Foi o que aconteceu com o Luís
Abrantes que, sem a obrigação de ser simpático embora não abdicando do papel de
gentleman, foi “colocando o dedo na
ferida” e acentuando a tónica de que é preciso saber onde estamos para podermos
pensar onde queremos ir, neste caso com o Cardo. Criou incómodo nalguns, mas
foi exactamente por isso e por conhecer a sua incessante e persistente forma de
actuação em prol de objectivos concretos que sugeri a sua vinda a Beja, mesmo com uma agenda de "loucos". Colocou algumas
questões incómodas, mas diria demasiado óbvias, sobre as áreas de produção do
cardo, e de que valências nos estamos a referir quando falamos de uma
multifuncionalidade tão diversa que pode ser, inclusivamente, prejudicial, por
não permitir objetivar um percurso e uma estratégia. Referi-o publicamente que, se
não conseguir convencer o Luís Abrantes acerca da validade do cardo, para mim este é
um projeto a prazo. Considero-o com uma visão “paranormal” que poucos investidores
hoje têm, até porque muitas das suas ideias só podem ser concretizadas por ele
e pela sua equipa, porque não há conhecimento científico e tecnológico que o
possa prever. Ele cria de Raíz,… o conceito, as máquinas, a história,… TUDO. O
Cardo pode ser uma inspiração, mas ainda terá que haver muita transpiração para
podermos esperar que o Luís se debruce sobre a temática com o rigor e a
assertividade que o caracteriza para provar aquilo que possam ser meras
sugestões ou feelings em relação a uma qualquer oportunidade de investimento. Temos
que estudar o nosso produto, estabelecer conceitos inovadores, saber quais os
nossos concorrentes no Mundo e como nos podemos diferenciar criando valor. O Mundo dos negócios é uma Selva e não uma Savana. Aí está que não podemos fazer de conta que estamos num Safari, a desviarmo-nos de girafas, leões e hienas, mesmo que seja em Beja (private joke). Esta
foi a mensagem que o Luís nos transmitiu de uma forma clara e inequívoca.
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