segunda-feira, 30 de abril de 2018

Este título a quem SERVE....


Acredito que todos seremos poucos para levar o Queijo Serra da Estrela ao lugar de destaque que ele merece. Não há lugares marcados, nem instituições detentoras do exclusivo de investigação. Eu conhecendo o histórico deste ícone, tento sempre salvaguardar aqueles que me antecederem e sempre tive o cuidado de afirmar que era apenas mais um a ajudar. Eu bem sei que pouco tenho feito ao longo de quase 8 anos e por isso considero ser importante que entre sangue novo e que se coloque o contador a zeros, pois um novo ciclo parece que vai começar. Há uns dias na "zanga no namoro" foi a imagem que critiquei aqui é o título. Mas se o título não chama a mensagem não passa. Mas tenho que aceitar pois esta parece ser a nova dinâmica institucional do IPV. O primeiro a sentar tem lugar, os outros que aguardem. Desejo, obviamente, as maiores venturas e sucessos para o projeto que é bem vindo e que, acredito,  SERVIRÁ os interesses e motivações do IPV. 
Por diversas vezes tenho sugerido que o Conselho Técnico Científico da ESAV, discuta estratégia de investigação, para que a possamos fazer com ainda maior excelência, mas acima de tudo com coordenação entre pares e em sinergia. Continuamos a "assobiar para o lado" e apenas a aprovar as "orações de sapiência" que vamos proferir nos mais de "quatro cantos do mundo", sem contar com os arredores. Que assim seja, porque é sinal que todo este estado de coisas a alguns SERVE. Nós temos excelentes investigadores na ESAV a tempo inteiro ou a meio tempo, e como não temos meios condignos para a tal investigação dita de ponta, por isso "damo-nos ao luxo" ou obrigamo-nos a ir fazer esse trabalho de investigação em instituições, muitas vezes concorrentes: Contudo, e apesar de tudo, não podem ser os outros a decidirem aquilo que fazemos, a não ser que não tenhamos massa crítica e competente para decidirmos o que devemos fazer e em que momento. Este é o segundo toque que dou em tão pouco tempo sobre este assunto do poder decisório e competente. Pode querer dizer alguma coisa, relativo a alguns estádio de contágio. Também pode querer dizer que estou a ver mal as coisas e que talvez esteja a mais numa Instituição que merece tudo!

Produção de queijo serra da estrela
tem no POLITÉCNICO DE VISEU um novo aliado

A Escola Superior Agrária de Viseu do Instituto Politécnico de Viseu e o “Scientific Veterinary Institute de Novi Sad”, na Sérvia, estão a trabalhar em conjunto para supervisionar a propagação de um vírus no gado ovino. O projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e reúne especialistas da área da virologia veterinária, que irão monitorizar a circulação deste vírus em ovelhas de Portugal e da Sérvia.
Os dois países encontram-se equidistantes do ponto onde o vírus foi originalmente identificado, na Europa Central, e demarcam a sua propagação do ponto de vista geográfico, especialmente na direção dos países a sul. Esta infeção viral, que afeta exclusivamente os ruminantes, não sendo transmissível ao homem nem a animais não ruminantes, tem comprometido a produção de leite e produz malformações nos animais recém-nascidos. Através da combinação das suas condições técnicas e de conhecimento, as duas instituições vão acompanhar os valores de incidência do vírus ao longo do tempo.
O vírus está presente na região centro de Portugal, em ovelhas Serra da Estrela, como atestam os resultados preliminares, obtidos através da identificação de anticorpos, e poderá provocar um impacto negativo na economia da região, sobretudo no que diz respeito à produção do queijo Serra da Estrela.
A partilha do conhecimento entre as duas escolas, e a comparação dos valores registados com os dados encontrados nos locais onde o vírus foi inicialmente detetado, será fundamental para prever novos picos da doença.

Deste modo, vai ser feito um estudo longitudinal, que visa analisar amostras colhidas desde 2015. As duas instituições vão analisar 168 animais, de 42 explorações diferentes e 78 amostras de lotes de leite produzido a partir de ovelhas raça Serra da Estrela.
Apesar do processo não estar totalmente compreendido, de acordo com os especialistas para um vírus conseguir replicar o seu material genético e produzir muitas cópias de si mesmo, ele precisa de um conjunto de processos que só existem numa célula hospedeira – uma célula que ele tem de infetar. Este processo pode prejudicar a célula invadida e, muitas vezes, destruí-la.
Atualmente regista-se uma diminuição da prevalência da infeção nas ovelhas Serra da Estrela, tal como se verificou anteriormente nos países da Europa Central. Esta correlação, devidamente validada, poderá ajudar a prever os períodos de maior incidência, bem como a implementar estratégias de suavização do aparecimento da doença, otimizando a produção de leite e, em consequência, a produção do queijo de ovelha.
O projeto tem a duração de dois anos e todos os resultados serão do conhecimento público, através de publicações da especialidade, bem como por parte do Gabinete de Comunicação do Instituto Politécnico de Viseu.

domingo, 29 de abril de 2018

Acredito que este cardo da Isaura....seja especial...porque

...é carregado de simbolismo, terá sido plantado com todo o carinho, por pessoas especiais e será aquele que melhor traduz a capacidade dos investigadores e de uma instituição no seu todo como o Biocant. E qual será a sua composição bioquímica? Muito provavelmente idêntica à do genótipo F4-38-3.

O Arroz Carolino...o do MEC e o da Rita...


Pelo facto da Rita andar em nutrição leio frequentemente as crónicas sábias do MEC, muito em particular as relacionadas com os sabores e os primores da nossa alimentação. Mas hoje curiosamente, remeteu-me para outro universo.
O MEC lamenta-se hoje na sua crónica do público  que "é impossível encontrar em Lisboa é um arroz de tomate bem feito. Ou de cenoura. Ou de manteiga. Ou só branco. O arroz português é o carolino. Mas o carolino não dá jeito porque não dá para requentar as vezes que for preciso."
"Dizia José Quitério numa entrevista recente que o arroz não se quer nem muito seco nem muito húmido. Precisamente. É preciso cuidado (e saber cozinhar) para fazer um bom arroz em que o arroz (carolino) absorve todo o líquido. Sim, cem por cento. E quanto ao arroz à malandrinho só se deve fazer...com arroz carolino. O agulha não absorve o líquido ou os sabores." 
Ora vem isto a propósito que a Rita deixou cair o telemóvel dela na água. E neste caso, para ver se o ressuscitávamos a única salvação foi colocar em arroz, mas...carolino ....e agora percebemos melhor o porquê! ....absorve a água toda...e o telemóvel salvou-se!

Quando a "esMOLA" é grande... o "boneco" desconfia!

https://www.elo7.com.br/caixinha-com-mola-surpresa/dp/437872

...por isso, já não me admira, sentir um órgão tão "disfuncional e desmembrado" em tom uníssono para me apoiar.  
Eu já vivi esta situação, em outros exemplos anteriores, nos quais me quiseram "tirar a mola" ou por outra "colocar a corda". Eu um belo dia ainda tentei dar Curso a uma Direcção e todos devem estar recordados do que se passou e das guerrilhas que se instalaram. Não guardo rancores mas não vale a pena "ressuscitar" esse episódio. Deixem-me no meu mundo, eu não atrapalho ninguém e a minha esfera de influência esgota-se em meu redor! Eu sempre fui dos primeiros a colocar a ESAV e os seus interesses à frente dos meus. Passarei a fazer como a grande maioria dos meus colegas que defendendo os seus interesses defendem o interesse da ESAV. O principio é o mesmo os fins é que podem ser diversos. Eu nunca fui um "boneco de corda", mas sim um "boneco em que por vezes lhe salta a tampa", mas agradecendo tamanha consideração, não remunerada, não posso deixar de estranhar o mesmo apoio. Até pode ser um sinal de respeito, mas agradecendo, ....dispenso! 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

CARDOSIGN...

....pode ser que seja o nome do novo projeto que o Micael está a criar, para dar mais uma sinal daquilo que podemos fazer com o cardo. Este é mais um daqueles no qual acredito e por isso subscrevo.

Na ECO-ESCOLAS na Alves Martins, ...numa "ponte" sem autorização

A escola secundária Alves Martins irá promover na próxima segunda-feira o dia Eco-Escolas e do Ambiente com um programa intenso e recheado. A Prof. Sandra Garcia convidou-nos para falarmos sobre o projeto Forestore que estamos a levar a cabo em Nelas, numa estreita colaboração com a empresa Movecho.
A organização estava preocupada porque não tinha recebido a confirmação da Presidência da ESAV relativamente à autorização da minha deslocação. Eu sosseguei-os porque isto é aqui em Viseu onde não interessa. Isso era preciso se tivéssemos que ir à China, Colômbia, Brasil ou Chile, buscar alunos, mas não em Viseu e ainda por cima na Escola Secundária Alves Martins ou em qualquer das outras Escolas da cidade!


Leite...Elite

...são apenas dois exemplos de anagramas de uma palavra cujo consumo gera grande controvérsia.  Os anagramas constituem uma ferramenta importante no marketing comercial e que podem ser explorados para a criação de acrónimos e nomes de empresas que devam que ter significado em diversas línguas, por uma questão de internacionalização.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Qual foi o resultado:..."15 a Zero"...Mas agora a sério?...

..."15 a zero"...!  Mas isso é um resultado nada..."Bonito"!


https://www.youtube.com/watch?v=jhO4XMvChqA



A Açafroa e o Paraíso...Já não bastava a urtiga!



A açafroa (Carthamus tinctorius)  tem propriedades antifúngicas daí talvez o interesse do Paraíso, a seguir à urtiga. Deve ter alguma tara com os fungos. As suas folhas são também muito ricas em vitamina C.  Em relação ao que falamos digo que: os extratos vegetais têm sido usados como agentes coagulantes no fabrico do queijo desde tempos remotos. Contudo, a sua ação ainda é pouco conhecida. A primeira referência conhecida é atribuída a Lucius Junius Columella no seu tratado De Re Rustica (c. 50 bc): ‘… though it can also be coagulated with the flower of the wild thistle or the seeds of the safflower (Carthamus tinctorius), and equally well with the liquid which flows from a fig-tree.’
Agora é que arranjaste a bonita! lá vamos ter que estudar isto.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Numa primeira fase limpamos para depois plantamos....



...180 árvores de 10 espécies autóctones (Castanea sativa, Fraxinus angustifolia, Alnus glutinosa, Quercus suber, Quercus rotundifolia ilex, Quercus robur, Cupressus sempervirens, Pinus pinea, Betula celtiberica, Fagys sylvatica) para avaliarmos a forma como estes exemplares e estas espécies irão responder ao ecossistema Movecho. Agora vamos preparar em viveiro mais 600 plantas para instalarmos no próximo ano. Estas plantas irão ser micorrizadas e preparadas em conjunto com outras instituições.
Este é um processo que iremos realizá-lo passo a passo, com uma caracterização sistemática do seu evoluir para aprendermos a nos defendermos da acção do fogo percebendo o seu modo de actuação e o impacto que tem nas espécies de plantas anuais, vivazes e árvores autóctones.
Nesta fase de caracterização vamos avaliar flora e fauna de um modo preciso, sistemático e dinâmico. Simultaneamente vamos realizar limpezas cirúrgicas para não alterarmos uma dinâmica natural que se está a estabelecer.
O estabelecimento do prado é um dos elementos fundamentais no âmbito do projeto e que queremos instalar muito em breve.
Este é um projeto que não conta com qualquer apoio do estado por isso todas as ações têm que ser muito bem ponderadas e pesadas, sai-nos do bolso, do corpo e da cabeça.


BRASPLANTA...uma aposta de Futuro...

...Julgamos que finalmente, por via do Micael, conseguimos estabelecer uma parceria com uma estrutura de referência que nos irá permitir lançar os nossos genótipos de referência no que respeita ao Cardo. É sempre bom quando as estruturas se reconhecem como é este o caso. Acredito que este será o ano do cardo e hoje demos um grande passo nesse sentido. As apostas do cardo no dia de hoje ainda não acabaram! Pela tarde teremos novidades.








Hoje, finalmente, provei a "generosidade" do Jorge e da Fernanda,...

...este é sem dúvida, alguma, um dos melhores vinhos generosos que já provei. Bem sei que o momento e o sentimento que sentimos pelas pessoas por vezes fazem milagres, mas neste caso é de "vir às lágrimas", conforme se pode ver pela imagem. Muitos parabéns por tão generoso vinho!


No dia 25 de Abril, da comemoração da liberdade fui à prisão...

...ver como estão bonitos os cardos, este ano. Este será um ano de excelência para o cardo, em muitos sentidos, espero eu!















terça-feira, 24 de abril de 2018

ADN AND...MORPHOLOGY...

As sombras, aparentemente, são meras morfologias sem ADN, mas podem ser muito mais do que isso....


Todos por Almeida...

...num dia em que estamos todos a puxar pela nossa Querida Amiga Manuela. Uns entram e outros saem é o sinal que as coisas funcionam e desejamos ardentemente que tudo corra pelo melhor e que tenha uma rápida recuperação. Em breve faremos uma visita!


segunda-feira, 23 de abril de 2018

Não são Rosas,... mas são Flores de Cardo, senhor....

....obviamente que há muitas mais, mas é só para ver se alguma destas servirá para os vossos propósitos