https://www.publico.pt/2018/10/11/economia/noticia/comissao-avanca-100-milhoes-para-apoiar-projectos-da-bioeconomia-1847166
Rita Siza
Comissão avança
100 milhões para apoiar projectos da bioeconomia
Carlos Moedas apresentou a nova estratégia para a promoção da economia
circular, "que faz parte da identidade europeia".
Entre as medidas previstas no plano de
acção de Bruxelas estão acções-piloto que abrangem a vertente científica e de
inovação (nomeadamente, um Centro de Conhecimento para a Bioeconomia), e também
o que Moedas designou como a vertente “operacional”, por exemplo para promover
a implantação de sistemas agrícolas e alimentares, silvicultura e produtos
biológicos sustentáveis, ou melhorar o aproveitamento da biomassa ou dos
resíduos.
A dotação de 100 milhões de euros
permitirá criar uma Plataforma Temática de Investimento em Bioeconomia
Circular. “As empresas têm de estar dispostas, mas como ainda têm alguma
relutância, até porque alguns investimentos podem ser arriscados, nós vamos
ajudá-las, pondo a primeira parte do investimento ou emprestando dinheiro com
uma vantagem competitiva, por exemplo uma taxa de juro mais baixa”, afirmou
Moedas.
E como é preciso “ligar um holofote”
para os projectos da bioeconomia, a Comissão vai escolher dez cidades-piloto
que sirvam de exemplo. Foi lançado um concurso e as candidaturas ainda estão
abertas.
A Comissão Europeia vai lançar um novo
instrumento de 100 milhões de euros, na forma de subsídios e empréstimos, para
apoiar os produtores e atrair os investidores para o financiamento de projectos
da chamada bioeconomia circular. Mas essa nova dotação é apenas uma das 14
medidas concretas anunciadas esta quinta-feira, em Bruxelas, no âmbito da nova
estratégia da Comissão Europeia para uma economia sustentável e responsável na
utilização dos recursos naturais.
“A bioeconomia faz parte da identidade
europeia e acreditamos que estes investimentos podem ter um impacto muito
positivo e significativo, principalmente no mundo rural, mas também noutras
áreas, como por exemplo zonas costeiras, onde existem matérias-primas ou
culturas marginais que não estão em concorrência com indústrias estabelecidas
mas podem ser aproveitadas”, explicou o comissário europeu para a Inovação,
Ciência e Inovação, Carlos Moedas.
Na apresentação da nova estratégia, que
vai entrar em vigor logo no início de 2019, o comissário lembrou a importância
que a bioeconomia já tem ao nível europeu, tanto em termos de receitas anuais —
um volume de negócios à volta de dois biliões (milhões de milhões) de euros —
como de criação de emprego, com mais de 18 milhões de postos de trabalho. O
objectivo de Bruxelas é criar um milhão de empregos verdes até 2030. Como?
Promovendo o conhecimento sobre a bioeconomia e as boas práticas e expandindo e
reforçando o sector dos produtos biológicos, disseram Moedas e o
vice-presidente da Comissão Europeia para o Emprego, Investimento e
Competitividade, Jirky Katainen.
Para ilustrar as possibilidades destes
sectores da economia circular, Moedas levou para a sala de imprensa da Comissão
alguns adereços: um cardo italiano, a partir do qual são produzidos sacos
biodegradáveis e cosméticos; e um cachecol verde fabricado na Finlândia a
partir de desperdícios da indústria de madeira — que prontamente ofereceu ao
seu colega finlandês. “É assim que mostramos o que é a bioeconomia e o impacto
que ela pode ter”, justificou o português.
Entre as medidas previstas no plano de
acção de Bruxelas estão acções-piloto que abrangem a vertente científica e de
inovação (nomeadamente, um Centro de Conhecimento para a Bioeconomia), e também
o que Moedas designou como a vertente “operacional”, por exemplo para promover
a implantação de sistemas agrícolas e alimentares, silvicultura e produtos biológicos
sustentáveis, ou melhorar o aproveitamento da biomassa ou dos resíduos.
A dotação de 100 milhões de euros
permitirá criar uma Plataforma Temática de Investimento em Bioeconomia
Circular. “As empresas têm de estar dispostas, mas como ainda têm alguma
relutância, até porque alguns investimentos podem ser arriscados, nós vamos
ajudá-las, pondo a primeira parte do investimento ou emprestando dinheiro com
uma vantagem competitiva, por exemplo uma taxa de juro mais baixa”, afirmou
Moedas.
E como é preciso “ligar um holofote”
para os projectos da bioeconomia, a Comissão vai escolher dez cidades-piloto
que sirvam de exemplo. Foi lançado um concurso e as candidaturas ainda estão
abertas.
P.S. esta publicação no blogue foi escrita com a fonte CARDO.
P.S. esta publicação no blogue foi escrita com a fonte CARDO.
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