Temos que aprender com os nossos erros, não colocar os ovos todos no mesmo cesto e não gastar "cartuchos" desnecessariamente, sob meio de hipotecar iniciativas futuras, pois sabemos que as coisas se vão fazendo, são à custa do esforço e dedicação de muitas gente, alunos, docentes e funcionários inclusivie, e que se não tirarmos daí quaisquer dividendos, os proventos não justificam o esforço e o envolvimento. Todos conhecemos os ímpetos do jovens, e então dos nossos, que são de louvar, mas temos que ser mais disciplinados e não deixar ao livre arbítrio, o sucesso ou o insucesso das coisas. Podemos reduzir, de forma significativa, os graus de liberdade e a probabilidade de não termos o sucesso pretendido. Isto serve para alunos, mas também para docentes. O que se nota é que pouca gente confia em muita gente. Ou melhor dizendo! por cá, cada um confia só em si mesmo. Alguém tem que dar um passo em frente e suscitar esta confiança de forma transparente e aberta. Ouço docentes a dizerem que não se envolvem com as actividades dos alunos. Uma atitude perfeitamente admissível e compreensível, com as suas vantagens e o seu revés. Há outros, que tentam servir de "goma" que aglomere interesses e anseios, entre uns e outros, com prejuízo de ainda outros. E há ainda muito mais! Todos agindo de modo diverso, podem desempenhar os seus papéis sem hipotecar as suas condutas ou desvirtuar os seus modos de agir e pensar. Mas alguém terá que coordenar uma equipa tão dispar. Isto não é um sermão, eu não tenho, nem pretendo ter a imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira, nem nós somos peixes (o roncador, o pegador, o voador e o polvo), tratam-se apenas de meia dúzia de linhas numa lógica de "picar" como o ouriço, para usufruirmos do prazer do seu fruto!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Sermão de São Martinho aos "Ouriços"... do mar!
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