Un ano mas....( já estava entusiasmado em hablar gallego!)
Mais uma vez se realizaram as Xornadas de Xardineria de Galicia, neste caso as sétimas. Há três anos a esta parte não falto a uma e relembro-me vivamente algumas das apresentações que vi e ouvi, e que nos permitem recriar adaptando muitas das ideias que absorvo num autêntico papel de "esponja". Este ano não fugiu à regra e com base nos exemplos dos Jardins Botânicos de Kew ou Bordéus apresentados por José Carlos Magdalena e Cathérine Mosbach podemos recriar muitas ideias, que lanço aqui duas para já: O campo de cardo na Casa da Ínsua que permitirá fazer "smart food on" e sugerir à CMViseu que no plano de embelezamento das Termas de Alcafache, saiba usar as águas termais como fonte de embelezamento paisagistico.
Mas a surpresa científica maior viria pela mão de Niek Hazendonk, um consultor do governo Holandês que apresentou um jornalista australiano Michael Pollan (http://www.ted.com/) a falar da forma como as plantas condicionam a actuação do homem e como é que o Milho consegue manietar a actuação do homem muito por força da suposta importância do bioetanol. E pensa o homem que é ele que controla tudo, quando se sabe hoje que tem apenas 23.000 genes bastante menos que o arroz e muitas outras plantas. Em defesa de uma agriculutra inteligente e sustentável fez alusão a uma experiência no domínio da permacultura de uma quinta em que se colocavam as vacas limitadas a um prado com uma cerca eléctrica do qual se alimentavam e iam dispersando os dejectos. Passados uns dias era transportado para esse local uma "roulotte" de galinhas que iriam alimentar-se dos dejectos à procura de larvas que com 4 dias de idade estavam apetitosas. Esta actuação era fundamental para que não houvesse uma "praga" incomodativa de moscas. As galinhas iriam dispersar o "adubo" concentrado por todo o prado e fertilizar favorecendo o crescimento de novas plantas. Entretanto as outras cuja parte aérea morria iriam sofrer a decomposição das raízes por parte dos decompositores e forma novo solo. Este é um ciclo engenhoso que pode ser replicado em muitos outros casos e que demostra a importância das plantas.
Sobre as pessoas de Ourense haveria muito para dizer sobre a hospitalidade destas "Xentes". Desde o cozinheiro do Pallabarro até à sua mulher (Mari Cármen), as assistentes do hotel o guarda do auditório de ourense, ... de todos tenho uma história para contar que me faz voltar para o próximo ano. Até lá e Muchas Gracias a todos e em especial a Carlos Cárcamo o Mentor destas Xornadas!
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