Hoje, assisti aos lamentos dos meus colegas em relação ao número de candidatos colocados na primeira fase do concurso ao ensino superior na ESAV. Quero começar por dizer que, este ano estava deveras preocupado com as entradas, porque todos sentimos uma divórcio da ESAV para com a cidade e a região, pese embora o esforço individual dos docentes e alunos e o elevado número de protocolos assinados com um conjunto de entidades, mérito burocrático de quem em determinada altura os celebrou. A lista das instituições pode ser solicitada ao Departamento jurídico do IPV. Existem duas correntes filosóficas na ESAV, sobre quem tem que fazer a divulgação, qual delas a melhor! Num ponto convergem ambas defendem, que devem ser os outros! É óbvio que temos que ser todos, quando o todo é uno. Mas assim nem vale a pena, porque todas as estratégias e ideias, as tais inovadoras que se quisessem fazer, bateriam numa parede ou ficariam presas "por um elástico" como que num molho de bróculos. Há dados que não nos podemos esquecer e dão força à nossa instituição, comparativamente com outras similares, isto mesmo que não se faça nada de divulgação! Imaginemos só se fizessemos algo mais inovador. Os resultados não aparecem por milagre mas, neste caso, até parece. Não se esqueçam de juntar isto... mas com Cautela. Somos a segunda Escola Agrária com mais alunos cerca de 60 alunos, embora a larga distância do primeiro lugar da ESAC com 150 alunos. Curioso foi o desempenho de Eng. Agronómica, que alguns afirmam ter tido um aumento de 75% em relação ao ano transacto, que se traduz num total de 7 candidatos colocados, mas que de facto, com todas as formas de candidatura possíveis já tem 21 candidatos, o que já não nos envergonha nada. Trata-se de um sinal e de um sinal importante. Em contraponto, o curso de Eng. Alimentar teve um mau desempenho, comparativamente com outros anos. Esperamos todos que nas próximas fases esse valor seja incrementado para números dignos da importância que esse curso tem e deverá continuar a ter na ESAV. Mas lembrem-se não devemos atirar pedras aos vizinhos, porque os nosso telhados não são de zinco! e se forem faz muito barulho! Estamos todos no mesmo "barco" e devemos falar a mesma linguagem ainda que tenhamos ponto de vista diferentes e isto não é uma federação é uma escola, pelo que a multiplicidade de pontos de vista é salutar e devemos respeitar. Não serve a presente crónica para escalpulizar os resultados...mas alguém devia fazer...não os tais outros... mas cada um à sua maneira.O que acho fundamental neste momento, é que saibamos aproveitar as próximas fases, os CETs e os mestrados. Não haverá ferramentas informáticas para saber quem falta entrar, e são 12.000 alunos, e ver as suas vocações e pretensões e fazer publicidade dirigida. Não se trata de SIS ou Ongoing, mas algo mais verdadeiro e transparente. Ver os que entraram, de onde, e enviar informação para essas regiões, escolas e Instituições porque se já há cá um amigo ou uma referência outros podem vir. Todos nós fizemos acções de divulgação científica ou burocrática durante o ano em escolas da cidade e de outros locais, e é preciso ver os resultados para não se repetirem fórmulas esgotadas. Esta crónica já vai longa, mas há tanto para fazer, tanta vontade de muitos e tão poucos ouvidos! Se nada disto servir chamem um "brasileiro" ou então façam um concurso. A propósito de brasileiros posso contar uma história verídica, que ocorreu há uns anos no aeroporto de Viena. Em conversa com um publicitário brasileiro ele disse-me que foi responsável por uma campanha de um perfeito do estado de São Paulo. A perfeitura na procura de um chavão como lema de recandidatura do perfeito foi ter com um publicitário mesmo em São Paulo, portanto dos bons, que lhes disse o seguinte. Vocês têm que escolher só uma obra de referência para o lema a usar na campanha. Então eles escolheram a recuperação de uma cachoeira, que tinha sido em tempos o postal ilustrado da tal cidade e que estava praticamente recuperada devido à limpeza do rio, ao abate da construção ilegal e de muitas outras acções. Então ele disse: Podem apontar o lema da campanha. "Foi bom ver tudo ir por água abaixo"! Eu posso dar-vos o nome do publicitário, mas cá no IPV também temos bons!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Os resultados da ESAV foram uma... sorte!
Hoje, assisti aos lamentos dos meus colegas em relação ao número de candidatos colocados na primeira fase do concurso ao ensino superior na ESAV. Quero começar por dizer que, este ano estava deveras preocupado com as entradas, porque todos sentimos uma divórcio da ESAV para com a cidade e a região, pese embora o esforço individual dos docentes e alunos e o elevado número de protocolos assinados com um conjunto de entidades, mérito burocrático de quem em determinada altura os celebrou. A lista das instituições pode ser solicitada ao Departamento jurídico do IPV. Existem duas correntes filosóficas na ESAV, sobre quem tem que fazer a divulgação, qual delas a melhor! Num ponto convergem ambas defendem, que devem ser os outros! É óbvio que temos que ser todos, quando o todo é uno. Mas assim nem vale a pena, porque todas as estratégias e ideias, as tais inovadoras que se quisessem fazer, bateriam numa parede ou ficariam presas "por um elástico" como que num molho de bróculos. Há dados que não nos podemos esquecer e dão força à nossa instituição, comparativamente com outras similares, isto mesmo que não se faça nada de divulgação! Imaginemos só se fizessemos algo mais inovador. Os resultados não aparecem por milagre mas, neste caso, até parece. Não se esqueçam de juntar isto... mas com Cautela. Somos a segunda Escola Agrária com mais alunos cerca de 60 alunos, embora a larga distância do primeiro lugar da ESAC com 150 alunos. Curioso foi o desempenho de Eng. Agronómica, que alguns afirmam ter tido um aumento de 75% em relação ao ano transacto, que se traduz num total de 7 candidatos colocados, mas que de facto, com todas as formas de candidatura possíveis já tem 21 candidatos, o que já não nos envergonha nada. Trata-se de um sinal e de um sinal importante. Em contraponto, o curso de Eng. Alimentar teve um mau desempenho, comparativamente com outros anos. Esperamos todos que nas próximas fases esse valor seja incrementado para números dignos da importância que esse curso tem e deverá continuar a ter na ESAV. Mas lembrem-se não devemos atirar pedras aos vizinhos, porque os nosso telhados não são de zinco! e se forem faz muito barulho! Estamos todos no mesmo "barco" e devemos falar a mesma linguagem ainda que tenhamos ponto de vista diferentes e isto não é uma federação é uma escola, pelo que a multiplicidade de pontos de vista é salutar e devemos respeitar. Não serve a presente crónica para escalpulizar os resultados...mas alguém devia fazer...não os tais outros... mas cada um à sua maneira.O que acho fundamental neste momento, é que saibamos aproveitar as próximas fases, os CETs e os mestrados. Não haverá ferramentas informáticas para saber quem falta entrar, e são 12.000 alunos, e ver as suas vocações e pretensões e fazer publicidade dirigida. Não se trata de SIS ou Ongoing, mas algo mais verdadeiro e transparente. Ver os que entraram, de onde, e enviar informação para essas regiões, escolas e Instituições porque se já há cá um amigo ou uma referência outros podem vir. Todos nós fizemos acções de divulgação científica ou burocrática durante o ano em escolas da cidade e de outros locais, e é preciso ver os resultados para não se repetirem fórmulas esgotadas. Esta crónica já vai longa, mas há tanto para fazer, tanta vontade de muitos e tão poucos ouvidos! Se nada disto servir chamem um "brasileiro" ou então façam um concurso. A propósito de brasileiros posso contar uma história verídica, que ocorreu há uns anos no aeroporto de Viena. Em conversa com um publicitário brasileiro ele disse-me que foi responsável por uma campanha de um perfeito do estado de São Paulo. A perfeitura na procura de um chavão como lema de recandidatura do perfeito foi ter com um publicitário mesmo em São Paulo, portanto dos bons, que lhes disse o seguinte. Vocês têm que escolher só uma obra de referência para o lema a usar na campanha. Então eles escolheram a recuperação de uma cachoeira, que tinha sido em tempos o postal ilustrado da tal cidade e que estava praticamente recuperada devido à limpeza do rio, ao abate da construção ilegal e de muitas outras acções. Então ele disse: Podem apontar o lema da campanha. "Foi bom ver tudo ir por água abaixo"! Eu posso dar-vos o nome do publicitário, mas cá no IPV também temos bons!
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"UMA COISA DE QUE NÃO SE FALA, JAMAIS EXISTIU. SÓ A EXPRESSÃO CONFERE REALIDADE ÀS COISAS."
ResponderEliminarOscar Wilde
Gostei do Título desta crónica ... Sorte mas achei mais piada à dos tomates.
Como é normal por estas terras "Depois de casa roubada ... ".
Hoje tudo se questiona, os formatos, os métodos, nada funcionou ...
`
É tudo muito bonito quando se fala de divulgação, de comunicação, etc sem termos a noção do que se passa à nossa volta. Isto não é uma crítica ao escriba de serviço neste Blog, ele é por ventura a pessoa melhor informada e a quem estas palavras não tocam. Mas vejamos: Os senhores sabem que existe no IPV um serviço que se chama Comunicação, Cultura e Documentação?
Não...
Passo a explicar: Este serviço tem a função, ou melhor, devia ter, para além de muitas outras atividades que desenvolve, de fazer chegar o IPV e as suas unidades orgânicas ao exterior, mostrar o que de bom se faz por aqui, projectos que se desenvolvem, gente que se destaca etc. só que não o faz.
Sabem porquê?
Também não!?
Porque pura e simplesmente essa informação não chega cá.
De que vale fazermos coisas fabulosas, desenvolvermos grandes projectos termos os tais protocolos frutíferos, se ninguém sabe da sua existência? Quando os canais internos de comunicação não funcionam, como querem que a informação "salte" para o exterior?
Podemos muito objetivamente concluir duas coisas: Ou não querem que se saiba aquilo que se faz, ou andam iludidos e as coisas que fazem não são assim tão boas para serem mostradas.
Informem-se junto dos vossos superiores se existe algum responsável por fazer chegar essa informação ao Instituto.
No dia em que estivermos todos envolvidos, todos no mesmo barco, motivados e a trabalhar para o mesmo fim a coisa com certeza mudará de figura. Quando deixarem de pensar que nos estão a fazer um favor ao comunicar algo que se passa no vosso espaço vão ver que o IPV chegará mais longe.
Para terminar gostaria de focar que o espaço de comunicação do IPV está sempre aberto a sugestões e a desenvolver trabalho com todos quantos o solicitem, ainda não temos é o dom de adivinhar aquilo que de bom V. exas fazem.
E como santos da casa não fazem milagres...
Perguntem aos de fora que opinião teem de nós. Até aos brasileiros.
Talvez tenham uma surpresa.
AH e já me esquecia...
ResponderEliminarO IPV também tem uma revista, chama-se Polistécnica.
Conheciam!?
Talvez não...
Deixo-vos o link http://www.ipv.pt/polistecnica/revista18.pdf
O que de relevante aconteceu na vossa Escola nos ultimos 6 meses foi o doutoramento de um docente?
Está tudo dito ...
Olhem que assim,
não há brasileiro que vos valha.