quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Votos de um excelente 2016


As flores de cardo que servem de fundo, em jeito de fogo de artificio para comemorar a entrada de 2016, foram colhidas no estabelecimento prisional do campo e aqui ficam como nota de testemunho da qualidade do trabalho realizado por uma vasta equipa e votos que este trabalho frutifique em 2016.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Ainda se usa cardo para fazer Queijo....


http://www.cienciaviva.pt/saberastu/

Sobre esta questão levantada pela Ciência Viva, numa colaboração curiosa que tem com o jornal i, de uma forma sintética tentei traduzir o papel e a filosofia do cardo nos queijos DOP.

" flor de cardo é um dos ingredientes no caderno de especificações de um conjunto de queijos DOP (Denominação de Origem Protegida), que inclui o Serra da Estrela. O cardo (Cynara cardunculus), por via das enzimas que possui (cardosinas) exerce uma função proteolítica (coagulante) específica sobre as caseínas do leite, num processo que dura cerca de 1 hora sendo aplicadas 0,2 g de flor/l de leite. Os queijos DOP são um exemplo da aplicação da biotecnologia aos métodos de fabrico tradicionais do mundo rural, que se traduz numa tipicidade e autenticidade seculares, cuja diversidade bioquímica das cardosinas avaliada no cardo permite a criação de queijos com uma textura, sabor e aroma exclusivos."

sábado, 17 de outubro de 2015

Ao Encontro da Semente...por Terras do Paraiso

Estamos todos convidados a irmos ao Encontro da Semente por terras do Paraíso...Será um belíssima oportunidade para percebermos a capacidade e o potencial da biodiversidade que as sementes encerram.





segunda-feira, 28 de setembro de 2015

30 horas depois de sairmos de Viseu...chegamos a La Plata....

...Amanhã é o dia D. Depois contaremos em pormenor...agora descansemos um pouco.

sábado, 26 de setembro de 2015

Vamos a La Plata....ao IX Symposium of Artichoke, Cardoon and their Wild Relatives...

....em nome de todos aqueles que nos têm apoiado neste projeto CARDOP e que são muitos desde Instituições de Ensino Superiores, Centros de Investigação, Instituições de Cariz Social, Artistas Plásticos e muitos, muitos amigos dos quais lembrando-me de todos não devia destacar nenhum em particular...Cada um sabe no que contribuiu para chegarmos até aqui, que ainda não é nada. 
Mas a "história" que levarei a contar assenta na investigação científica orientada pelo Prof. Euclides Pires e pela Prof. Marlene Barros, no colaboração de muitos colegas da ESAV/IPV, da Católica, do UC Biotech,  alunos meus da ESAV, alunos da Católica e do Ambiente, formandos da APPACDM, reclusos da prisão do Campo...É acima de tudo um tributo aos produtores de Queijo "Serra da Estrela"...a todos...mas muito em especial aos que têm colaborado connosco, João Madanelo e Madalena (Ancose), José Matias  e D. Maria do Céu (Casa da Insua), Carlos Lopes e Maria de Fátima (Germil). Esperamos não vos desiludir! Vamos em nome das gentes de uma região, porque infelizmente esta região ainda não nos compreende...mas a vida há-de mudar! 
Um enorme Bem haja a todos. 
Mostro o inicio o e fim da "história" ...o resto da "história" mostrarei quando vier....!





segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Depois de um Presidente de Junta "Cabreiro" e de um vereador "Vinhateiro"....

....só um deputado "Queijeiro"....isso é que era lindo, mas até agora nem presidentes de junta, nem vereadores...Seguindo este bom exemplo, para começar temos uma...."rede ovelheira"...

domingo, 20 de setembro de 2015

Porque é que na natureza as cores se relacionam com os sabores...

...temos que criar a nossa "biblioteca de sabores" para melhor interpretarmos a Natureza, os alimentos e as fontes de nutrientes essenciais, os sabores e os prazeres da vida....



"A nobreza cultiva-se desde o berço"...Isto é tudo muito lindo, mas....


Num fim-de-semana que o Dão e Viseu estão em alta, devemos enaltecer o feito, mas devemos igualmente fazer ver algumas contradições que se pagarão caro no futuro, com as alterações  climáticas, com a necessidade de manter inovação e continuar a adquirir conhecimento científico nas nossas nobres castas e práticas culturais. Já o falei num artigo de opinião na Gazeta e agora constato a realidade. Enquanto precisaram (e...ainda hão-de precisar) retiraram os dividendos pessoais de todo o património genético e conhecimento técnico-científico da Quinta da Cale e muito em particular da Eng. Vanda Pedroso e da sua equipa. Agora que o saber é de domínio público toca a tirar os maiores proventos comerciais sem redistribuir algum desse valor acrescido naquela estrutura que é um esteio da Vinha e do Vinho do Dão. Sinceramente sinto que é a altura de apoiar aquela estrutura e digo publicamente que estou disponível para a apoiar cientificamente, agora que pouco lá continuam. É nestes momentos que me vêm ao de cima o sentido de cidadania e de serviço para o bem público em prol de uma região.
A juntar a esta constatação e no vinho apenas faltava uma no queijo Serra da Estrela DOP. A EstrelaCoop, entidade de "referência" na certificação do Queijo Serra da Estrela, vem propor aos associados que vendam o queijo para os "Afamados" Pastéis de Bacalhau com Queijo Serra. Atitude "inteligente", própria de uma estrutura "inteligente". Daqui a pouco tempo os produtores de queijo da Serra da Estrela, serão conhecidos como "aqueles que produzem um queijo que serve para fazer pastéis de bacalhau"...tudo isto acompanhado com a música do Quim Barreiros... Isto é uma estratégia de Marketing de outro mundo, própria de Marcianos ou "Matarruanos". Não vale a pena estarmos preocupados com o cardo, a ovelha raça Serra da Estrela e o seu leite de excelência e os  demais primores deste ex-libris o Queijo Serra da Estrela DOP, cujo património está nas mãos dos produtores ....o sucesso está garantido nas mãos destes "gestores de imagem e produto". Ainda gostava de saber quem é que lhe dá as dicas. Vou-me embora só para não me irritar com isto...
Não dêem o sucesso como garantido, apenas com festas, lembrem-se que há países que guardam as reservas genéticas com o maior dos cuidados em bancos de germoplasma, com vista o futuro. Esta região não é só paisagem é um "Hotspot" de biodiversidade milenar...saibamos preservar aquilo que os outro nos deixaram e apostemos num melhoramento e inovação a sério. Não queremos ser apenas "seguranças" mas melhoradores com conhecimento e arte.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Sobre estas alheiras não posso falar ...por ora...provemos e vamos todos às urtigas...

...Um dia destes contaremos a história dos Fumeiros D´Amaral...da D. Fernanda...prazeres e gentes do Paraíso...De Juncais, Vila Ruiva, Vila Soeiro...enfim, Fornos de Algodres



Nunca escutei tanto silêncio...

...como na atuação do grupo 6 cordas da APPACDM (Viseu) no welcome cocktail do Congresso GLUPOR 11.

http://www.appacdm-viseu.org/notiacutecias/6-cordas-gravam-no-bsl-estudios-com-slimmy

 

domingo, 6 de setembro de 2015

O que as Rotas Dão. E esta o que Dá ou ...poderá vir a Dar...





O planeamento e criação de uma rota é um desafio de extrema complexidade pelos vários níveis de informação que envolve e pela multidisciplinaridade de áreas que congrega. Esta matriz complexa deve conseguir criar pontes de contacto a partir de onde se podem começar a definir as linhas que ajudam a cerzir o tecido geográfico, social, cultural e económico que são comuns à grande maioria das rotas e que as podem guindar ao sucesso. O padrão das nervuras de uma folha de videira, corresponde à imagem que melhor traduz os eixos que podem nutrir uma rota e definir os seus limites. Cada rota numa região, apesar da sua especificidade, poderá e deverá ter um lastro que extravase o nicho, buscando novos e diversificados domínios e sinergias sem perder a sua identidade. O desafio lançado foi que interpretasse a Rota dos vinhos do Dão que, de acordo com os seus promotores, se assume como “um ponto de partida para uma grande viagem” mas, para além disso, pretende dar a conhecer a região através dos percursos delineados e as suas vocações como a vinoterapia e o termalismo, a gastronomia, os desportos de aventura e natureza, o golfe e hipismo. Estas são as áreas que a região do Dão identificou há muito como aquelas que mais promovem e valorizam o turismo no Centro de Portugal, ou mais concretamente no “Coração” de Portugal. Outras haveria que poderiam marcar alguma diferenciação face à oferta turística concorrente, mas aí teríamos que ser inovadores e muitas vezes não há arrojo político. A região demarcada do Dão que já comemorou o seu centenário, representa hoje um vasto legado histórico e cultural que se deve assumir como elemento diferenciador na área vitivinícola, não sendo de todo contraditório com a imagem moderna que hoje pretende transmitir. É igualmente uma região com uma excelência na biodiversidade dos seus recursos genéticos onde se incluem duas castas de referência, uma tinta `Touriga Nacional´ e outra branca `Encruzado´ que se assumem como esteios de exceção que conferem uma personalidade e unicidade aos vinhos do Dão. A rota devia vincar esta valorização no sentido de testemunho, fazendo-se a título de exemplo passar pela aldeia de Tourigo, aninhada na encosta do Caramulo, com o nome da casta-magna do Dão e onde muito provavelmente terá tido a sua origem, bem como passar pelas lagaretas como exemplos desse legado. Um outro local emblemático onde a rota deverá obrigatoriamente fazer eco, pelo repositório dos recursos genéticos vitícolas e pelo conhecimento técnico-científico daqueles que há décadas trabalham em prol de toda uma região e um setor, é o Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão (Nelas), fundado em 21 de Novembro de 1946. Aliás, este seria quiçá o local ideal para a criação de um centro de interpretação de referência no Dão com todas as valências relacionadas com o setor, mas que fosse inovador, criativo e que proporcionasse uma nova dinâmica a este centro que tem sofrido um notório desinvestimento o que não deixa de ser antagónico. Um outro exemplo numa ótica completamente distinta prende-se com a vinoterapia e o termalismo. As termas de Alcafache, apesar de apresentarem um programa de vinoterapia, não são referenciadas nem integram a Rota dos vinhos do Dão, embora pudessem assumir-se como uma mais valia diferenciadora. As referências e localizações de restaurantes de excelência onde pudéssemos degustar os néctares e as iguarias beirãs poderia ser um desígnio da Rota, na qual os restaurantes teriam um conjunto de requisitos a cumprirem em prol da defesa e promoção do vinho do Dão e da cultura gastronómica da região, ajudando a promover os produtos regionais e os seus produtores numa lógica de economia de proximidade. É desejável que outras estruturas, para além da Casa da Ínsua que abre e fecha o folheto promocional da Rota, possam criar sinergias entre os vários produtos de denominação de origem ou que se incluam estruturas de referência nesses produtos, bem como no artesanato ligado direta ou indiretamente à Cultura agrícola. Há ainda toda uma questão de design, na qual confesso as minhas limitações, mas que deverá merecer uma leitura atenta para uma melhor interpretação. Existe a opção assumida de todos os roteiros terem exatamente a mesma cor e a lógica dos nomes das estruturas se disporem por ordem alfabética. Estes dois aspetos podem não facilitar a localização intuitiva das estruturas nas rotas para aqueles que sejam menos familiarizados e no fundo, são os que mais interessam. A aparente coincidência do “pantone” da Rota dos vinhos do Dão com o da Feira de São Mateus vem seguramente numa lógica crescente e politicamente assumida, de tornar a cidade de Viseu a capital do vinho do Dão. Para bem de toda uma região é preciso sabermos separar bem as águas, isto porque depois de `Feirar´ seguramente não vamos querer ´A Rotar´. Acredito que esta é uma rota em atualização constante onde outros se virão a incluir e que se quer interativa, dinâmica e competitiva para almejar os objetivos a que se propõe. Com estas pequenas referências não procuro levantar celeumas, sabendo que são as próprias estruturas que devem dizer presente e não estarem à espera que sejam convocadas para incluírem esta viagem. Também já admiti a complexidade desta realização e não posso deixar de frisar o mérito da sua criação e implementação, tanto mais que é uma área geograficamente extensa que abrange várias autarquias, associações de desenvolvimento rural de sensibilidades políticas e económicas distintas e sabemos bem as suas implicações e bloqueios. Desejo o maior dos sucessos a esta rota para bem do vinho do Dão e dos seus produtores e de toda uma região.

GLUPOR...Welcome Cocktail...moments...


First of all, 11º International Glupor organization is grateful for your presence in this congress and in particular in the city of Viseu, that has the “art” of welcoming their guests.
For this welcome cocktail at this beautiful Dão Wine Manor house we tried to show in a simple but authentic way the diversity of our gastronomy, based on endogenous gourmet products, like Dão Wine, Serra da Estrela Cheese, flues sausages, jam, mushrooms and infusions. 
For this degustation we selected one of the best, if not the best, restaurant of Viseu, Santa Luzia, and a selection of producers with gourmet products of our region, placed in the heart of Portugal, from different specialties. These producers, include Fumeiros Terras do Demo and Bioterris (Diogo and Hugo, Vila Nova de Paiva), Fumeiros D´Amaral (Fernanda, Fornos de Algodres), Casa da Insua (José Matias, Penalva do Castelo), Ancose (João Madanelo, Oliveira do Hospital), Ervital (Joaquim Morgado, Castro Daire), collaborate with Superior Agrarian School of Viseu in research projects related with food production, nutrition valorization and marketing. The last but not the least, a special reference to APPACDM from Viseu an Association related with people with disabilities that collaborate with us also in scientific research, because they are awesome in perfection with a lot of sensibility. They will present a musical performance and also their special products. Please attend in their strawberries…just unique in taste and flavor.
Dão wine is present by the Dão Regional Viticulture Commission and you will have the opportunity to taste different brands and blends of white and red wines.
Flues Demo Lands present all type of sausage of regional quality manufactured with modern equipment and technologies, while maintaining the traditional methods of manufacture. D´Amaral producer prepared a kind of sausage with urtica a plant with a long history of use as a source of medicine and food.
Serra de Estrela cheese is considered one of the best cheeses in Portugal.  Serra da Estrela cheese is normally made exclusively from raw sheep’s milk of two native species of sheep, cardoon flowers, with PDO classification.  Normally this is a soft cheese but for this degustation we selected cure cheese from Ancose and a rare old cheese from Insua with a cure of 8 month that we prepared specially for this occasion with a specific cardoon flower, that is the first time that we are taste it and we hope you enjoy it.
Bioterris brought to this welcome cocktail not only Shiitake mushrooms to be prepared alone but also some products such as sausage and jam where they are included.
To finish or during the degustation we suggest the ervital infusions, for us simply one of the best infusions that we ever tasted.

You have the privilege to contact directly with these producers to get to know more about these specialties and ask any doubt that you have. We hope you enjoy these moment that we designed especially to you and for this moment from our region and their people with love, care and soul…





















domingo, 23 de agosto de 2015

A Gazeta Rural fez 11 anos...parabéns

Para comemoração desta efeméride dei o meu humilde contributo, aproveitando por desejar mais uma década de sucesso...

http://www.gazetarural.com/index.php/pt/arquivo-de-edicoes/41-arquivo/1803-gazeta-rural-n-252-31-de-julho-de-2015

Uma mera interpretação de futuro dos nossos territórios rurais…


A Gazeta Rural que há mais de uma década anda a semear e a ver crescer o setor agrícola de vital importância nas suas mais diversificadas áreas, lançou um desafio de discutirmos o seu futuro, coisa rara nos tempos de hoje. Tenho a clara sensação que andamos, instituições e entidades, mais a reagir do que a agir numa área cujo planeamento é de vital importância para virmos a colher os frutos. É óbvio para existem lobbys que privilegiam uns em detrimento de outros em vez de procurarem sinergias. Ninguém se preocupa em pensar a estratégia de uma região, embora eu não tenha a veleidade de o fazer, mas teria imenso prazer em poder contribuir. Esta é uma proposta que me agrada e que permite discutirmos um futuro sem rede, sem promessas mas com premissas e objetivos, sabendo que hoje temos mais conhecimento que nunca e uma geração bem preparada que não digo sem igual para com o respeito dos nossos antepassados e do nosso legado cultural. A necessidade de aumentar a produção de alimento, considero que não é uma das prioridades desta região onde nos encontramos Dão-Lafões e Alto Paiva. Temos que produzir com uma qualidade inexcedível e não necessariamente aumentar produções por área, mas procurar aumentar e diversificar a área de produção para zonas hoje pouco produtivas e tornar-nos o mais sustentáveis e autossuficientes possíveis. O distrito de Viseu, é uma região ímpar a nível mundial com áreas vitivinícolas de excelência e diversificadas como o Dão, Lafões, Douro e Távora Varosa. Temos um dos ícones nacionais o Queijo Serra da Estrela DOP e todos os derivados lácteos, o cabrito da Gralheira o borreguinho Serra da Estrela, a vitela de Lafões e a raça Paivota, a truta do Paiva, somos referência nacional na produção biológica de hortícolas e na produção de infusões, de cogumelos silvestres e de produção e muito mais. Para além de tudo isto centramo-nos no Centro de uma região e de um País. Que mais precisamos? Acreditar na nossa produção agrícola diversificada e fazer acreditar os responsáveis políticos de que é possível assentar uma estratégia também no setor primário, o pilar base estruturante de qualquer economia. É absolutamente necessário manter a dispersão dos nossos produtores pelo território e pelas paisagens beirãs, descritas de forma indelével por autores consagrados como Aquilino Ribeiro. Temos os registos milenares dos nossos antepassados, uma riqueza mineralógica e geológica de excelência que são a matriz dos solos que com “o tempero dos currais” nos podem guindar ao sucesso. Conheço esta região quase como as palmas das minhas mãos. Só que para além de tudo isto temos as nossas “Gentes” que tenho encontrado e aprendido a respeitar nas mais diversificadas áreas e que se incluem nos tais ditos recursos endógenos destes territórios eufemisticamente apelidados de baixa densidade. Infelizmente estas ainda não foram devidamente valorizadas e são autênticos esteios destes territórios que nos permitem fazer a diferença, ontem, hoje como amanhã. Um último aspeto prende-se com a necessidade de fazer voltar o ensino superior e profissional para esta área vital da economia, a agricultura, mas também para o setor agro-alimentar e da nutrição que são quem na verdade podem potenciar e valorizar toda uma produção agrícola nas suas mais variadas vertentes. Não tenhamos vergonha de abraçar este desafio. Mais que uma obrigação é um desígnio de futuro para esta região. Este é um pequeno contributo de alguém que pensa um território e que apesar das várias desilusões continua a acreditar no futuro. Mas atenção enquanto andamos distraídos a corrigir rotas outros seguem os seus trilhos num passo incessante e ganham claramente a dianteira. Façamos um esforço coletivo em prol de um território, dos recursos endógenos e das suas gentes. Um enorme Bem-Haja à Gazeta Rural pelo papel insubstituível que tem feito em prol da agricultura não apenas na região como no País. Desejo mais uma década de sucesso…pelo menos!

Projeto europeu fabrica plástico a partir de cardos em vez de petróleo...

Alunos atentos como o Luis Gonzaga fazem chegar todas as noticias relacionadas com a valorização do cardo...um caminho que trilhamos em articulação com todas as outras múltiplas vocações conhecidas desta planta...entre outras por descobrir.

http://pt.euronews.com/2015/07/14/projeto-europeu-fabrica-plastico-a-partir-de-cardos-em-vez-de-petroleo/#.VdcZ3pvrJ8w.email



quarta-feira, 15 de julho de 2015

A Gazeta um parceiro privilegiado do CARDOP

O projeto CARDOP e eu pessoalmente nunca me poderei esquecer o papel notável e competente que a revista Gazeta Rural pela mão do José Luis Araújo sempre teve para com o projeto CARDOP e a sua promoção, difusão e divulgação. Sempre acreditou desde a primeira hora, confiando na equipa e no mérito de um projeto construido por muitos e em prol de muitos...o nosso muito obrigado! Estaremos sempre disponíveis para com a Gazeta Rural.


terça-feira, 14 de julho de 2015

Produzir e Colher Flores de Cardo como os melhores....

Hoje vi com os meus olhos e confirmei a forma competente como os reclusos do estabelecimento prisional do campo estão a colher de forma selecionada as flores que constituirão os primeiros lotes de flor de cardo que irão ser produzidos por esta estrutura. Conheço uma outra estrutura que colhe flores assim...a Casa da Insua e o estabelecimento prisional não fica atrás...fica a par. Não posso revelar a identidade destes homens, mas acreditem que nunca mais os esquecerei. Fizeram realizar mais um sonho CARDOP com o papel inexcedível do Eng. Nuno Pestana.





domingo, 5 de julho de 2015

Há Projetos que têm um Rosto...este é o do Pestana....

Quando soube na última sexta-feira que o Eng. Nuno Pestana ia ser transferido para Lisboa, considerei que foi uma perda de peso para o projeto CARDOP. É claro que ele continua a ser um dos nossos, embora à distância e a ele se deve na essência a instalação do campo de recursos genéticos no estabelecimento prisional do Campo. Primeiro saiu o Dr. Miguel Alves por motivos de reforma e logo pensei que o conceito criado por ele iria "descambar". Dito e feito! O projeto criado por uma pessoa que considero ímpar não é facilmente entendido pelos burocratas de Lisboa. O estado é assim e já não surpreende, independentemente da cor que o governa. Agora vai-se o Nuno Pestana, provavelmente com a desculpa de estar a fazer um bom trabalho e ser necessário replicar este exemplo por outros estabelecimentos. Só que as condições e os apoios que granjeamos, não são fáceis de replicar e ainda não estavam completamente consolidados. Resta-nos o Dr. José Pedreira, veremos o que conseguimos manter, da nossa parte pode contar com o nosso apoio. Ao Nuno Pestana fica um enorme agradecimento e a certeza que por onde passar deixa nota da sua capacidade de trabalho, dinamismo e competência. No que pudermos ser úteis...conta connosco!






quarta-feira, 1 de julho de 2015

UC Biotech.... Garden with cardoons...

As plantas instaladas apresentam um hábito e dimensões adequadas, as tonalidades verde das folhas e os tons púrpuros das flores que contrastam com o pano de fundo negro e moderno do edifício. Por último as sombras fazem a diferença no....concreto! Para o projeto CARDOP é um motivo de orgulho termos deixado este testemunho que ...acreditamos perdurará...