domingo, 5 de março de 2017

O meu primo Zé para além de muito boa pessoa é um excelente pescador,...e

...não "rega" como muitos deles, mas todos boas pessoas. Há aliás a história contada de um pescador que "sacou" do mar um candelabro do séc. XIV....mas com as velas acesas, ao qual foi aconselhado "apagar" as velas para ter o mínimo de credibilidade....
Agora, a descrição do Zé Furtado revela toda a realidade e emoção desta pescaria...nada regada e bem real...Muitos dos parabéns...fico a aguardar pelo próximo robalo cozido....com a gordurinha que o MEC tão bem descreve! A propósito o MEC foi hoje o diretor do Público, no seu aniversário, que terei todo o prazer em lê-lo com cuidado e atenção.

"Em anexo envio fotos do peixe que tirei ontem em Moledo. O animal pesa 4 kg e tem de comprimento 73 cm. Estava ao telemóvel quando vi a cana a vergar toda, mas, sinceramente, sempre pensei que fosse um pau/lixo porque o movimento foi tão lento que não parecia peixe. Quando comecei a recolher alinha notei um peso morto e só quando o animal chegou à última onda é que senti um puxão e aí não tive dúvidas que era peixe e jeitoso. Posso estar enganado, mas desconfio que perdi também um peixe jeitoso na segunda cana. Estava a recolher a linha e sentia um peso morto a fazer força e parei por momentos. Estive na expectativa por uns minutos e de repente soltou-se o que estava preso. Seria a chumbada enterrada? De facto, não sentia peixe a bater. Logo que se proporcione, vou tentar tirar outro cabeçudo como o de ontem.  Como podes verificar, tens um primo multifacetado"




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