domingo, 20 de fevereiro de 2011

(Re)plantear una Xardineria en OURO(ense)


Un ano mas....( já estava entusiasmado em hablar gallego!)

Mais uma vez se realizaram as Xornadas de Xardineria de Galicia, neste caso as sétimas. Há três anos a esta parte não falto a uma e relembro-me vivamente algumas das apresentações que vi e ouvi, e que nos permitem recriar adaptando muitas das ideias que absorvo num autêntico papel de "esponja". Este ano não fugiu à regra e com base nos exemplos dos Jardins Botânicos de Kew ou Bordéus apresentados por José Carlos Magdalena e Cathérine Mosbach podemos recriar muitas ideias, que lanço aqui duas para já: O campo de cardo na Casa da Ínsua que permitirá fazer "smart food on" e sugerir à CMViseu que no plano de embelezamento das Termas de Alcafache, saiba usar as águas termais como fonte de embelezamento paisagistico.

Mas a surpresa científica maior viria pela mão de Niek Hazendonk, um consultor do governo Holandês que apresentou um jornalista australiano Michael Pollan (http://www.ted.com/) a falar da forma como as plantas condicionam a actuação do homem e como é que o Milho consegue manietar a actuação do homem muito por força da suposta importância do bioetanol. E pensa o homem que é ele que controla tudo, quando se sabe hoje que tem apenas 23.000 genes bastante menos que o arroz e muitas outras plantas. Em defesa de uma agriculutra inteligente e sustentável fez alusão a uma experiência no domínio da permacultura de uma quinta em que se colocavam as vacas limitadas a um prado com uma cerca eléctrica do qual se alimentavam e iam dispersando os dejectos. Passados uns dias era transportado para esse local uma "roulotte" de galinhas que iriam alimentar-se dos dejectos à procura de larvas que com 4 dias de idade estavam apetitosas. Esta actuação era fundamental para que não houvesse uma "praga" incomodativa de moscas. As galinhas iriam dispersar o "adubo" concentrado por todo o prado e fertilizar favorecendo o crescimento de novas plantas. Entretanto as outras cuja parte aérea morria iriam sofrer a decomposição das raízes por parte dos decompositores e forma novo solo. Este é um ciclo engenhoso que pode ser replicado em muitos outros casos e que demostra a importância das plantas.

Sobre as pessoas de Ourense haveria muito para dizer sobre a hospitalidade destas "Xentes". Desde o cozinheiro do Pallabarro até à sua mulher (Mari Cármen), as assistentes do hotel o guarda do auditório de ourense, ... de todos tenho uma história para contar que me faz voltar para o próximo ano. Até lá e Muchas Gracias a todos e em especial a Carlos Cárcamo o Mentor destas Xornadas!

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