Sendo certo que as estratégias competitivas que promovam continuamente a inovação e o investimento na diferenciação têm um impacto no desenvolvimento sustentado dos sectores, actualmente, nas empresas, a inovação reveste-se num dos temas mais “escaldantes”, tentando-se encontrar a chave para a produzir, dado o nível de concorrência crescente e a diminuição do ciclo de vida dos produtos.
Ao falar-se de inovação, convém analisar alguns casos de sucesso, como o da Apple, uma das empresas mais inovadoras no sector das tecnologias de informação, que desde 2005 a 2009 tem sido considerada, pela revista BusinessWeek, a empresa mais inovadora em termos mundiais, à frente de outras conceituadas como a Google, a Toyota, a Sony, a Nokia, a Nintendo e a Genentech. Em anos sucessivos, tratou-se da quinta vez que a Apple conquistou a classificação máxima.
Realmente, a Apple lançou no mercado uma torrente contínua de inovações, designadamente o Apple II, primeiro computador pessoal vendido pronto a usar, a primeira aplicação comercial da interface gráfica do utilizador (no Mac), o iPod, uma máquina de comunicação digitalizada disfarçada num gravador e, mais recentemente, o iPhone, um computador portátil controlado pelos dedos, que também permite efectuar chamadas telefónicas.
Para Steve Jobs, CEO da Apple, “A inovação não tem nada a ver com a quantidade de dólares que temos para I&D. Quando a Apple lançou o Mac, a IBM gastava pelo menos cem vezes mais em I&D. Não se trata de dinheiro. O que vale são as pessoas de que dispomos, como elas são dirigidas e o que se consegue extrair delas”.
Na verdade, a competitividade sustentada baseia-se numa dinâmica constante de inovação. Esta associada à astúcia, são factores de diferenciação, não só na preferência de colaboradores, mas também de chefias.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário