quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Terá sido a Genética....Sacrificada...ou estivemos a Forjar o GRAFiT



Hoje, a primeira aula de genética foi ministrada, praticamente na totalidade, pelo Joaquim Figueiredo que é o novo elemento que recrutamos para o projeto GRAFiT que venho estabelecendo com o Eng. António Pinto, o nosso cirurgião sénior. A equipa que estamos a construir é extraordinariamente multidisciplinar que visa em primeira instância construir conceitos para numa fase seguinte estabelecermos procedimentos para testarmos o sucesso dos conceitos que vamos criar de novo. Para o projeto GRAFiT nada melhor que trazermos um pós graduado e inspector de Soldaduras que no fundo é aquilo que pretendemos implementar. Andamos também à procura de uma cerzideira para melhor conhecermos esta Arte. Temos que conhecer muito bem a ultra-estrutura e a composição química e física dos materiais que pretendemos unir, qualquer que seja o tipo de material e a técnica que vamos usar no procedimento de união para estabelecermos uma ligação, não apenas, estrutural como fisiológica entre os elementos. Começar pela raiz estabelecer cordões e no final fazer o polimento. É porque se houver fadiga percebemos logo onde cede a tensão! Há termos com os quais vamos ter que nos familiarizar como o amanteigamento, barramento, perceber que há consumíveis e contaminantes e que há estruturas e elementos que são vitais e que, na verdade, são aqueles que serão sacrificados em prol de outros. Há também a necessidade de avaliarmos o sucesso através de uma monitorização apertada usando as tecnologias mais expeditas como as técnicas da radiologia, ultrassons, magnetoscopia, feixe de electrões, tecnologia laser para que saibamos avaliar a cada momento o evoluir do processo e fazermos correcção de rotas que entendamos vitais. Temos que conhecer muito bem quais são os contaminantes como o enxofre (S) e o fósforo (P) que, não obstante o nome, podem ser determinantes para o sucesso da "solda". Temos que ter muito atenção ao Níquel (Ni) ao Molibdénio (Mo) e à Cisteína para sabermos que papel podem desempenhar em todo este projeto. Temos que forjar quer no sentido real quer no figurado, um conceito que procure responder aos desafios de futuro. Criar sinergias e desenvolvimento de novos produtos agrícolas com vocações múltiplas com particular atenção para novos produtos, mas também que respondamos às questões das alterações climáticas, da optimização do espaço agrícola, das respostas aos mais variados tipos de stresse e à valorização da produção agrícola. Aproveitar a biodiversidade existente mas, procurar também usar o melhoramento e a biotecnologia e todas as áreas que possam vir a ser atraídas pelo "campo magnético" que pretendemos criar. A qualidade da matéria-prima é crucial para não temros problemas lamelares. Não vamos fazer "colagens"porque na verdade não é isso que nos interessa mas no processo de "soldadura" temos que gerir a velocidade, a intensidade e a tensão que vamos usar para que o resultado final seja um êxito. Não queremos sacrificar, nem que este seja um Ano(do) de sacrifício mas temos que saber que o Zinco (Zn) tal como outros elementos similares podem fazer esse papel na perfeição. Agora é tempo de estudarmos a fundo conceitos e princípios, apresentarmos soluções para o nosso cirurgião actuar em prol da futura união das partes!
Que grande lição a do Joaquim...Depois vamos falar em construir equipamentos de raiz para fazermos trabalhos e acções nas actividades agrícolas para os quais não existem equipamento específicos, ainda!

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