (Não percebo qual é a novidade!)

"Estamos a fazer este trabalho também com o Piaget e com o Instituto Politécnico, para encontrarmos formas de potenciar o que temos de bom em Viseu", acrescentou.

O presidente do Politécnico, Fernando Sebastião, defendeu a necessidade de o governo tomar alguma medida de regulação do sistema ao nível das vagas, "de forma a permitir que as várias instituições que estão espalhadas por todo o território nacional possam ter a sua capacidade devidamente aplicada".

Segundo o responsável, 30% dos cursos funcionam em Lisboa, 50% no conjunto de Lisboa e Porto e os restantes 50% no resto do território.

"O interior tem apenas cerca de 17%, quer de cursos, quer de financiamento", lamentou.

A próxima reunião do Conselho Estratégico de Viseu será dedicada à estratégia para o centro histórico….

Sem comentários:

Enviar um comentário