Este é um projeto que é em primeiro lugar dedicado aos viseenses e à cidade, mas que pretende valorizar o cartão de visita de Viseu para os turistas. É também um projeto que será feito com a participação dos cidadãos, das escolas, das empresas, dos museus será por isso um projeto "participativo". Vamos estimular a empresas a criarem produtos direta ou indiretamente relacionados com esta temática. Já provaram chocolate de Tilia? e doce de Mostajo? e se os artistas plásticos esculpissem troncos ou restos de poda, ou máscaras como fazem alunos no Sátão orientados pelo Prof. Manuel Magalhais cujo brilhante trabalho foi exposto no IPV pela mão do Paulo Medeiros. E o merchandaising que pode surgir com empresas da região. Encaro igualmente como um projeto de enorme responsabilidade pela excecionalidade do Parque Aquilino Ribeiro e da Mata do Fontelo e pelo epíteto que a cidade já tem como "Cidade Jardim da Beira". Tenho pena de não estarem já nesta fase envolvidos os serviços florestais, pela mão do Eng. Rui Pedro, da Eng. Leontina que publicou um livro sobre as árvores de Viseu, e tantos outros que estão nesta cidade e que têm uma sensibilidade extrema para com as árvores. Conheço pessoas de Viseu que plantam árvores quando nasce um filho e esse é o maior testemunho que se pode ter para com estes elementos naturais que são a memória e a identidade de uma cidade. Temos a fortuna de termos responsáveis autárquicos e técnicos com sensibilidade para estas matérias, não apenas no departamento dos espaços verdes, mas noutros, inclusivamente no urbanístico o que é raro e que será uma enorme mais valia para o projeto e para a cidade. Vamos ouvir todos aqueles que quiserem dar o seu testemunho. Iremos procurar enquadrar este projeto com outros projetos em curso ou a lançar na cidade de Viseu. O MUV é um deles. A mobilidade e a inclusão têm tudo a ver com os percursos que pretendemos criar. Vamos unir espaços verdes na cidade através destes percursos ligando o Fontelo com a Quinta da Cruz, o Parque de Santiago com a ecopista, a Quinta do Soqueiro com o Parque Aquilino Ribeiro que funcionará como o polo central por onde passam quase todos estes percursos.... Contamos também com os nossos alunos, alguns dos quais colaboram connosco neste tipo de trabalho há mais de 10 anos dos cursos de Eng. Florestal e de Ecologia e Paisagismo, que infelizmente que já não existem na ESAV. Por isso este trabalho vem atrasado uma década, mas não podemos imputar culpas à atual autarquia, temos antes que a felicitar e dizer "vale mais tarde do que nunca". Juntar a UTAD e a Quercus não deixa de ser uma boa ideia, aliás a nossa colaboração com o Prof. Luis Martins vem de há mais de uma década, mais precisamente há treze anos, março de 2003 quando fizemos o primeiro trabalho conjunto em relação às Tilias do Rossio. Depois disso já avaliamos mais de 300 árvores em Viseu. Hoje, temos as novas tecnologias pela mão do meu colega Eng. Hélder Viana, o mentor deste projeto, que serão uma extraordinária mais valia para a valorização e integração de todo o projeto. Agora é tempo de reunir e trabalhar tornando este um projeto piloto a nível Mundial.
segunda-feira, 21 de março de 2016
Vale mais tarde do que nunca...
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ADIV,
ESAV,
Inventário do Património Arbóreo da Cidade de Viseu,
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