quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Publicar em revistas de referência....nem que seja à "rasquinha"



Andava a ver se encontrava o tema certo, para ser escrutinado na rigorosa comissão de ética da linha editorial da COCONUT, uma revista que é referência, no contraditório do comercial, bem vestido e bem nutrido. Foi com regozijo que constatei que passou, mesmo à "rasquinha", mas passou. Agora posso afirmar que sou mais um especialista na arte da "comezaina", e qualquer dia lanço também uma dieta não do Paleolítico, do Neolítico ou do Mediterrâneo, mas da M...ente.

ver em http://www.paulomedeiros.eu/coconut/coconut2.pdf

COCONUTRIÇÃO

Uma revista especializada e moderna, como é o caso, apostou nesta edição numa coluna dedicada à “comezaina”, que para facilitar a leitura, abrevio COCONUT. Apesar de moderna, pode e deve recuperar hábitos e prazeres primários, do tempo da Lucy e da “Rainha de Inglaterra” e que enquanto a lemos, podemos ouvir “Lucy in sky with diamonds” ao som de um gravador numa cassete de dióxido de crómio, com aquela nostalgia e liberdade de pensamento que são a base de inspiração para a criatividade.
Indo direto ao assunto, falemos daquilo que aqui me trouxe, que é por a NU a verdade sobre a NUtrição no que ao COCO e às NUTs se refere. O COCO é hoje considerado, mesmo pelos não especialistas que julgam saber de tudo, aliás como às vezes me sinto, um dos alimentos mais saudáveis e que desempenha uma série de benefícios à saúde. O que poderíamos esperar de um fruto que dá leite e tem muita fibra!. Se me permitem uma pequena sugestão, quando forem “tomar sombra” pelos lados da Baía, olhem para todos os lados, mas olhem acima de tudo para cima, não vão estar debaixo de um COCONUT e, como nem todos temos as vocações de Newton, o caso pode ser da maior gravidade.
Ainda a propósito do COCO, ou completamente a despropósito, a minha cadela Golden retriever adora-o e eu ainda estou para perceber o porquê? Provavelmente porque só é alimentada uma vez por dia, passa boa parte do dia sozinha, tenha dificuldade em assimilar algum tipo de nutriente ou simplesmente por prazer e porque nutritivamente seja rico para além de que alguns dos melhores nutrientes podem não ser totalmente absorvidos na primeira passagem, o que pode ser o mais “curreto”.
Falando dos NUTs, não como fruto da “Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos” mas sim como frutos secos, estes vêm sendo consumidos desde o paleolítico, e sem ser hipócrita mas fazendo apologia a Hipócrates, muito antes de cristo já “o alimento era o nosso remédio”. Percebemos hoje que as receitas mais modernas são as do Paleolítico e que devemos recuperar muito dos hábitos anteriores às diversas domesticações a que fomos sujeitos nas mais diversas áreas, não apenas alimentares mas também culturais. Aliás, já nesse paleolítico distante, ainda antes da agricultura, não havia “pharmácias”, mas sim teoremas e doutrinas e a das assinaturas de Paracelso, dizia que a planta carrega a assinatura da sua função curativa. Por isso a NUT (noz) fazia-nos bem porque a sua forma se assemelhava à forma do nosso cérebro. Tenhamos por isso juízo e comamos com prazer antes que nos comam a “noz”.

Paulo Barracosa


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