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Ontem fui ter com o meu Amigo Vasco da Rocha Pinto, em São Pedro do Sul para ver com os meus olhos a capacidade empreendedora de um homem com a sua familia, que se orgulha de ter apenas a 4ª classe, bem tirada. Uma coisa é falarmos outra coisa é fazermos e ter à sua responsabilidade 45 pessoas e um "mar" de estufas num projecto de sucesso, muito bem delineado, mas que não foi nada fácil fazer e acima de tudo manter nestes tempos difíceis. Esta empresa é que é uma boa escola de formação na área da agricultura biológica. Já há 10 anos que ele me dizia que os alunos e formandos que queiram efectivamente aprender agricultura e queiram fazer disso vida deveriam passar por lá, e o estado que subsidiasse essa formação, se não na totalidade em grande parte. Aquilo lá, é uma verdadeira escola de Vida. O Sr. Vasco tem todo o direito de dizer o que diz, porque o faz com conhecimento de causa, seja com deputados, professores, engenheiros, agricultores ou alunos. Esta é a primeira empresa da lista das 20 com quem vamos colaborar no projecto "Ter o CEO como limite". A escola tem muito a ganhar em colaborar com empresas destas e só se sentirá realizada se podermos contribuir ainda mais para o seu sucesso. Com novas ideias, novos projectos, no campo da criação de novos produtos, transformação agro-alimentar e tantas outras áreas de futuro com sucesso. Duas ideias, uma na secagem que temos know-how outra na transformação de mirtilos, que também temos. As outras áreas virão a seguir. Iremos a curto prazo marcar uma reunião de docentes com o sr. Vasco, mas lá na empresa, para bebermos um pouco de inspiração e sentirmos o suor de quem trabalha há mais de 10 anos com um sucesso incrível, fruto de muito trabalho, inspiração e suor. Agora já os filhos estão lançados, a começar é certo mas com um "capital de esperança" muito grande na agricultura. Um obrigado, Sr. Vasco, pelas quase três horas de conversa enriquecedora e inspiradora. Agora a bola está do nosso lado e não a podemos chutar para canto.
Pois é, a ideia de negócio foi optima, o que ninguém sabe, é a forma como esse senhor explora a mão-de-obra das pessoas que lá trabalham, sem contrato, 12 horas de trabalho por dia, sem pagar horas extraordinárias, e a ganharem nem 2€ por hora e a comerem as suas marmitas sentados em caixas de frutas ou mesmo no chão!Mais um caso de enriquecimento à custa dos pobres!!O que este senhor aprecia é uma espécie de escravatura, por isso se mandou para Africa!Alerto a todos aqueles que lá pretendem passar, para terem cuidado, pois formação, não implica deformação dos nossos direitos como trabalhadores!
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