Estamos prestes a iniciar um novo ano lectivo. Este é o momento ideal para se lançar os objectivos e nós queremos que este seja o ano de afirmação do curso de Ecologia e Paisagismo e para isso temos que nos envolver todos de uma forma dedicada e inovadora para tentar vencer preconceitos e limitações e não nos encostarmos às desculpas e sucessivos adiamentos. No presente ano lectivo após a primeira fase contamos com um total de 13 alunos, sendo a meta de 20 alunos um objectivo fulcral para formarmos uma "equipa" que quer crescer com passos seguros e longevos. Este é o momento de actuar e eu como Director de Curso terei de motivar docentes e alunos a darem o seu máximo. Usar os vários projectos em curso para os alunos mostrarem as suas vocações, aprofundar as parcerias que se iniciaram no ano transacto com outras instituições de ensino e planear um conjunto de seminários e fóruns de discussão ao longo do ano com temas actuais numa perspectiva inovadora. Procurar inovar com recursos limitados e discutir abertamente o rumo que pretendemos seguir. Vamos começar por aprovar o logótipo do curso, concebido pelo designer Dr. Paulo Medeiros e que pretende ilustrar os conceitos por quais nos debateremos e que se possa constituir como um marco simbólico. A concepção do novo logótipo teve por base a criação de uma imagem de sobriedade e equilíbrio estético, associada ao território e paisagens nas suas mais variadas vertentes e aos recursos naturais e endógenos numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. Implícito na imagem consta a utilização das novas tecnologias relativas aos sistemas de informação geográfica e a perspectiva da eco-inovação, na forma de interpretar e recriar a paisagem. A ecologia reflecte-se nas várias tonalidades de verdes que traduzem as ambiências de diversos tipos de habitats, atendendo ao equilíbrio dos ecossistemas, à conservação da biodiversidade e dinâmicas das populações e comunidades bióticas. A todos desejo um óptimo ano lectivo e estarei aqui para "dar o corpo às balas".
domingo, 19 de setembro de 2010
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Olá meu caro amigo,
ResponderEliminarQuero começar pelo fim do seu comentário e deixar também aqui a todos os Docentes e alunos, um bom inicio de ano e que mais uma vez se arranjem as armas e as ferramentas necessárias para prepararmos mais jovens para esta realidade de podridão e de maldizer. Parecem palavras duras e frias mas são a realidade que muitos dos nossos jovens, como eu a quando da saída da faculdade, encontrei no mundo que me diziam justo e com oportunidades em cada esquina. A anos que as procuro e apesar de não me lamentar, pois faço o que quero e na área que quero, devo dizer que é muito difícil equilibrar o que se espera da realidade com a realidade em si. Ainda hoje fico sem palavras ao ver como este pais trata dos seus problemas, económicos, educativos, financeiros, culturais e claro ecológico e ambientais. Apenas uma palavra LAMENTAVEL.
Não por não termos o dinheiro, mas sim por não chegar a quem quer fazer algo sem que o lucro seja o objectivo principal.
Não pela falta de meios mas sim pela forma infantil e rude como os desperdiçamos.
Não pela incapacidade das pessoas que formamos, mas pelos grupos que se instalam e comem tudo.
Não pela falta de conhecimento, mas pelo desprezo que temos pelos nossos valores ao lado de outros.
No fundo somos vítimas de nós próprios e nada fazemos, ou quando o podemos fazer, calamos e nada dizemos.
Aplaudo a forma confiante e viva como passa a mensagem a quem o segue e a quem se interessa pela sua escrita e acredito que só assim é possível fazer algo e acreditar em algo. Gostava de ver mais pessoas a não baixarem os braços e a lutarem pelo que está mal e deve mudar, mas no fundo o Português quando vê que pode encher o bolso, deixa o seu objectivo e crença e vira costas a tudo.
Com esta realidade que mensagem devemos passar aos que começam? Que tudo estará bem e depois eles encontrarem uma realidade que para se mostrarem terão de fazer o que sempre criticaram e nunca acreditaram? Que escola de vida, ou mesmo que vida deverá ser a escola?
Mais do que as minhas palavras existe uma realidade que sempre encontrei na minha vida e um Sr. de seu nome J. Douglas afirmou: «O mundo ri dos homens de génio enquanto vivos e adora-os depois de mortos»