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Os alunos da ESAV estão de parabéns por terem levado o nome do seu projecto Biopellets e concomitantemente o da ESAV, à primeira página do jornal do Centro. Aleluia, lá vamos aparecer no Boletim informativo. Já estava com saudades! Ao que percebi esta candidatura foi estimulada pela professora de marketing, Eng. Lúcia Pato, e em termos de know-how pela Eng. Cristina Amaro da Costa. Por esse facto estão todos de parabéns. Mas este é apenas um principio, bom é certo, mas que precisa evoluir e muito, e não ficarem deslumbrados com o êxito momentâneo. Desde o dia das emoções já conheceram alguns dissabores, como a retenção sob imposto de uma parte significativa do prémio e após uma breve pesquisa na internet, perceberam que o nome forte do projecto "biopellets" já está muito explorado, desde o Brasil, à Suécia, passando pela Alemanha, etc. Estes factos consumados, podem à primeira vista hipotecar o avanço da ideia, mas numa outra perspectiva podem, eventualmente, ajudar a criar sinergias com estas empresas já existentes no estrangeiro e fazer com o que o projecto possa avançar mais rápido e de uma forma mais consequente, evitando cometer erros que, outros que já vão mais à frente, tenham cometido. Qual um dos méritos do Biopellets.Portugal que deve ser explorado? Assentar a busca da matéria-prima, exclusivamente em desperdicios agro-florestais, que evitem a necessidade de "queima" nos próprios campos, e consequente desperdício, mas que essa queima possa ser realizada efectivamente para aquecimento de lares ou produção energia. Por outro lado, não menos importante, a partir de matos florestais que ajudem a preservar as matas e a floresta com reduzida quantidade de biomassa, limitando desta forma a fonte de ignição e consequentemente o número de incêndios no periodo estival. A ideia conceptual, apesar de "lírica" necessita ser avaliada sob o ponto de vista técnico-cientifico e económico, para se estudar a viabilização de uma empresa deste tipo e qual a melhor localização, com que incentivos. Há um longo trabalho a fazer e procurar especialistas indicados para os ajudarem nesta fase, no próprio IPV ou fora dele, e saberem manter as coisas "nos segredos dos deuses". No fundo trata-se de uma forma de salvar o planeta "Save the planet", com formas inteligentes de optimizar a obtenção de matéria-prima para o consumo energético "safety energy". Ao nível da concepção da imagem acredito nos dotes e na boa vontade do Paulo Medeiros, designer do IPV para os ajudar na criação da marca.
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