Ontem comemorei (com espumante Terras do Demo, aliás esta semana tem sido quase todos os dias!) a vitória da nova primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt, que se tornou a primeira mulher chefe de Governo no país. Esta tem sido uma tendência, cada vez mais presente, de um "desabrochar" da mulher para o assumir de cargos de maior responsabilidade, num momento difícil para o mundo, e consequentemente para nós, esperando-se que com a sua intuição, sensibilidade, sentido de ponderação e de missão que as mulheres normalmente apresentam, possam ajudar a ultrapassar os impasses e bloqueios e imporem novas dinâmicas e condutas que conduzam ao sucesso. Em termos de geometria política estou curioso para ver esta viragem à esquerda assumida por uma mulher. Isto porque no lado direito já temos um exemplo, Angela Merkel. Podemos falar do exemplo da Presidenta, Dilma Rousseff, que ainda não convenceu, mas muito por culpa das escolhas para a equipa, o que denota que as equipas também são importantes e não só as líderes. Da Christine Lagarde, que assumiu o FMI, mas só depois de ele bater no "Fundo", por causa de uns desvarios "StraussKianos". Há outros exemplos menos familiares, como Yingluck Shinawatra, irmã de Thaksin Shinawatra, o ex-primeiro-ministro tailandês no exílio, que foi recentemente eleita primeira-ministra da Tailândia, tornando-se a primeira mulher a ocupar tal cargo no país. Em Portugal, já tivemos um exemplo com a Maria de Lurdes Pintassilgo, que curiosamente nunca mais se repetiu, e que nos leva a pensar, porquê? ...E nós por cá? Vamos continuar a bater com a cabeça no "martelo"? Será que não temos candidatas de élite capazes de lutar por um futuro melhor? Então vou beber mais uma flute do espumante Terras do Demo! à Nossa!
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário