Este código criado na década de 1980 por David Bradley, um dos engenheiros da IBM que se tornou um "icone cultural" , está muito em voga no últimos dias na ESAV. E qual a razão? Porque ao que parece um "douto" da Escola, lembrou-se de intitular uma comunicação enquadrada nos caminhos do futuro da Viticultura e Enologia com esta triologia. Relembro quando o Luis Leocádio, organizador deste congresso, me abordou de uma forma preocupada porque, o título da minha comunicação, entretanto enviado por mail, havia sido desformatado e transformado em siglas. Julgo até que, mais preocupado terá ficado quando lhe respondi que o título era mesmo assim. Qual o propósito? Testar os limites da organização ou do orador? As duas coisas. Por um lado ver até que ponto a organização aguentava a parada e confiava no docente. Por outro lado, esperar poder ter algum tempo para preparar de raíz uma comunicação cuja fasquia está alta. Mas não contente o jovem Leocádio julgou oportuno afirmar a um jornalista da Gazeta Rural, no âmbito da divulgação do evento, que será uma comunicação na qual se deposita grande expectativa. Não vou então desvendar o que me passa pela cabeça neste iniciar da comunicação para não preocupar a organização que, terá seguramente já muito com que se preocupar. Vamos apenas desmistificar o título. O Ctr+Alt+Del correspondem aos comandos com que todos os dias início o meu trabalho sobre o qual aplico a minha password. Mas podem igualmente corresponder às palavras ConTRolar, ALTerar e DELete (apagar) que se aplicam ao património genético vitícola e enológico das videiras e leveduras que contribuem para o produção e valorização de um outro ícone cultural, o vinho. Para tudo isto usa-se também uma nova vertente da ciência, a Bioinformática, que poderá e deverá ser cada vez mais "Ecoinformática". No fundo usar esta ferramenta para uma produção mais sustentável e até amiga do ambiente. Curiosamente, Viseu contribui com vários programadores Bioinformáticos que desenvolvem os seus trabalhos no Biocant, um dos expoentes nacionais na área da biotecnologia, com a vantagem de poderem estar a trabalhar diariamente em casa e contribuirem directamente de Viseu para o Mundo Científico. Quanto ao .eu do título, sigla de europeu, em detrimento de pt, irei referenciar uma pesquisa feita sobre as proteases aspárticas da Vitis vinifera e qual o seu potencial de aplicação no que respeita, designadamente, às mudanças climáticas que estamos a assistir. Por hoje já pensei no primeiro Slide e para isso agradeço desde já a colaboração do Designer de serviço, Paulo Medeiros. Amanhã se verá de onde virá a inspiração! Já me esquecia que este foi o título igualmente sugerido por mim para a designação da empresa da minha irmã, na área do ConTRolo DE ALimenTos.
terça-feira, 18 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Sol no NABAL
Quando faz sol na Quinta do Nabal ao Sábado, coisa rara nos últimos tempos, é quase Seguro que faço o meu jogging, onde estimulo o físico e a mente. Também existe uma eira na Beira! mas por ora não há produção cerealífera para malhar. No meio da descava tardia e da espoldra, fala-se das relações humanas e institucionais, das formas de motivação dos subordinados e da verdade que falta nas várias formas de avaliação. O acto de julgar é dos mais difíceis e exigentes, mas se formos justos fica facilitada a tarefa, isto é tanto verdade no meio de uma vinha como numa secretária. É nesta altura em que se pedem sacrifícios a todos sem excepção, que a avaliação vai-se tornar uma ferramenta fulcral para ultrapassarmos esta fase difícil. Mas não nos podemos esquecer que esta avaliação é também interclasses. O exemplo dos gestores maravilha estão à mostra de todos. Haverá algum mérito próprio, mas à custa de muitos pequenos méritos de outros que não ficam na fotografia e de dinheiros também de outros, cujo rating, no caso da EDP e da PT, ainda está pior que o da dívida pública da República. Vamos ver onde isto pode parar...se calhar à telefónica e a uma outra Eléctrica grande que terão outros Messias de eleição. Já percebemos que existem mecanismos, como a imposição de quotas que vieram artificializar, por vezes, as avaliações podendo criar o caos pela inversão de princípios de mérito.
Pela tarde, veio-me à memória a questão da importância vital de uma estratégia ou da sua falta, seja de um País ou de uma qualquer Instituição. Considero que, para a gravidade da situação vigente, estamos demasiados acomodados. Seguramente que, esta é uma situação cultivada para alimentar interesses próprios de alguns poucos. Se falarmos no País, ouvi hoje novamente o interesse na organização de uns Jogos Olímpicos e a andar assim vamos no caminho da Grécia. Depois só nos falta sermos campeões europeus de futebol. Mas para isso nem com a ajuda de Jesus, tem mesmo que ser com a mão de Deus! Maradona? Não, do Mourinho. Aliás, a história da Ryder´s cup com a construção de novos campos de golfe de propósito para o efeito vem na mesma linha. São mais alguns campos para além das várias dezenas já existentes e parecem querer-se tornar num bem inesgotável. Era é dar-lhe com esta ideia na "Pinha". Porque o Pinho (BES) como o Coelho (Mota-Engil) estão todos no mesmo contentor, o da informação privilegiada para benefício próprio. (Por falar em golf gostava de ver o Tigger a manejar a sachola para tirar os bravos da videira com a mesma mestria do Zé. Ou ao invés ver o Zé a jogar golfe, não sei é se ele te tempo ou paciência). A história do TGV, não é um poço sem fundo, já é um Poceirão mas o que é preciso é que agora que Caia para o Coelho. E anda toda a gente a dizer que é preciso falar verdade ao... po(l)vo.
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
Formação em série ou Formação à séria
Depois de mais um devaneio futebolístico, entremos na onda regular deste pasquim, o de contribuir para a levantamento de processos, desenho da solução, implementação e formação, pelo menos na teoria são estes os nosso objectivos. Temos de continuar a fazer um esforço por forma a tentarmos apanhar a onda ( lá estou em com as minha reminescências da orla). Esta crónica resulta de uma conversa tida hoje pela manhã com um amigo que se veio inscrever no congresso de viticultura e enologia a realizar-se nos dias 28 e 29 de Maio e uma conversa tida off the record com a Presidente do Conselho Científico, a propósito de divulgação e formação científica. Queixava-se este pequeno produtor que a ESAV tem obrigação de prestar um serviço público com formações de cursos breves no campo da viticultura e enologia para o grande número de candidatos que seguramente acolheriam com bom grado esta iniciativa. Julgo eu que o curso de licenciatura a vigorar, os CET da área e mais uma ou outras acções que se desenvolvem ao longo do ano são suficientes para dar resposta a estes anseios. Contudo, há que adequar os horários, usar a figura da disciplinas isoladas e acima de tudo fazer uma boa divulgação sem acarretar grandes custos. No fundo com o esforço que actualmente despendemos fazermos mais e melhor. Não me parece difícil. Quem fala esta área fala de outras como a Florestal. Não me parece que uma Escola Agrária inserida no Dão-Lafões que não consiga fazer ver que estes são dois troncos fundamentais do mosaico agro-florestal, algo se passa e é preciso ir ao fundo da questão perceber as causas por forma a inverter a situação. Ainda mais nesta sofreguidão dos CET em série, aproveitar para dar formação àqueles que efectivamente querem aprender e pode ser que os outros vão por arrasto ou simpatia. Em relação à conversa tida com a Presidente em que os docentes da ESAV poderiam dar palestras vocacionadas para os colegas mas também para o público em geral, fazendo mostrar o papel que podem ter nesta sociedade, era uma ideia que não devíamos abandonar e que o mestrado de QTA tem prestado um óptimo serviço. Sei que o trabalho burocrático do Conselho Científico tem sido mais que muito, mas assim que houver alguma trégua, deveria inciar-se este ciclo de conferências e palestras interdisciplinares e começar pelos mais aptos e qualificados para darmos o mote para o interior e também para o exterior. Vamos ver se entramos na onda e temos que ter cuidado para fugirmos da zona da rebentação.
terça-feira, 11 de maio de 2010
O Futebol como Religião, o Cristianismo como prática
A caminho da Agrária para ultimar o dia de trabalho, assistia ao descrever do dia do Papa feito pela TSF. E as semelhanças com os dias dos grandes jogos era por demais inevitável, culminando a crónica com... vamos esperar casa cheia logo mais ao cair da tarde, onde já se encontram adeptos com cachecóis do Benfica e o CR (Cardeal Ratzinger) encontra-se a descansar na nunciatura apostólica, (como que a preparar a táctica para o grande Jogo). Esta marca CR protegida por direitos de autor, mostra a estreita ligação entre o Cristianismo e o futebol, a questão dos número 7, 9 ou 13 é um mero adereço. O Jesus como o nosso campeão só veio ajudar à missa e se este fosse 33º título do Benfica (falta apenas um) aí poderemos dizer quase em uníssono, foi a conta que Deus fez. Como se não bastasse emseguida ficou o Domingos(dia santo) com a equipa da cidade dos Arcebispos. Mas vamos ter em atenção que o Pinto da Costa e a Fernanda (FCP mas ao invés) não irão ficar quietos e poderá que o feitiço se vire contra o feiticeiro e para o ano tenhamos o Papa Bento a ganhar o campeonato. Estamos a assistir a um voltar da história, com o futebol e a religião a encarnarem a enorme revolta que vai seguramente dentro de muitos de nós, nestes tempos difíceis que se avizinham. Contudo, esta história precisa de ser reinventada para que não caíamos em tentação, livrai-nos Senhor Amén.
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domingo, 9 de maio de 2010
Com ou sem MAQUILHAGEM
Nos útimos dias temos assistido ao evoluir da situação económica e social da Grécia e em suma de toda a Europa, e dos fenómenos de natureza vulcânica na Islândia. Parece que, quer a sociedade quer a natureza se estão a revoltar sobre a situação de fragilidade e falta de solidariedade observada entre os países do Velho Continente. Os alemães e mesmo os eslovacos não confiam nos gregos. E provavelmente nem uns gregos nos outros, sendo que hoje muitos dos gregos não são gregos, pois só em Atenas há mais de 2 milhões de imigrantes, muitos ilegais. E os Ingleses apelidam-nos a nós e a outros de PIGS e GIPSY, brincando com as palavras e até com os sentimentos, porque eles são impolutos. Os Islandeses esses, assistem impávidos ao explodir do seu vulcão que nem me atrevo a pronunciar o seu nome, ou por outra, chamemos-lhe FINAL (França, Inglaterra, Alemanha e Luxemburgo) já agora também a brincar com as palavras. Mas no fundo o que estamos a assistir é à falta de líderes carismáticos, de referências históricas e não nos esqueçamos que a história repete-se um pouco ao jeito das modas. Esta aparente análise da política e da economia que é global, como diria o Bart Sympson, tem alguma intenção de enquadramento regional, ao nível das pessoas e das suas instituições? Apenas no campo das parábolas. Para a sobrevivência das instituições temos que praticar a solidariedade e cobrir rectaguardas uns dos outros por forma a obviar algumas das fraquezas de cada um. O Homem de forma intuitiva esconde as suas fraquezas e por vezes actua de forma maquilhada, e temos frequentemente a sensação de já termos assistido àquela cena ou forma de representar. Hoje, numa sociedade ou numa instituição não existem nem pessoas nem departamentos "pigs", não há "alemães nem gregos" há a "europa" no seu todo, até para bem dos que se consideram "alemães". Mas temos que estar atentos. Porque neste momentos, em que quase todos temos a consciência da delicadeza da situação, podem surgir novas fracturas. Para evitarmos temos que estar atentos ao sinais vitais e alguém que lhe tome o pulso. O que faz comandar a sociedade são os verdadeiros líderes e esses têm que saber transmitir "coração". Porque se começam a existir rupturas a esse nível não se designam fracturas mas é o colapso.
GII... What a shot!
O ténis tem destas coisas. Quando pensei nesta crónica iamos no terceiro set embalados para a vitória do Frederico Gil. E as coisas inverteram-se quando muitos, como eu, acreditavamos que esta era a primeira vez que um português is à final do Estoril Open e fazer como o Mourinho. As finais não são apenas para jogar...são para ganhar! Houve um sinal que, foi a segunda vez que assisti neste open e marcou uma viragem clara no decorrer do jogo. O Frederico quando estava por cima aplaudiu um "passing shot" à linha do Alberto Montañes. A outra vez foi o Alemão que jogou com o Frederico na primeira ronda, em que uma bola considerada fora pelo árbitro o Alemão a deu como boa. Uma atitude louvável e desportivamente correcta. O que têm em comum estas situações. Quando estamos na "mó de cima" e baixamos a guarda, perdemos capacidade de concentração e se estamos a jogar perto do limite, faz toda a diferença. É precisamente aqui que poucos não falham e o Mourinho é um deles! No meio de todo este cenário, existiram algumas imagens que gostaria de comentar. Uma primeira tem a ver com o título da crónica: What a Shot! Trata-se de uma pequena bandeira empunhada por muitos espectadores à medida que as jogadas do Gil empolgavam a assistência. O que era estranho é que parecia uma manifestação de apoio ao jogador Espanhol, pois ao longe pareciam bandeiras Espanholas (mas não Catalãs, é verdade!). Possivelmente quem desenhou aqueles elementos nunca teria pensado que a final seria entre um Espanhol e um Português. Mas pelo seguro faria essas bandeiras em verde e vermelho que dava para todos os casos e sempre a nosso favor. É um pormenor mas que denota que por vezes não se pensa em tudo. Fez-me lembrar a visita com os alunos da ESEV e da ESAV, mais uma iniciativa conjunta, em que eu e o Prof. Pedro Ribeiro apelávamos as formas e cores das plantas que ditaram o seu sucesso ao longo da evolução. Temos que estar atentos aos sinais e na natureza como na sociedade normalmente não entram em contradição. A propósito de sinais, o segundo exemplo foi o dos chapéus, o boné desportivo já deslavado do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa e o de cow-boy do Drº Isaltino Morais, a destoarem do típico chapéu de jogo de ténis, que ilustram bem a personalidade de quem o carrega, porque chapéus há muitos… Let´s go Gil.
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sexta-feira, 7 de maio de 2010
As forças de TENSÃO-COESÃO
Da natureza vêm muitos dos exemplos que podemos aplicar e explicar o dia a dia em sociedade, a vivência e por vezes a sobrevivência das Instituições. Tinha prometido a mim mesmo não falar muito mais de Instituições mas desenvolver as tais ideias e projectos de futuro. Mas permitam-me que de uma forma construtiva, como aliás tenho sempre tentado, fazer uma análise de relação de asepctos físicos e biológicos para explicar tensões, coesões e limites. As plantas geram uma força motriz para elevar a seiva bruta, através do fenómeno de evapotranspiração, que tal como nós conhecemos é um processo que se gera por trabalho. A subida da coluna de seiva, que alimenta toda a estrutura orgânica, faz-se por um conjunto de forças e movimentos em que os fenómenos de tensão e coesão mantêm o fluxo contínuo do líquido que alimenta todos os processos, mais ou menos vitais para a sobrevivência e desenvolvimento da planta. A manutenção destas forças, dependem dos limites fisiológicos dos tecidos condutores, que estão intimamente associados com as características morfológicas dos mesmos. Eu tenho para mim que em sociedade o atingir dos limites de tensão sejam eles de relações pessoais ou institucionais é por vezes um mal que gera novas forças de coesão que ajudam à manutenção da estrutura. E se não atingimos os limites nestes últimos tempos, penso que andamos muito perto e que seguramente não seria possível aguentar por muito mais tempo estes fenómenos. Com os câmbios climáticos que temos assistido nos últimos tempos, os stresses que podem vir de fora, sejam hídricos ou salinos, podem corromper as forças que, por ora, ainda são ténues mas que esperamos que em breve possam ser fortalecidas para o bem dos orgãos e da planta no seu todo. Já agora os que tiverem responsabilidade dessa acção não se esqueçam de regar a planta, porque a água das chuvas pode não ser suficiente. Ainda não falamos da espécie da nossa planta e isso poderia ser importante para caracterizar qual o mecanismo fotossintético usado, se seria C3, C4 ou CAM, mas isso ficará para uma próxima crónica.
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domingo, 2 de maio de 2010
THINK THANK
Vila Nova de Paiva foi palco de uma iniciativa louvável . O Think 2010! Uma iniciativa que nasceu do cerne de Vila Nova e usando alguns dos espaços edílicos das terras do Demo. De dentro para fora, como há muito defendo. Existem pessoas em Vila Nova com capacidade para desenvolverem projectos com impacto nacional em cujos pares se revejam. Estive na sexta-feira passada no parque botânico Arbutus do Demo a assistir a um workshop de Estética fotográfica com sala cheia. Fez-me lembrar os tempos em que desenhei o projecto efectivamente para este tipo de iniciativas em que as formações científicas, culturais ou apenas lúdicas têm neste palco um local de eleição, pena é que os políticos não acreditem. Ouviram-se comentários de que este espaco devia estar era em Lisboa. Parece que não chegam as pontes e os TGVs. Este é um espaco que faz sentido e em Vila Nova e noutras Vila Novas de Baixa densidade mas, este em particular defendo há muito que possa ser um centro ciência viva vocacionado para a biodiversidade botânica. Contamos neste caminho e com todos incluindo os de Lisboa. Que souberam animar os contos consentidos que ouvi pela noite. E que contos! com graça, sentido e humor. Agora é tempo de de dar um passo à frente. BIOMATER. Um novo projecto que desenhamos para VNPaiva. A ver vamos se levará a bom porto esta nova dinâmica em que acreditamos porque acima de tudo nasce de lá. Não podia esquecer o Prof. João Neves. Um autêntico homem dos bastidores. Não perdeu qualidades e não gosta de estar sob os holofotes. Sinceramente fez-me lembrar outros tempos... bons tempos! Pela nossa parte iremos contribuir a curto prazo com a organização de um workshop de ilustração científica sob a égide de Fernando Correia. A ver vamos se conseguimos replicar o êxito.
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Em terra de cegos quem tem olho é O REI
O propósito deste blogue não foi de molde algum, ser um espaço de Gurus ou um espaço de contestação para com uma Instituição ou os seus representantes, tanto mais que todos fazemos parte desse mesmo espaço e todos deveríamos fazer parte deste espaço de debate que se queria plural. O crescente número de críticas em redor desta temática teve a ver com uma dinâmica do evoluir de uma situação que teve o seu apogeu na última semana com as mais altas esferas e mexerem-se para encontrar alguns pontos de contacto e debate interno em prol do bem comum. Eu não faço nem pretendo fazer parte de uma esfera reservada, em cuja dinâmica não me reconheço mas que aceito como in subordinado. Nos últimos dias tenho assistido a reuniões de estratégia de investigação, reuniões de estratégia de divulgação e até algumas sectoriais. Mas parece que em todas falta algo? Confiança nos pares. E esse é um trabalho que irá demorar muito tempo, talvez até demais. Eu por mim vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para alinhar na sintonia que perfilam como ideal. Mas por hora tenho que dar resposta rápida à estratégia de divulgação há muito já planeada por outro, com visão antecipada e ferramentas à altura, e cuja dinâmica deve ser replicada por todos os cursos, CETs ou Mestrados. Vamos ao trabalho e ver se ainda colhemos os frutos este ano. A partir de agora este blogue irá virar-se definitivamente para outro lado, o das ideias, das criações e dos desenhos de projectos em especial para territórios de baixa densidade que devemos preservar e saber valorizar.
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