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Ontem ouvi muita gente dizer que estavam em coma há já alguns dias e outros em estado de choque, ...mas estavam todos com bom aspeto. Temos que tratar de nos pormos todos finos e começar a agir para darmos a volta a esta situação que sendo difícil não é impeditiva de fazermos mais e melhor. Até pelo contrário é uma questão de ética, de honra e de brio profissional. Pegando nas ideias do meu colega António Pinto, com as quais corroboro e pratico quase na íntegra temos que provar na prática que somos a melhor oferta tendo que fazer e não bastando dizer. Temos que saber transmitir competências aos alunos e apoiá-los, integrando-os em atividades, projetos nas aulas e fora delas. Para que no final possamos ouvi-los a eles e aos empregadores dizerem que vale a pena tirar o curso na ESAV porque os alunos são apoiados, integram projetos de investigação, possuem competências atualizadas e ajudam a produzir conhecimento, em prol de uma escola, de uma região e de um país. Não tenho dúvidas que a ESAV vai sobreviver e ter mais alunos no futuro, com sucesso escolar, mas para isso temos que fazer uma revolução tranquila do sistema de ensino e na forma como apoiamos e integramos os nossos alunos, os velhos e os novos. Temos que ter atenção aos maiores de 23 anos que entraram este ano, aos dos concursos especiais, aos dos CETs e aos das licenciaturas e saber modelar, o ensino, a aprendizagem e aquisição de competências para cada um deles, sabendo que partem de patamares muito diferenciados, mas todos seremos poucos para levar este desígnio por diante. É uma tarefa hercúlea mas possível e começa hoje mesmo.