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Adaptação Urbana do Património Arbóreo...que dizer...
A cidade pode e deve adaptar-se ao seu património urbano, seja aquele secular que tem assistido a todas as "mutações" da urbe seja o mais recente que se planta todos os dias. Pelo urbano entende-se o património edificado e as infra-estruturas, muitas delas subterrâneas, que não sendo visíveis condicionam de forma determinante o vigor do património arbóreo. Mas também a população, o "povo na urbe", que na realidade é quem dá vida e interliga, cria redes e matizes entre os mais diversos elementos da polis. Para além das questões ambientais acrescem-se as questões culturais que "cimentam" lógicas e que podem ser determinantes para que as pessoas "adoptem" as árvores como parte do eu de cada um. Bem sei que hoje a identidade das árvores tem sido desvalorizada com o abate maciço que temos vindo a assistir, num autêntico atentado ao ambiente natural e cultural de que nos iremos arrepender daqui a poucos anos. Já não bastava o abate das árvores queimadas, ainda temos que levar com o abate daquelas que, na sua grande maioria, nos podiam proteger!
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