Durante 25 séculos, Hipócrates tem personificado no ocidente, a racionalização dos filósofos, a atitude objetiva dos cientistas, a abordagem prática de Asclepius (Deus Grego da medicina) e as tradições humanas de Hygeia (Deusa Grega da saúde).
Encontra-se implícito nos seus ensinamentos, que tanto a saúde como a doença estão debaixo do controle de leis universais que refletem a influência do ambiente e da nutrição nos estilos de vida das civilizações. A saúde depende de um estado de equilíbrio de vários fatores que governam as funções do nosso corpo e mente, este equilíbrio é atingido quando o homem aprende a viver em harmonia com o ambiente externo e interno.
Hipócrates defendia que, um indivíduo bem adaptado ao seu ambiente, dificilmente ficava doente, só em casos de acidente ou epidemia. Em épocas de epidemia, aconselhava os seus pacientes a seguirem o seu estilo de vida normal, de forma a não provocar grandes distúrbios fisiológicos e psíquicos.
Para Hipócrates, o médico devia conhecer os ciclos da natureza, assim como os hábitos do seu paciente, em relação à alimentação, bebida, ocupação, e não devia nunca esquecer que um distúrbio de um órgão, corresponde ao distúrbio de todo o corpo, e “…que mesmo para curar um olho, devemos curar primeiro a cabeça e o próprio corpo.”
Os seus procedimentos terapêuticos, tornaram-no num curador de grande e inquestionável reputação, a julgar pelas palavras escritas no seu túmulo: “Aqui descansa Hipócrates, que venceu inúmeras vitórias sobre a doença, com as armas de Hygeia.” . Hipócrates terá falecido com 90 anos 460 a.C.–370 a.C o que parece denotar que fazia prática da sua ideologia.
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