domingo, 14 de outubro de 2018

Leslie...nome de Furacão...de "alguém que aluga"...


O sistema de nomeação de furacões tem uma história longa e complicada. Originalmente, eram dados aos furacões nomes de santos que seriam homenageados no dia em que ocorreu. Mais tarde, as posições de latitude e longitude foram utilizadas no processo de nomeação. Este sistema provou ser muito confuso, por isso, em 1953, os meteorologistas começaram a usar nomes atribuídos pelo Centro Nacional de Furacões. Actualmente, os nomes de furacões são determinados pela Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra. A OMM é responsável por actualizar as listas das seis regiões do mundo. Para tempestades do Atlântico, o Centro Nacional de Furacões criou seis listas de nomes de furacões que são mantidos e actualizados pela OMM, através de uma comissão de voto internacional. As listas contêm os nomes em Francês, Espanhol, Holandês e Inglês, porque "os furacões afetam outras nações e são controlados pelos serviços públicos e do tempo de muitos países", segundo a NOAA. As seis listas são mantidas em constante rotação. Porém, se um furacão é especialmente devastador, como o Katrina em 2005, é realizada uma votação para determinar se seria inapropriado usar o nome novamente. Se o nome é retirado da lista, outro nome é seleccionado e votado para substituí-lo.
O Furacão Leslie foi o terceiro maior a chegar à Península Ibérica desde que há registo. Antes disso passaram por Portugal, em 2005, o furacão Vince e a tempestade de 1842.
A queda de árvores é uma das principais ocorrências com consequências que podem ser gravosas. Em Viseu ocorreram a queda de algumas árvores sem grandes consequências com uma acção de limpeza muito eficaz prestada pelos bombeiros municipais e pelos serviços camarários. A queda dos exemplares na via pública não foi por negligência do Município em relação a árvores sinalizadas, mas por defeitos característicos de algumas espécies como o fenómeno de casca inclusa na Tília. São nestes momentos que muito se aprende sobre o comportamento das árvores e nalguns casos assistiu-se à queda de exemplares "irmãos" de outros que haviam caído recentemente. Curiosamente partiram-se muitos exemplares jovens pela reduzida dimensão das caldeiras e pelo facto das árvores ainda apresentarem uma folhagem densa que amplificou o impacto das rajadas de vento.













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