"
Era uma vez… há muitos, muitos anos
atrás, havia um parque encantado que tinha árvores muito altas e antigas e
mesmo no seu centro havia um lago mágico, rodeado de flores coloridas.
Perto dos rochedos existia uma
pequena aldeia chamada: “A Aldeia dos Cogumelos”, onde viviam muitos duendes,
muitos animais, muitas fadas, muitos elfos, muitas flores… inclusive um duende
muito meigo, esperto, atencioso, muito brincalhão, era muito pequenino mas
sabia como ajudar os seus amigos. Chamava-se Nico, vivia num tronco de um
carvalho.
Neste parque vivia o esquilo
Anacleto. Ele gostava muito de pregar partidas aos amigos. Numa manhã, quando
acordou, saiu da sua toca, olhou para o céu azul e calmo, respirou os perfumes
da natureza, suspirou, sorriu e pensou: ”Mas que dia lindo! Apetece-me ir
pregar uma partida ao doutor caracol Casquinhas.” Foi mesmo isso que ele fez.
Subiu ao ramo de um castanheiro e quando viu que o doutor caracol Casquinhas ia
a passar, para ir atender a toupeira Dentolas que estava doente, atirou-lhe com
uma batata cheia de formigas. Com tanta formiga o doutor caracol Casquinhas
ficou cheio de cócegas, começou a rir e não conseguia parar. Então foi pedir
ajuda ao duende Nico. Pelo caminho todos os animais faziam troça dele, riam-se
e o Casquinhas não conseguia parar de rir. Quando o duende Nico o viu ajudou-o
a tirar todas as formigas.
Os dois pensaram que deviam pregar
também uma partida ao esquilo Anacleto. Como o Nico tinha muitos pós,
resolveram dar-lhe um pó mágico que fizesse com que ele não parasse de
espirrar. Disseram-lhe que aquele pó fazia o pêlo ficar brilhante. Como o
esquilo Anacleto era muito vaidoso, acreditou e aceitou o pó. Foi logo pô-lo
mas, de repente, começou a espirrar. Foi para a rua, foi para o café do Sr.
toupeira Bigodes, foi para todo o lado mas não conseguia parar de espirrar.
Passado algum tempo o duende Nico e o doutor caracol Casquinhas, já com pena
dele, deram-lhe um pó que fez com que ele voltasse ao normal.
No final riram muito mas continuaram
amigos e a pregar partidas uns aos outros.
E a vida continuou calma e alegre
para todos naquele parque encantado…"
Alexandra Campos
Sem comentários:
Enviar um comentário