Ainda no âmbito do congresso do Cardo, acabado de chegar a Beja, fui visitar a exposição Poesia Muda no IPBeja, organizada pelo Museu Botânico.
De acordo com o texto introdutório da exposição, a agricultura, um sistema de gestão e produção de planntas, é a base das civilizações e as plantas são um discreto pilar da cultura humana, seja como papel, tela ou matéria corante. A pintura artística, embora recorra a inúmero pigmentos de origem animal, tem uma expressiva matriz botânica - as telas são manufacturadas a partir de algodão ou de linho, e das sementes do linho é extraído óleo para a pintura a óleo - o precioso segredo dos flamengos.
O Luis também esteve lá a deambular pela exposição, por ventura a buscar inspiração para recriar e transformar o que é cultura e conhecimento em produção com valor acrescentado, com estética e funcionalidade irrepreensíveis. Sendo que nem tudo tem que ser valor, embora tudo o que está no plano da realidade já foi sonho um dia!
A Poesia Muda e a Ciência...tem que permitir que coloques no teu trabalho algo que se assemelhe a um milagre, sempre com a máxima de Da vinci,....A Simplicidade é o último grau da Sofisticação!
Tudo isto vem a propósito de um Centro de Cultura Científica (ECHO3) assente nos princípios e ditames pelos quais nos regemos, criação, inovação, sustentabilidade, pensamento e capacidade!
Caules de Videira Carbonizados....
Múmia (pigmento acastanhado de múmias egípcias moídas)
Preto Marfim (pigmento preto de dentes de elefante)
Endocarpo de pêssego carbonizado (Pigmento preto)
Alizarina (raízes de ruiva-dos-tintureiros)
Sangue-de-dragão (Resina, pigmento vermelho, verniz)
Goma de amendoeira (Goma, aglutinante)
Gamboge (Pigmento)
Goma-adraganta (goma, aglutinante)
Goma Karaia, Resina Kauri
Mástique (óleo, resina)
Cártamo (pigmento, óleo)
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