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Os holandeses sabe-se que são um povo "mercantilista" sob ponto de vista comercial e industrial, com os quais por vezes não é fácil lidar, mas com uma dinâmica invejável, um rigor extremo e uma grande criatividade assente num processo social e ambientalmente sustentável. Pelo menos é assim que os vejo! Mas quero falar em concreto da Escola de Gestão de Roterdão (RSM), na qual, as aulas de MBA são ministradas numa sala improvisada no seio do parque botânico. Quantas vezes já falei aos meus alunos, do prazer que seria ministrar as aulas, em espaços simplistas edificados pela quinta da Alagoa. A inveja que sinto pelos alunos de Vila Nova de Paiva que podem ter as aulas práticas de laboratório no seio do Parque Arbutus do Demo e as teóricas no centro de interpretação, o edificio sede. Lanço este repto para o novo Presidente, que possa criar algumas estruturas na Quinta da Alagoa, e que os docentes possam ganhar inspiração para uma melhor docência se for possível e para que os alunos tenham uma visão mais holísitica da vida. O desafio é fazer isto de modo economicamente, ambientalmente e paisagisticamente sustentável. Os alunos de da RSM são obrigados a vir à rua, chova ou faça sol por forma a aprenderem a mudar os hábitos para com as preocupações ambientais mas também por uma questão de sanidade mental. E então lêem poesia sobre a natureza, fazem desenhos sobre o que vêem e tiram notas sobre o que lhes chama a atenção. Neste instituto o processo de selecção é extraordinariamente criterioso e as propinas anuais são de 39.000 euros. Até não é muito porque os meus sobrinhos na primária pagam quase isso.
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