quarta-feira, 31 de julho de 2013

"Cômpadre Zé"...este blogue está de férias...


A altura de férias serve para preparar a "nova temporada" que será exigente em termos de trabalho e de ideias concretas com objetivos definidos. Não iremos fazer tantas "flores" mas procuraremos ser mais consequentes com o Cardo, os produtores e o queijo serra da estrela. O objetivo para setembro será a defesa do "projeto de Tese" e em outubro o CARDOP new edition. Agora é altura de limpar o "disco duro" e procurar fazer as "atualizações do software" a bordo do Athena a mais o Cômpadre Zé ...rumo ao Sul...ao Paraíso.

domingo, 21 de julho de 2013

A flor do Cardo como Habitat privilegiado






 

 

Insua... é um dos casos únicos

A casa da Ínsua faz pelo segundo ano a colheita de flor de cardo de forma específica em colaboração com o projeto CARDOP que está a fazer a caracterização morfológica e bioquímica dos ecótipos com vista à eleição do(s) melhores ecótipos para a laboração do queijo Serra da Estrela. As imagens refletem um caso único no mundo que deve ser salientado pelo empenho dos seus responsáveis e colaboradores em conjunto com instituições de investigação (ESAV, Universidade Católica e Universidade de Coimbra), associações (Ancose) e outros produtores.
 


 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

"Amadorices" by PB

Ainda alguns querem chegar aos calcanhares dos profissionais...




Oh PB tem paciência e deixa as fotos para quem sabe...

"Queijices" by Costa






Quem tem fotógrafos destes e produtores como os nossos, nem é preciso nenhum painel para validar resultados. E ninguém traz uma broa...e um dos grandes vinhos do Dão. Tchim...Tchim...saúde como diria o João Madanelo. Isto já não é "alfaiataria de luxo", isto é de outro mundo!

"Cardo...zices" by Car(la)do

Tenho tido uma imensa vontade de escrever sobre uma multiplicidade de assuntos que me têm trespassado nos últimos tempos, mas vou para o meu recato para não ferir susceptibilidades...
Por ora, fiquemos pelas "cardozices" da Carla, a minha fotógrafa de eleição. Tenho que deixá-la fluir pelo campo do cardo para com a sua inspiração prepararmos a próxima publicação..."Cardozices".
Quando definirmos o nosso ecótipo de eleição... esta será a imagem! As restantes são fruto da sensibilidade da Carla que está a começar a entender o "desflorar" do cardo...




terça-feira, 2 de julho de 2013

"A propósito de algumas Marianices"






Apresentação pública da obra

A Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) leva a efeito no próximo dia 4 de julho (quinta-feira) a apresentação pública da obra "A propósito de algumas Marianices".
A sessão está agendada para as 18:00 horas e decorre no espaço privilegiado da Quinta da Alagoa.
A publicação estará disponível on-line no espaço da Galeria Virtual do Instituto Politécnico e Viseu (IPV), em http://www.ipv.pt/galeria.
A Galeria Virtual do IPV é um espaço de apresentação e divulgação de artes plásticas.

Este projeto virtual, de enorme alcance, pretende entrar de forma simples pelo mundo de cada um e tocar nas suas sensibilidades. Com obras de vários autores, alguns já enraizados outros em fase de implementação, esta galeria está aberta a divulgar o trabalho de todos quantos o queiram fazer, desde que, respondam a certos padrões de qualidade.

Este projeto, que teve o seu início em março de 2001, vem evidenciar que há possibilidade de realizar cultura e desenvolver processos de aproximação entre culturas, numa perspetiva de elevação e aproximação das várias sociedades humanas.

"A propósito de algumas Marianices" surgiu com o propósito de retratar a instalação do artista plástico Mariano, inaugurada no dia 18 de abril de 2013, na comemoração do dia da Escola Superior Agrária de Viseu, e que esteve patente ao público no cenário paisagístico da Quinta da Alagoa. O período da exposição coincidiu com o tempo das "Maias" e o próprio mês do "Mariano", um mês pleno de significados, sejam eles por fé, memória ou tradição, ligados ao rito da fertilidade para com o novo ciclo da natureza, à celebração da primavera e ao início de um novo ano agrícola. O projeto surgiu como uma magia natural da simbiose de vocações entre um artista que traduz a inspiração em cores fortes e formas abstratas sobre suportes materiais diversificados, numa alusão à alegria da cor, e uma instituição que promove o ensino pelo conhecimento, desenvolvimento, inovação e sustentabilidade nos vários setores da área agrícola e do território rural, e que privilegia as questões associadas ao ambiente, à ecologia e paisagem.

Ao espraiar-se pelos espaços da Quinta da Alagoa, numa espécie da Arte sobre a Arte Natural, promoveu uma fusão entre a paisagem e a obra idealizada pelo artista em espaços com vocações estéticas e naturais diversas, ao nível da luminosidade, dos contrastes de cores e formas, como o enquadramento do lago e o espelho de água, as árvores, o bosquete e a floresta, os prados e as pastagens, os pomares de macieira, a vinha, o olival e o campo de recursos genéticos do cardo. O público teve a oportunidade de desfrutar do genius loci da Quinta da Alagoa, como espaço privilegiado da cidade de Viseu com uma dupla vertente, produtiva e de preservação e valorização da biodiversidade faunística e florística, à medida que descobria e era surpreendido pelas instalações e criações artísticas, como que olhando o visível e vendo o invisível. As "Marianices" justificam que os seus ecos, cores e reflexos se espalhem pelas teias da rede virtual, num emaranhado de sensações, onde será possível apreciar e interpretar toda a obra numa lógica integrada de domínios, sensibilidades e perspetivas.

Para dar azo a esse reflexo e procurando integrar na diversidade, convidaram-se alunos e professores de diversos graus de ensino (desde o pré-escolar até ao ensino superior), individualidades e instituições "amigas", que colaboram ativamente em projetos com a ESAV, numa espécie de sintaxe em prol de lógicas, propósitos e de um objetivo comum. A riqueza das imagens, assente nos matizes, nas sombras, nas cores e nas formas, ao jeito de quem pinta sabores, asseguram que cada um possa concretizar a sua visão e interpretação, fazendo acreditar que a diversidade e a amplitude da interpretação constitui seguramente uma das virtudes que se pretende enaltecer e difundir com estas…"Marianices", à qual pela diferença e irreverência ninguém deverá ficar indiferente.

A obra é prefaciada pelo dr. Alberto Correia, conceituado investigador, antropólogo e docente, e ex-diretor do Museu de Grão Vasco.

Paulo Barracosa
Docente da Escola Superior Agrária de Viseu - IPV

Joaquim Amaral
Gabinete de Comunicação e Relações Públicas do Instituto Politécnico de Viseu