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Embora o Natal seja visto como um feriado cristão, a maioria dos símbolos e ícones que associamos às celebrações de Natal são derivados das tradições xamânicas, dos Povos Tribais da Europa Setentrional. O Natal marca o solstício de inverno, no hemisfério norte, um período em que os xamãs, realizam rituais de passagem para um novo ciclo anual. Os rituais incluíam o consumo de um cogumelo sagrado, um cogumelo branco e vermelho conhecido como Amanita muscaria, que ilustra o imaginário de muitas crianças em livros de contos de fadas, associados com magia, duendes e a floresta. Estes cogumelos foram usados na antiguidade pelos xamãs para fenómenos de introspecção e experiências transcendentais. O cogumelo Amanita necessitava ser seco antes de consumir para reduzir a toxicidade do cogumelo enquanto aumentava a potência do seu efeito. Nas suas jornadas xamânicas, ele viajava, em transe, num trenó de renas voadoras, dando a ingerir este cogumelos às renas que adquiriam poderes mágicos, ficando com os focinhos rubrescentes e cuja urina era aproveitada como poção pelo facto de filtrar a sua toxicidade. Este poderá ser um tema para o X Encontro micológico da ESAV. Atenção estes poderes xamãnicos não são para ser replicados, nem na época do Natal nem noutra época qualquer.
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