... e nós temos que aprender com eles e saber como é que nos podemos candidatar, porque teríamos todo o interesse em obtermos também esse galardão. Os meus sinceros parabéns à ESEV, pela astúcia e pelo mérito. Seria bom estabelecermos contacto com a presidência da ESEV para saber como procederam para este sucesso. A propósito de méritos, o Eng. António Pinto falou com o Eng. José Paulo do pólo de Lamego que se doutorou em bioinformática no Biocant e que bom seria promovermos uma colaboração nesta área. Foi preciso irmos à Escola Alves Martins para sabermos o que é que os nossos colegas fazem. Em breve retomaremos este assunto porque temos que estabelecer e aprofundar esta colaboração. Ontem tive a reunião com a a nossa ex-aluna Sara Lopes que está a trabalhar nas aldeias ribeirinhas do Alqueva e que faz parte de um grupo de 15 licenciados que estão a trabalhar no projeto e que foi eleita num universo de mais de seiscentos candidatos...é obra! Agora tem que trabalhar para provar o mérito. Estamos cá para ajudar no que for preciso para o seu sucesso e do projeto.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Doados...?... agora mais Dotados...!
Dos equipamentos doados pela Roche Suíça sediada em Basel, graças ao empenho da colega Dulcineia Wessel, seleccionei um lote que incluem centrifugas refrigeradas, fontes de alimentação, agitadores magnéticos, leitor de microplacas, balança digital,... e já estão a uso no Laboratório de Biologia e Genética Molecular. Agora é o momento de dar utilização em prol dos projetos em curso e os que estão a caminho. Contei com a colaboração inexcedível do aluno de ecologia e paisagismo, Davide Gaião, do sr. Nogueira, o "electricista de serviço" e do Eng. Rui Coutinho e um agradecimento especial à Dulcineia que possibilitou esta cedência através de doação que agora nos torna mais dotados cientificamente.
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
A ESAV adere ao projecto Querença...finalmente!
Uma antiga aluna da ESAV, Sara
Lopes está no Alentejo a realizar um
estágio profissional no âmbito do Projecto Aldeias Ribeirinhas de Alqueva,
promovido pela EDIA S.A., que está em execução em 5 aldeias ribeirinhas
(Alqueva, Luz, Póvoa de São Miguel, Capelins e Campinho) e que consiste na
fixação de 15 jovens, todos eles com formação superior, tendo como objectivo a
criação de negócios que possam traduzir-se como mais-valias para as aldeias e a
região onde estão inseridos, potenciando os seus recursos, cultura e tradição,
um pouco à imagem do Projecto Querença que decorreu no Algarve.
Efectivamente a ESAV por via desta aluna está a colaborar com a rede de projectos que Querença lançou, lá chegará o tempo em que a própria escola ou o instituto se envolvam diretamente. Não me esqueço o tempo que investi em alimentar este projecto na região da "terras do demo" em parceria com outros, como o Dr. Alfredo Simões ou o Dr. Alberto Correia. A Sara procurou ajuda no desenvolvimento do seu projecto e nós estaremos cá para ajudar. Adivinhem sobre que planta é que ela quer desenvolver o projecto...o CARDO. Aproveito para agradecer às colegas do CEBAL por terem dado a dica e prometo em breve lá ir dar o seminário há tanto tempo prometido...provavelmente no período das férias da páscoa. Desejo os maiores sucessos para o projecto das aldeias ribeirinhas do Alqueva e prometo uma visita.
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Podemos forçar as coincidências...?
Hoje, realizou-se a reunião com os meus colegas em torno das linhas estratégias a desenvolver com base no cardo. Acredito que possa ser um novo impulso para criar uma dinâmica que se pretende incutir com a colaboração de todos, docentes e alunos. Surgiram algumas novas ideias a desenvolver que importam ensaiar e concretizar. Entretanto, surgiu um telefonema de uma estrutura que desconhecia, a "Beira Tradição" entidade certificadora de produtos da beira, que pretendem desenvolver uma colaboração conjunta. Trata-se sem dúvida uma coincidência curiosa, até pela forma como conheceram o trabalho que temos desenvolvido... via casa da ínsua. Um aspecto a salientar é que, apesar de estramos a desenvolver estudos em prol do Queijo DOP Serra da Estrela, somos primeiro reconhecidos pela concorrência, isto apesar de termos as melhores relações e de estarmos a colaborar intensamente com a Ancose e outros produtores de referência da região. Lá chegará o tempo em que seremos reconhecidos por aqueles que têm responsabilidades maiores na certificação do queijo DOP Serra da Estrela. Não temos pressa e também ainda não provamos nada, ...mas pelos vistos alguns outros andam atentos. Esta semana vamos fazer ensaios com cardos seleccionados num dos melhores produtor da região. Estou expectante para ver os resultados. Depois falaremos disso...!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Ecologia na ESAV... um EXCLUSIVO em Portugal
Hoje, tive uma reunião com um futuro candidato aos maiores de 23 anos, que veio de propósito de Lisboa para esclarecer algumas dúvidas em relação ao curso de Ecologia e Paisagismo. É um prazer para qualquer professor ou diretor de curso poder ter alunos deste "quilate". A cena que hoje presenciei foi um autêntico "deja vú" porque o ano passado tive exactamente a mesma conversa com um outro candidato licenciado em economia pela Universidade de Aveiro que é hoje nosso aluno da licenciatura em Ecologia e Paisagismo. A causa da vinda destes alunos, é uma paixão e uma preocupação pela ecologia e o facto deste curso ser único a nível nacional. Se conseguirmos realizar uma boa divulgação do curso, e começarmos a colocar os nossos primeiros licenciados no mercado de trabalho, seguramente que teremos oportunidade de vingar mais rapidamente. Foi um prazer poder ter estado com este candidato, só espero poder ter contribuido para o esclarecimento das suas dúvidas.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Estimular a discussão, a partilha e os ...sucessos à volta da fileira do CARDO!
A reunião solicitada por mim com os diversos colegas da ESAV das mais diversas áreas científicas, que nesta fase considero fundamentais para integrarem o projeto relativo ao cardo, julgo ser um momento importante para que se possam discutir linhas estratégicas, partilhar e fazer convergir ideias em sinergia e queremos todos no final usufruir dos eventuais sucessos em comum.
As grandes linhas estratégicas, envolvem a área da produção agrícola, com as inovações da propagação in vitro e da enxertia neste taxa. Associado com esta vertente teremos a questão da produção da biomassa e fazer entroncar este noutro projeto em curso na ESAV em colaboração com outras instituições do IPV e Universitárias. Numa outra linha estratégica, teremos as questões relativas aos antioxidantes, à nutracêutica e à gastronomia , que queremos trazer para o queijo DOP Serra da Estrela, através das mais diversas vias. Esta vertente está em linha com as questões da bioquímica das cardosinas e não só, que constituem uma das áreas com maior potencial no imediato. Ainda numa outra vertente temos as questões relativas ao processamento das flores como forma de obtermos extratos de maior qualidade proteolítica e de higienização. Associado temos as questões microbiológicas que interessam conhecer e avaliar os seus impactos. As questões tecnológicas relativas à produção do queijo constituem ainda uma outra via de investigação. De uma forma muito resumida podemos concluir que, sem dúvida alguma, o cardo pode assumir-se como um verdadeiro eixo estratégico a explorar sob ponto de vista científico na ESAV em parceria com outras Instituições da cidade, da região e do País. Considero que a médio prazo, podem ser obtidos resultados que nos possam ajudar a realizar novas candidaturas a projetos e desta forma obtermos maiores financiamentos. Este tem sido o grande óbice, mas temos sido perseverantes e temos tido algum reconhecimento das entidades que nos auditam, como tem sido reconhecido publicamente.
Agradeço antecipadamente a disponibilização dos meus colegas para se poder discutir estrategicamente o assunto para que possamos constituir um projeto de fileira que una os diversos departamentos, cursos e áreas de investigação da ESAV. Até terça!
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sábado, 2 de fevereiro de 2013
Um Sentimento de Perda...de Memória Cultural e Educacional
No passado 21 de Novembro deparamo-nos, no parque da cidade com o cenário da queda de um majestoso exemplar de carvalho-roble. Os danos provocados foram extraordinariamente limitados face ao porte do exemplar arbóreo. Por coincidência passei pelo parque Aquilino Ribeiro, naquele fatídico dia, mas não assiti ao vivo à "desmontagem" daquele "monumento vivo". Contudo, solicitei aos serviços técnicos da autarquia que nos disponibilizassem uma secção do exemplar para podermos fazer a sua datação. Com a ajuda do colega José Manuel Costa e do aluno de Ecologia e Paisagismo, Davide Gaião, chegamos a uma primeira conclusão que este carvalho terá entre duzentos e cinquenta e trezentos anos e que neste momento estamos a tentar perceber a evolução das taxas de crescimento deste exemplar com dados da climatologia e de alterações no próprio parque, acontecimento que ficaram "registados" nos anéis de crescimento como se de um autêntico gravador se tratasse. Dendrocronologia é um método científico de estabelecer a idade de uma árvore baseado nos padrões dos anéis em seu tronco. É estabelecida de acordo com o clima das épocas, e por isso, torna-se um grande método de datação absoluto dos climas passados. As árvores, em zonas temperadas, crescem em espessura de maneira descontínua. Verifica-se, que a largura desses anéis não é constante, variando de ano para ano em cada região de acordo com a variação das condições climáticas: quanto melhores forem essas condições tanto mais largos serão os anéis anuais e, inversamente, quanto mais desfavoráveis às condições tanto mais estreitos os anéis. Em breve publicaremos os resultados e as conclusões das análises realizadas desta que constitui uma perda assinalável do património arbóreo da cidade. Não faço ideia do destino dado à madeira deste "monumento", mas não acredito que tenha sido usado de uma forma nobre onde ficasse registada a memória de um património e de uma cidade nos seus últimos 250 anos. Perdemos a oportunidade de valorizar e embelezar um espaço cultural da nossa cidade, com a colocação de uma secção deste exemplar devidamente ilustrado e datado como testemunho de uma memória... cada vez mais esquecida!
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