A indústria nuclear gera resíduos tóxicos radioactivos, que precisam ser descontaminados assim como os efluentes libertados para o ambiente. A descontaminação de radionuclídeos é actualmente realizada utilizando métodos físico-químicos que são dispendioso, e que podem produzir resíduos tóxicos secundários para além de não removerem completamente o 14C. Cientistas em França relataram uma nova microalgas verde autotrófica verde chamado Coccomyxa actinaabiotis nov sp., isoladas a partir de um local nuclear-radioativo, e que é extremamente radio resistente e acumula fortemente radionuclídeos, incluindo 238U,137Cs, 110mAg, 60Co, 54Mn, 65Zn e 14C. No período de uma hora, a microalga revelou-se tão eficaz como os métodos físico-químicos convencionais de permutadores de iões para purificar efluentes nucleares. Este organismo pode vir a ser usado para complementar os protocolos de descontaminação existentes na indústria e também para a limpeza de água acidentalmente contaminada.
A foto é de uma espécie do género Coccomyxa.
C Rivasseau et al., Energy Environ. Sci., 2013
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