sábado, 5 de maio de 2018

A Ciência no Queijo e ao serviço do Queijo...A especificidade da coalhada...(III)




A diversidade bioquímica que podemos atestar nas flores de cardo, deve-se acima de tudo à proporção das diferentes formas de cardosinas que podemos encontrar, mais do que pela presença ou ausência de alguma cardosina em particular, embora isso se possa verificar. Essa especificidade na composição traduz-se numa especificidade de acção proteolítica e de actividade coagulante na qual a acção de corte nas diversas caseínas bem como a velocidade com que se verifica esta acção condicionam toda a formação da matriz da coalhada que serve de estrutura à produção do queijo. A caracterização dessa matriz pode definir-se, indirectamente, pelo aspecto do soro que servirá de base para a produção do requeijão, que é um elemento “carregado” de potencial bioactivo e que serve de “elemento de caixa” para os produtores. Não são raras as vezes que identificamos melhor uma imagem pelo seu “negativo”.

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