Esta crónica devia ser escrita em Inglês para que as nossas alunas Erasmus da West Pomeranian University of Technology of Szczecin da Polónia, Malgorzata, Suzanna e Paulina a percebam. Terei o cuidado de lhes enviar a tradução. Como director do Curso de Ecologia e Paisagismo da ESAV, vou aproveitar este ensejo para lhes resumir uma história de sucesso, como tantas outras que a ESAV tem tido nestes últimos meses e anos. Aliás, enquanto estou a escrever estas linhas, estou a trocar mails com uma responsável da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, que enalteceu o brilhantismo do trabalho realizado por uma aluna do curso de Eng. Florestal, (do qual também sou Director não faço mais nada se não dirigir) a Sarah Ferreira, bem como aos orientadores, enfim à ESAV. Não temos só "Sarahs", mas temos outras "Sarahs" e outras e outros que não o sejam, teremos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que o possam ser. Agora, não me convidem para "padrinho", porque já tenho uma boa dúzia deles, e as "amêndoas da páscoa" estão caras, para além de que, há por cá muitos docentes e com valor, peçam-lhes também a eles. Mas a história que ia contar tem a ver com um outro brilhante trabalho de requalificação do espaço da barragem da Quinta da Alagoa, onde se situa a ESAV em Viseu. Este espaço será alvo, a breve trecho, de um amplo projecto urbanístico, incluido no novo PDM da cidade. A autarquia, no que toca à parte técnica, teve o cuidado de falar connosco para minimizarmos os riscos. Nesse sentido lançamos uma contraproposta de valorização desta zona. Cabia ao IPV saber "jogar" politicamente, o que nós fizemos tecnicamente. E depois a autarquia no âmbito do negócio imobiliário, saber incluir esta valorização de um novo espaço de ususfruto da cidade e que poderia constituir um "case study" a nivel nacional, de como um espaço de "reserva urbana" ajudaria a valorizar um projecto urbanistico envolvente. O título do próprio projecto imobiliário poderia ser "Visions of the Éden!". Temos que reinventar as formas de acessibilidade e de acomodação e neste particular Viseu podia dar o exemplo. Acresce o facto da ESAV (Environmental SustainAbility Vision) localizar-se num território fértil na interface entre a Urbanidade e a Ruralidade, permitindo usufruir do melhor dos dois mundos, devendo combinar Conhecimento, Ciência, Inovação, Beleza, Lazer, Cultura e Desporto, numa visão de sermos capazes de usufruir do ambiente de um modo sustentável. A proximidade física ao projecto poderia constituir-se como um trunfo para a prossecução e valorização criando um sentimento de partilha e usufruto do espaço em prol da sociedade e da cidade. Cabe na cabeça de alguém que a ESAV, continue a pagar uma renda por um espaço, que a autarquia considera de extrema importância para o equilibrio ecológico da cidade de Viseu e do qual os dirigentes da ESAV não conseguem tirar qualquer benefício. Não teria sido preferível ter-se incluido no projecto imobiliário uma compensação para que a ESAV/IPV em vez de pagar uma renda, possa fazer investimento num centro de interpretação e noutras infra-estruturas e disponibilizar o espaço à cidade, nas suas mais variadas vocações. Quem ganharia com isso? a autarquia, a ESAV, o IPV, a confraria do Lar de Santo António? Não! Ganhariamos todos sem excepção e acima de tudo a cidade de Viseu. Mas como diz aquele provérbio político ... "Santos da casa não fazem milagres!". este vídeo ilustra em base real, um projecto que inclui um centro de interpretação, um anfiteatro, um reserva de paúl, espaços de bird watching e ... eu vou-lhes contando aos poucos... para não vos espantar! A semana passada esteve em Viseu a Embaixatriz da Polónia em Portugal. Alguém falou à Ex.ª Sr.ª Embaixatriz do brilhantismo desta relação entre Polacos e Portugueses, fruto do programa Erasmus, que permitiu a realização deste projecto? Não! Eu... estava em França!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Visions... of the Éden!
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