O potencial dos recursos genéticos
do centro é inigualável e não é seguramente pela extensão do território mas
acima de tudo pela sua diversidade. O projeto SO+CENTRO demonstra a vitalidade e
capacidade das instituições de investigação do CENTRO e a forma como interagem
hoje numa comunhão quase perfeita na gestão de recursos e meios. Mas ainda nos
falta um longo percurso para optimizarmos todos estes recursos técnicos, científicos, culturais mas acima
de tudo humanos para colocarmos ao dispor da valorização deste território e
estarmos no CENTRO das atenções. Não precisamos duplicar meios mas sabermos
diversificar e criar sinergias. Há ainda uma distância considerável entre os
meios das universidades e dos institutos politécnicos, embora isso pareça estar
a ser esbatido por alguns exemplos brilhantes nos politécnicos. Esses casos
devem-nos servir de alento e mostrar que se nos proporcionarem mais alguns meios faremos
o nosso trabalho de um forma mais proficiente. Por outro lado, somos nós, os
Institutos Politécnicos (IPs) que mantemos abertas as vias dos itinerários
principais (IPs) quer física quer estrategicamente, porque somos nós que
conhecemos ao pormenor onde estão os recursos genéticos e o potencial estratégico
para o desenvolvimento destas regiões. Contudo, tudo isto apenas se traduz em
mais valias económicas e sociais para a região e para o País se soubermos
estabelecer e ganhar a confiança das empresas que estão no nosso território,
desde as micro às grandes empresas, nas mais diversas áreas de produção, não de
uma forma cómoda mas customizada e ajustada à realidade de cada empresa e de
cada sector. Os IPs são players
fundamentais nesta estratégia, no sentido de ligar a produção e o território aos grandes
centros de investigação. Não apenas no papel de levar e trazer, mas acima de
tudo na vocação de identificar o potencial, onde não é perceptível e perceber o que falta caracterizar sob ponto de vista científico para que com o polimento final se possa
criar valor acrescentado em consonância com os objectivos e a capacidade das empresas. Obviamente que uma parte considerável do retorno tem que ficar no
território e não se esgotar apenas em patentes, papers e comunicações. A ESAV
da sua parte tudo fará para que, no âmbito deste projeto, nem seja “SO+ um
projeto” mas que seja a oportunidade para que estejamos completamente ligados
com o tecido produtivo e não percamos a oportunidade de fazer mais
conhecimento, mas simultaneamente trazer mais valor para a região. Um dia
destes explorarei de forma mais aprofundada qual o papel da ESAV neste projeto, não pode ser SO+uma instituição.
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