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Fui colher inspiração para este título, ao Rui Reininho e ao que disse, ontem, num programa de estreia da RTP1, onde os elementos do júri estiveram com muito a propósito, e com diferentes modos de actuação, o que valoriza o conjunto. A propósito da RTP lá vem "o jardineiro" com mais uma acção de poda, agora sobre a publicidade da RTP, para fazer a vontade aos privados e cujo resultado se está a ver. Quebra de receita astronómica por parte de uma estrutura do estado, para distribuir pelos outros, os que produzem a sério, e a necessidade de se colocar mais verba do orçamento do Estado, para no futuro, se tapar mais um "buraquinho" e abrir-se mais uma oportunidade de emprego. Mas não era para isto que começei a escrever. Foi só porque estava a ler o caderno de economia onde vem publicada a noticia...estão a estudar...está-se mesmo a ver o resultado. O Rui Reinhinho, sentiu-se um "asno" ao não apostar num dos candidatos que considerou, poder vir a ser um "ás". Há contudo, uma grande diferença entre poder vir a ser, e ser na verdade. O que é que o Reininho, viu nele, que lhe causou alguma dúvida em não apostar numa certeza? O facto de como disse não ter "unhas para aquela guitarra", ou como quem diz não ter a capacidade técnica para fazer voar e ecoar aquela voz. Não acredito! Terá sido apenas um pequeno pormenor. A este nível as diferenças fazem-se por pormenores e nem todos têm a capacidade de ver os pormenores. O Reininho é que não trabalha com qualquer um e consegue "ver a árvore no meio da floresta" e a eventual margem de progressão e crescimento de uma "árvore". Capacidades temos muitos, muitas, mas com "alma que transpire" somos poucos, aliás muito poucos. Para um trabalho em equipa, seja entre pares, seja de "coaching" é preciso muito mais do que capacidade... é preciso cumplicidade. Olha tu não tens mais nada que fazer?... vai mas é pregar para o deserto!
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