Nós temos cá de tudo, e também casos fabulosos, como é o deste José Gourmet. São exemplos destes que precisamos, tal como Sicasais e Nabeiros a outro nível de motivação e de acreditar. Os outros, que não sigam esta linha, aqui não entram. A nossa linha de criar valor com o território vai neste sentido, do design apurado, da qualidade irrepreensível, do saber fazer e saber vender ao mais alto nível. O José Gourmet faz isso e nós queremos associarmo-nos a ele com os nossos primores em rede, sem querer colarmo-nos e plagiar, mas também procurando ajudar. Em breve vamos estabelecer o contacto formal, porque o informal já foi feito. "Zé" nós vamos acompanhar o seu crescimento ajudar a fortalecer o seu sucesso também por estas terras do "Demo" e agora também do "Desterro". Parabéns, são "Zés" como este que são o motivo do nosso orgulho, destes Serranos do interior profundo de Portugal a "meia-hora da praia". Olhem bem para o pormenor das "sardines" que até parece "Caviar do Bom em Alta costura".
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
"Mayores" de 23 Anos...Ecologia e Paisagismo
Ora cá está um assunto que assenta que nem uma luva neste blogue. Divulgar o Curso de Ecologia e Paisagismo para que possamos encher os lugares disponiveis dos maiores de 23 anos na ESAV. Eu tenho tido o privilégio desde 2006 de estar nas entrevistas dos maiores de 23 anos, antes Ad-Hocs. E tenho assistido a entrevistas magníficas de pessoas simples mas com muita vontade e com muita experiência de vida que nos interessa enquanto Escola ligada ao desenvolvimento rural neste território. Temos tido candidatos de todos os tipos e isso mostra a vontade das pessoas em aprenderem. Muitos já com cursos superiores que querem entrar neste ramo porque é um ramo de futuro. Como resultado desta crise, teremos que aprender a viver de um modo mais sustentável e equilibrado, olhando para a ecologia não de um modo fundamentalista, mas inteligente, valorizando as questões da redução da pegada do carbono, da energia renovável, da biomassa, dos pagamentos dos serviços de ecologia, da preservação da biodiversidade, do turismo sustentável e de natureza e muitos temas de actualidade e de futuro. Queremos desenvolver projectos que nos ajudem a preservar e valorizar os nossso territórios, o legado dos nossos saberes e tradições e aplicar a inovação e o empreendedorismo, não de boca mas de vontade e aplicação. Contamos com todos e cada um de vós para este desígnio. Ecologia e Paisagismo é mais do que um curso...é um Impulso para um Futuro Melhor neste Nosso Território. Nós precisamos de gente para levarmos por diante todos estes projectos.
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Hoje é outro dia, mas...na ESAV!
A ESAV tem estado ao seu melhor estilo, nestes últimos tempos, muito por culpa de uma nova dinâmica em vários dominios das suas áreas de investigação. Tem sabido também divulgar o que tem feito, nos mais variados órgãos de comunicação social e para isso muito tem contribuido o gabinete de comunicação do IPV. Isto é a prova que a ESAV tem que sair mais para o exterior. Não podemos ir a todas, mas há aquelas em que não podemos deixar de estar presentes. Uma coisa fundamental é que não sejam sempre os mesmos a sair, porque temos gente de valor em vários dominios e outros há que ainda não mostraram o seu real valor. Hoje estamos na ESAV, mas a trabalhar para fora, designadamente na divulgação dos maiores de 23 anos.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Um domingo rumo ao Centenário!
Como os sábados têm sido muito ocupados, resta o domingo para fazermos as nossas coisas. Neste caso as nossas coisas, são a nossa agricultura. Este ano ainda, não tinha "calejado" as minhas mãos no Nabal. Foi hoje, e que bem que faz à cabeça andar ao ar livre e ver o trabalho a render à séria. Sentimo-nos úteis a nós próprios e de vez em quando isso faz bem para acreditarmos nas nossas coisas. Este ano o Nabal faz o seu centenário e eu pensei em fazer um ano diferente, e lavar a cara daquele espaço agrícola. De facto estava a ser diferente porque não arranjava tempo nem vontade para começar. Mas, eis que de repente o Nabal está como há muito não o via, e agora acredito que vou ser capaz de alindar o Nabal para fazermos a festa no centenário, e quiçá fazer o vinho do centenário. Há muito tempo que um domingo não rendia tanto.
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Projectos em Catadupa...agora, não só no "Demo", como também no "Desterro"
moriana.blogspot.com
Ontem, foi mais um daqueles dias, em que, à semelhança dos das últimas semanas, propiciaram mais uma série de contactos com agentes, instituições e pessoas a quererem o nosso apoio, da ESAV, para colaborações futuras, a curto prazo. Teremos que ser extraordinariamente criteriosos, na selecção daqueles com os quais iremos colaborar, pois terão que respeitar um conjunto de procedimentos e formas de actuar que resultem num processo transparente, de respeito e conhecimento mútuo e de muito trabalho de colaboração, que possam conduzir ao sucesso dos projectos. Não podemos criar falsas expectativas e procuraremos estabelecer parcerias com Instituições de Ensino Superior da região e a nível nacional e internacional. Não têm todos que ser projectos megalómanos, aliás nem podem ser. Terão que ser diversificados, para podermos colocar toda a ESAV envolvida, aqueles que nela quiserem trabalhar e acreditar no potencial desta região que numa primeira fase vai de Seia a Moimenta da Beira, a nossa área de acção privilegiada. Queria agradecer a oportunidade que nos foi dada ontem para fazer uma breve alocução no Museu da Electricidade na Senhora do Desterro, onde não trazendo nada de novo parece que conseguir incutir alguma esperança, não infundada, mas que não surgirá de um dia para o outro. Vamos seguir atentamente, esta nossa relação com o municipio do Seia, porque gostei do que vi e do que ouvi, aliás gostei muito. Já avisei! não há "salvadores da pátria" e não queremos substituir ninguém, apenas queremos poder colaborar e trabalhar...muito, em prol destes territórios nos quais acreditamos piamente. Na próxima semana vamos iniciar os contactos formais com as autarquias, para a reunião do dia 20 de Fevereiro. Na próxima quinta-feira a reunião será com o Presidente de Sernacelhe, e iremos dando conta deste evoluir. Duas instituições já contactadas que ainda não mostraram qualquer abertura foram a autarquia de Viseu e a AIRV. Em relação a estes ficarei a aguardar na certeza que não darei mais um passo, sem receber um sinal. Queriamos todos, mas provavelmente não o vamos conseguir, mas já somos os bastantes e os melhores, neste momento, para conduzir este processo. Agora vou iniciar os contactos com todas as pessoas, às quais ontem fiquei de dar uma resposta, procurando distribuir jogo na "ESAV", porque ...."um Homem não é de Ferro"!
sábado, 28 de janeiro de 2012
Não Podemos ir a Todas, mas Esta...
É motivo de orgulho para qualquer curso, que o seu diretor possa ir em representação de todos, dar conta do seu sentir sobre os territórios, as suas gentes, os seus recursos e as suas tradições, enfim...sobre o seu potencial de uma Região. Ainda mais quando o convite, parte de uma autarquia como a de Seia, que tem objectivos e metas bem definidos, no que respeita à sustentabilidade, equidade e promoção dos seus recursos e do seu potencial produtivo. É óbvio que antes das instituições estão as pessoas, que as dirigem mas também aquelas para quem servem. E eu não conhecendo ainda o Presidente, há gente da Câmara de Seia que me encanta, pela dinâmica, simpatia e capacidade. Depois SEiA, quase que em analogia ao nome parece ser um "mar de ideias". Procuraremos corresponder às expectativas criadas, se é que foram, e procurar na nossa humildade e no nosso querer, ajudar no que for solicitado, daqui para o futuro. Aqui fica a nossa mensagem de agradecimento, da ESAV, e em especial do Curso de Ecologia e Paisagismo, para com o Municipio de Seia que será lida no final da apresentação do ECO2SEIA - Low Carbon city... se nos deixarem.
"Queríamos deixar uma palavra de agradecimento e incentivo, na pessoa do Excelentíssimo Sr. Presidente, para todo o Município de Seia e para as suas gentes, os empreendedores e… aqueles que denominamos pelos outros. Uns sem outros não são nada! Saibam alimentar os “quereres” de todos, com trabalho, força de vontade, equidade e inteligência e não se deixem “demover” pelos arautos da desgraça. Eu por mim vou dar o exemplo, hoje aqui e no futuro próximo, “Querença” e “Demover” são duas palavras que estamos a fazer “vingar”. Num tempo de inovação, na qual acreditamos, julgamos que é crucial perpetuar saberes, recriar tradições e recuperar “credos” que se estão a esvaziar dos territórios, destes nossos territórios, de essência natura e potencial biotecnológico."
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Dar à "Costa" em "Concórdia"...
Conduzir um barco, mesmo que tenha só 12 m, não é fácil, e aliás, e pelo exemplo recente, vemos que até pode trazer grande "chatices" se arriscarmos demasiado. O projecto que ontem começou, é uma longa "viagem" que tem que dar frutos, para todos os que nele participarem, instituições, docentes, técnicos, alunos, para a região e para o País. Neste momento vou ao leme, e o vento sopra a nosso favor, mas chegarão os momentos em que será preciso "remar" e aí espero que todos tenhamos remos e vontade para colaborar. Vamos envidar todos os esforços para mantermos todos em concórdia, mas haverá momento em que será preciso decidir e "rasgar", por um único objectivo. Levar o Projecto por diante, com interesse pela Região e pelos Alunos. A propósito, o Photopshop faz milagres para mostrarmos como estamos ligados ao Allgarve, com muita Querença e se preciso for puxamos a Culatra (ilha próxima de Olhão, que serviu de cenário) atrás. Quem vai comigo não o ex Presidente da AE da ESAV, é o Sósia, o meu compadre Zé Contreiras. Se desaparecer por uns dias...usem o telefone satélite!
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
A ESAV, "Jogou" com uma equipa Fabulosa..na Ínsua!
Estou eu, aqui já descansadinho e almoçado e a equipa formada por alunos e docentes da ESAV e da APPACDM continua na "labuta" na Casa da Ínsua. Hoje, "provamo-nos" que temos que começar a acreditar mais nas nossas, (deles), capacidades. Parecia que passaram toda a vida a plantas cardos em blocos casualizados e...para muitos deles foi a primeira vez. Mas, "jogaram em equipa" e contaram com três reforços da APPACDM que fizeram o trabalho mais dificil, dispor as 196 plantas devidamente numeradas em cada um dos blocos casualizados. Ainda houve um tombo, mas ninguém se magoou. Malditos fios do "bombeiro"! Não vou enumerar os agradecimentos a todos aqueles que estiveram, mas gostaria de deixar uma palavra para os que não foram. Fiquem atentos porque os próximos são vocês. Um agradecimento sincero ao Eng. Matias da Casa da Ínsua porque acreditou em nós, porque nos conhece e sabe que somos capazes de mais,...muito mais. Ao Luís Araújo da Gazeta Rural porque já percebeu o alcance deste projecto "megalómano", e que me questionou "até onde é que isto pode ir?" em tom provocatório, não porque duvide, mas porque viu o rigor e capacidade demonstrada pelos alunos. Ao Miguel Tiersonnier, agora sem (H) por todo o rigor e amizade que nos une desde os tempos idos da criação do Parque Arbutus do Demo. À APPACDM, na pessoa da Dr.º Emilia por ter acreditado, agora está neste "barco" connosco, em plena "Concórdia". Ao IPV, e à nova direcção da ESAV, pelo apoio, divulgação e cedência de transporte. Uma palavra para a Ancose e a DRPCentro que não puderam ir mas que estão connosco. A todos os que estiveram lá presencialmente e em pensamento...o nosso muito obrigado!
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012
"Semear hoje no Território, para Criar Valor… amanhã"
A plantação do jardim temático sobre "O Queijo Serra da Estrela", a ter lugar no próximo dia 25 (quarta-feira), no Hotel de Charme Casa da Ínsua, Penalva do Castelo, cuja construção da casa e jardins remontam ao século XVIII, é um projeto coordenado pelo Departamento de Agricultura e Ecologia Sustentável (DEAS) da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) e pelo paisagista Miguel Thiersonnier, em colaboração com a Casa da Ínsua (Visabeira), a APPACDM, a DRAPCentro e a ANCOSE. Esta é a primeira ação visível do plano "Criar Valor com o Território". Este projeto de criação do jardim temático tem uma vocação técnico-científica, pedagógica, ecológica e paisagista e centra-se na criação de dois espaços, contíguos à queijaria da própria Casa da Ínsua. Num primeiro espaço, com cerca 450 m2, serão plantadas pelos alunos dos cursos de Engenharia Agronómica e Ecologia e Paisagismo da ESAV e da APPACDM, cerca de 200 plantas de cardo (Cynara cardunculus), devidamente selecionadas, de 12 proveniências da própria região demarcada.
Este espaço, para além de permitir que a Casa da Ínsua se torne autossuficiente na produção de flor de cardo para a sua produção exclusiva de Queijo DOP "Serra da Estrela", será usado no futuro para estudos científicos que estão já a ser desenvolvidos em consórcio pelos grupos científicos da Universidade Católica - Centro Regional das Beiras e do Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra e da própria ESAV. Num outro espaço anexo, será criado um jardim temático que pretende retratar o espaço natural das paisagens da Serra da Estrela, onde o granito, as pastagens, as plantas autóctones, nas quais se inclui o cardo, modelam um espaço onde pontificam em fundo as ovelhas raça "bordaleira, da Serra da Estrela", que pastoreiam nos domínios na Casa da Ínsua. Neste local, com perspetiva lúdica mas igualmente estética, pedagógica e científica, serão incluídas outras espécies também apelidadas de cardo, mas que erradamente são empregues por vezes no fabrico deste produto ícone do nosso mundo rural, onde se incluem a Cynara humilis e o Silybium marianum. Esta razão deve-se ao facto de muitos dos produtores adquirirem as flores já "secadas", não sabendo as suas proveniências, nem as suas características. É aqui que entra um novo projeto, o CARDOP, que será lançado a breve trecho, e que pretende caracterizar extensivamente o cardo da nossa região e dotar os nossos produtores, que já fazem um produto excecional, de conhecimento técnico que lhes possam permitir criar queijo Serra da Estrela DOP, por design, na medida em que diferentes cardos permitem obter diferentes características bioquímicas, e consequentemente diferentes tipos de queijo Serra da Estrela.
Numa analogia grosseira pode-se comparar este processo com a diversidade dos vinhos do Dão, com base na utilização de diferentes castas típicas desta região e loteamentos distintos para a criação de vinhos de excelência, únicos na tipicidade e diversidade.
Ao juntarmos o nosso cardo (Cynara cardunculus), com características muito próprias, ao leite das ovelhas raça "bordaleira da Serra da Estrela" que pastoreiam nas nossas paisagens, o maneio do pastor e o labor da queijeira, criamos um produto único e exclusivo, de excelência e irrepetível. Estamos hoje a semear e a plantar… para colhermos amanhã.
* Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
iDEiAS em Catadupa!
Os projectos e as ideias que estavam na gaveta estão a sair de forma compassada e consistente, sem atropelos e numa lógica perfeitamente integrada. A esta hora está-se a realizar um seminário na Fundação Gulbenkian, ao qual não tive oportunidade de ir. Nós jogamos de forma mais humilde, sem grande escaparates e com uma dedicação extrema. Não quer isto dizer que o façamos de forma menos profissional e séria e que não sejamos consequentes. E também teremos noticias bombásticas, daquelas que coloquem os órgãos de comunicação com "a pulga atrás da orelha". A próxima já pensada vai ser..."Venha Mergulhar connosco nas Terras do Demo".
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Não dar Cavaco ao Jardim...os Ventrilocos e/ou Venticulos
http://mulherdeaquario.blogspot.com/2009/11/sobre-dentistas-e-ventriloquos.html
Este blogue é político, no sentido de delineamento estratégico e não de "partidarices". As duas "aves" que estão na "moda", são os dois políticos há mais tempo em cargos políticos e...isso diz tudo. Vamos seguir atentamente os desenvolvimentos destas duas semanas, com estes dois personagens. Vão aparecer muito ventrilocos a dizer o que eles deveriam ter dito, mas que não disseram, porque falaram do fundo do ventrículo. Em relação aos donativos à família do Presidente, ganhem juízo e guardem para vocês e partilhem com os amigos, porque acho que ele nem tem facebook porque os amigos escutam-se uns aos outros. É uma questão de "Dislike" ou "Dislexia"?
domingo, 22 de janeiro de 2012
Projectos em Roda Livre...
http://biodivercidade-esav.blogspot.com/2010/03/e-se-houvesse-o-biclas-em-viseu.html
Vamos ouvir falar muito da ESAV e do DEAS nos próximos tempos. Porquê? Porque soubemos fazer integrar um conjunto de projectos que tinhamos em carteira. E outros vão surgindo na lógica da coincidência, que por acaso não existe. Já não temos dúvidas que o nosso futuro passa pela agricultura, bem como da maioria dos nossos alunos e de outros que se querem juntar a nós. Contudo, nem todos vão conseguir porque a competição vai ser muita. Para além dos projectos agro-florestais, outros vão surgir na área da ecologia e paisagismo. Aqui vai um que já foi escrito há algum tempo e que agora pode encontrar condições para vingar. "O Biclas em Viseu". A AFN tem algumas bicicletas guardadas em armazém que são usadas no Verão para a vigilância dos incêndios florestais por voluntários. Mas fora desse âmbito, podem ser usadas para locomoção dos alunos e docentes da ESAV pela cidade e se a "epidemia" pegar pela população. Assim sugiro que sejam dispensadas, sob nossa responsabilidade, cinco bicicletas para os nossos alunos poderem dar asas a este projecto sem custos. Vamos ver se o projecto tem receptividade por parte da AFN e da Autarquia de Viseu e já agora da ESAV. Viseu é uma cidade com milhares de bicicleta ao fim-de-semana, não se compreende porque não andam durante a semana. Se queremos mudar com a crise, e copiar bons exemplos dos países desenvolvidos, este pode ser um óptimo sinal.
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Falar...é preciso!
julima5.blogspot.com
Nunca se falou tanto nesta Escola como agora. É claramente um bom sinal, para esclarecer equívocos, para unir projectos, pessoas e alunos, enfim, para se criar massa crítica. Ninguém tenha medo de expor as suas limitações, sejam alunos ou docentes, como eu. Se por acaso alguns dos colegas docentes ou funcionários e até alunos se sentiu ofendido com alguma coisa que escrevi recentemente, acreditem que foi no pressuposto que as coisas melhorem até à perfeição. Eu não sou perfeito, aliás estou muito longe disso, temos todos que melhorar e acreditem que esta é a melhor altura. Vamos todos fazer um esforço, a começar por mim.
Hoje, foi mais um dia intenso. Fomos à Casa da Ínsua, preparar o dia 25 de Janeiro. Será um grande dia. Estamos ESAV/IPV seriamente empenhados em conjunto com a Casa da Ínsua (Visabeira),com a APPACDM, com o Miguel Thiersonnier, e outros mais consituir uma equipa ganhadora e provarmos que somos capazes. Está-se a criar uma relação de confiança entre os vários parceiros que pretendemos levar neste projecto megalómano, mas possivel. Somos todos precisos, os bons, e olhem que há muita gente boa por aqui, pelas regiões do Dão, de Lafões e das Terras do Demo.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Portugal and...or Portugalland
http://www.zonu.com/fullsize-en/2009-09-17-2429/Portugal-Land-Use-1972.html
Todos os dias temos tido reuniões motivadoras que prespectivam um futuro melhor para os alunos, para a ESAV, para a região e quiçá para o País. Falamos com insistência no sucesso de Paises como a "Holland" e a "Finland", mesmo num mundo globalizante. Eu proponho mudar o nome para "Portugalland", como uma forma de valorizarmos mais o nosso território e aproveitarmos cada metro quadrado, produzindo e criando paisagens diversificadas e valorizadas. Mas isso é um projecto de gerações. Contudo, podemos começar, HOJE! Agora ao findar a crónica, surgiu-me uma ideia. Que bom que seria de fossemos uma península, ao jeito da Itália, não tinhamos a distinção entre interior e litoral. ERAMOS UM TODO! Vamos lançar uma capanha a favor da criação da Peninsula de Portugal.
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"Vila Nova de Paiva…Talvez quase Lá…"
A estrada despretensiosa que nos leva a Terras do Demo foi de terra lavrada pelas águas de Inverno. É contudo um fruto da modernidade comparada com os carreiros e rodeiras desenhados no monte, chão outrora bem batido pelos passos castrejos e carros de bois. À "troula" e carregados com merenda percorriam-se, nalguns locais, autênticos trilhos para chegar ao local da festa onde o Senhor da Boa Sorte é homenageado. Vivências da experiência peregrina onde não, não se sentia a força dum sacrifício nessa jornada, pelo contrário, era o gosto simples de passar um dia num local cuja geografia e natureza são singulares. Acrescia a vantagem de no dia da festa não faltar convívio e música.
Se há recantos que convidam naturalmente à contemplação e meditação, que detém um véu de mistério e uma capa de protecção, Vila Nova de Paiva é um deles.
Mesmo sem festa, este é território familiar e amigo, ao qual se volta sempre que apetece e onde levamos os que acarinhamos, quantas vezes em forma de dádiva, partilha, que só os mais sensíveis podem compreender…
Tive também a fortuna de subir ao Torrão algumas vezes (esse marco imponente do relevo castrejo) e sentir-me no alto dum firme pedestal a observar sem medo, mas com respeito, a capelinha à escala da formiga, o velho castanheiro à escala dum carrasquinho recém-nascido e os lugares à minha volta humildemente espalhados.
Que perene reino de granito nos envolve... lembra-me a fragilidade da minha matéria e o inevitável moldar da minha forma de ser.
Muitas vezes me sento à beira da fonte velha, olhando ainda o fraguedo que devolve o eco da festa ou o piar da águia e do "gabilan", colho nas mãos a redenção da minha sede e na memória os fragmentos daqueles com quem vivi este "meu" lugar.
Quanto tempo e quanto espaço posso ainda esconder nesta corga e nestas tocas, nas frinchas e nos côtos das fragas destas ricas Terras do Demo.
Em caminhos antigos e rudes, essas passagens centenárias de vidas transpiradas, peregrino em silêncio e converso sozinha... Em lugar nenhum como no meu chão me religo à essência dialogante, essa que habita em tudo o que me rodeia, dá lucidez e força para chegarmos talvez quase lá... É nos lugares mais esquecidos mas com símbolos tão profundos, que sinto mais próximo o pulsar da vida, do ser e da terra que acolhe gentes com vontade de acreditar.
Em silêncio agradeço e em silêncio apaziguo os medos que o viver traz.
Se há recantos que convidam naturalmente à contemplação e meditação, que detém um véu de mistério e uma capa de protecção, Vila Nova de Paiva é um deles.
Mesmo sem festa, este é território familiar e amigo, ao qual se volta sempre que apetece e onde levamos os que acarinhamos, quantas vezes em forma de dádiva, partilha, que só os mais sensíveis podem compreender…
Tive também a fortuna de subir ao Torrão algumas vezes (esse marco imponente do relevo castrejo) e sentir-me no alto dum firme pedestal a observar sem medo, mas com respeito, a capelinha à escala da formiga, o velho castanheiro à escala dum carrasquinho recém-nascido e os lugares à minha volta humildemente espalhados.
Que perene reino de granito nos envolve... lembra-me a fragilidade da minha matéria e o inevitável moldar da minha forma de ser.
Muitas vezes me sento à beira da fonte velha, olhando ainda o fraguedo que devolve o eco da festa ou o piar da águia e do "gabilan", colho nas mãos a redenção da minha sede e na memória os fragmentos daqueles com quem vivi este "meu" lugar.
Quanto tempo e quanto espaço posso ainda esconder nesta corga e nestas tocas, nas frinchas e nos côtos das fragas destas ricas Terras do Demo.
Em caminhos antigos e rudes, essas passagens centenárias de vidas transpiradas, peregrino em silêncio e converso sozinha... Em lugar nenhum como no meu chão me religo à essência dialogante, essa que habita em tudo o que me rodeia, dá lucidez e força para chegarmos talvez quase lá... É nos lugares mais esquecidos mas com símbolos tão profundos, que sinto mais próximo o pulsar da vida, do ser e da terra que acolhe gentes com vontade de acreditar.
Em silêncio agradeço e em silêncio apaziguo os medos que o viver traz.
Amanhã pode ser tarde demais…
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Um Eco Superior...
Os ecos têm sido imensos, e este é um bom exemplo de divulgação, perceberam o projecto.
http://informacao.canalsuperior.pt/noticia/12636#anchor
Entretanto sairão noticias na rádio MCR, 95.6 FM, entrevista feita por António Arede, Rádio Lafões http://www.lafoes.eu/ - 93 FM lá para Sábado por Miguel Barros...
Na quarta-feira, 25 de Janeiro...quem lá estará?
http://informacao.canalsuperior.pt/noticia/12636#anchor
Entretanto sairão noticias na rádio MCR, 95.6 FM, entrevista feita por António Arede, Rádio Lafões http://www.lafoes.eu/ - 93 FM lá para Sábado por Miguel Barros...
Na quarta-feira, 25 de Janeiro...quem lá estará?
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"SEMEANDO PENsamentos…"
Nos momentos plenos de mim mesma preparo o caderno e o lápis, convido um ou dois pedacinhos de gula e espero pelos meus pensamentos e com os sentidos bem despertos…
No papel vão deixando marca, abreviando o sentir com palavras alugadas ou soletrando o porvir com sílabas trocadas.
Não procuro prosas fantásticas ou planos alucinantes, textos elaborados ou testemunhos inebriantes, rendo-me só ao deslizar do carvão em voltinhas e sinais, todos juntos sob o ritmo do pensar e do sentir. Vou espalhando sementes à espera do fruto que poderá nascer delas.
De corpo e alma, aliei-me a esta iniciativa, mais para afirmar que estou consciente, que não me é indiferente, do que propriamente para moralizar ou influenciar.
É mais fácil e visualmente mais atraente falar do ambiente do que da pobreza dos homens. Acreditem que dei muitas voltas ao pensamento para encontrar uma forma de abordar o tema sem cair nos lugares-comuns ou cliché.
Claro que não encontrei nenhuma fórmula fantástica, claro que não sou diferente de tantas outras consciências que não sabem como acabar ou minorar as estatísticas cruas e desconfortáveis mas concluí que mais difícil que tratar a pobreza material, é mudar a pobreza de valores, moral e espiritual.
Não serão estas formas aquelas que perpetuam, em última análise, a fome, o desemprego e a falta de recursos? Noto ainda a coincidência temporal, é loucura ou ambição "obrigar-nos" a pensar nos outros quando as nossas certezas sobre a economia deixaram de o ser e quando tendemos a olhar mais para o nosso umbigo?
Por tudo isto, não podia deixar de aderir, quanto mais não fosse para expor o nó na garganta que senti quando vi o tema e o quanto camaleónico e próximo pode ser este assunto.
No final, um desejo: que as sementes poupadas ao juízo de mim mesma possam ainda germinar em solos diferentes do meu…
No papel vão deixando marca, abreviando o sentir com palavras alugadas ou soletrando o porvir com sílabas trocadas.
Não procuro prosas fantásticas ou planos alucinantes, textos elaborados ou testemunhos inebriantes, rendo-me só ao deslizar do carvão em voltinhas e sinais, todos juntos sob o ritmo do pensar e do sentir. Vou espalhando sementes à espera do fruto que poderá nascer delas.
De corpo e alma, aliei-me a esta iniciativa, mais para afirmar que estou consciente, que não me é indiferente, do que propriamente para moralizar ou influenciar.
É mais fácil e visualmente mais atraente falar do ambiente do que da pobreza dos homens. Acreditem que dei muitas voltas ao pensamento para encontrar uma forma de abordar o tema sem cair nos lugares-comuns ou cliché.
Claro que não encontrei nenhuma fórmula fantástica, claro que não sou diferente de tantas outras consciências que não sabem como acabar ou minorar as estatísticas cruas e desconfortáveis mas concluí que mais difícil que tratar a pobreza material, é mudar a pobreza de valores, moral e espiritual.
Não serão estas formas aquelas que perpetuam, em última análise, a fome, o desemprego e a falta de recursos? Noto ainda a coincidência temporal, é loucura ou ambição "obrigar-nos" a pensar nos outros quando as nossas certezas sobre a economia deixaram de o ser e quando tendemos a olhar mais para o nosso umbigo?
Por tudo isto, não podia deixar de aderir, quanto mais não fosse para expor o nó na garganta que senti quando vi o tema e o quanto camaleónico e próximo pode ser este assunto.
No final, um desejo: que as sementes poupadas ao juízo de mim mesma possam ainda germinar em solos diferentes do meu…
P.S. - A imagem escolhida transmite a ligação Aquiliniana, gélida das Terras do Demo, não devemos perder o fio à meada!
Sozinhos, ...não somos "Nadie"!
ciclofemini.com.br
Assim que acabou "aquilo", ontem, devia ter escrito, mas confesso que estava em descompressão e, precisava de respirar fundo. O que aconteceu, ontem foi algo de muito estranho. Estiveram presentes, Presidentes, Vices, Técnicos muito qualificados de áreas fundamentais para o mundo rural, docentes do IPV, alunos, associações, empresas, e… Não estiveram presentes, alguns poucos, uns justificados, outros por minha falha. Assumo que não estiveram presentes representantes da Câmara de Viseu e de Sernancelhe por minha exclusiva culpa. Serei eu mesmo, a explicar a cada um deles este meu lapso. Ontem, provou-se que sózinhos não somos ninguém! Contei com a colaboração de muita gente, mesmo muita gente e que culminou numa acção que decorreu como tinha sonhado. O IPV, mostrou a “força” da sua máquina, editorial, organizacional, de capacidade técnica e até científica. O meu muito obrigado a todos aqueles que desse lado tornaram possível esta realização da Associação de Estudantes da ESAV, que assumiram a responsabilidade deste repto. Os agradecimentos vão desde o Presidente do IPV, representado na pessoa do seu Vice, Eng. Pedro Rodrigues, até à telefonista da ESAV, a Anabela, que questionava o que é que se passa? porque toda a gente quer falar consigo? Não vou enumerar todos, mas estão seguramente todos incluídos neste role. Não posso deixar de fazer um agradecimento especial ao Dr. Alberto Correia, que "gizou" o ambiente cultural e/ou a cultura ambiental à luz de Aquilino Ribeiro, para justificar aquilo que muito queremos e que nos parece natural e com escala. Ao Nuno, representante dos nossos alunos, pela capacidade e acima de tudo vontade demonstrada, no trabalho sumário apresentado. Sou por vezes acusado, que gosto de assumir protagonismos. Os que dizem isso, não me conhecem, e se calhar nunca me vão conhecer. Por vezes, temos que liderar, eu sei que não podemos agradar a todos, mas pelo menos a uma grande maioria. Eu já não me lembro do que disse ontem, o que sei é que disse com sentimento e com força. O que passou, passou, hoje é um novo dia, temos novas reuniões, se calhar ainda mais ambiciosas, temos aulas para motivar ainda mais os alunos, e temos novos desafios. O nosso próximo é no dia 25 de Janeiro, começamos ontem a trabalhar a fundo. Reunimos o DEAS, com alguns convidados, Eng. Miguel Thiersonnier, Prof. Margarida Morgado, e pensamos em voz alta sobre uma toalha branca de papel, do qual surgiu já um “esquiço”. Hoje, vou falar com a casa da ínsua, para visitarmos o local do jardim, com a APPACDM, para acondicionar as plantas, e com os alunos para treinarmos o nosso desempenho e a nossa estratégia. Vamos estar atentos nos próximos dias porque há muito trabalho para fazer.
Em relação à reunião de ontem, o próximo desafio, será uma reunião no dia 20 de Fevereiro, na Fundação Aquilino Ribeiro (Soutosa), com a presença dos cinco Presidentes de Câmara (Moimenta da Beira, Sátão, Sernancelhe, Vila Nova de Paiva e Viseu) e o nosso impulsionador, o Prof. Doutor António Covas. Até lá vamos trabalhar muito nas questões técnicas do projecto, no que se refere à definição do Território.
A todos o nosso muito obrigado!
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Receber bem os Convidados...
minhacasameuambiente.blogspot.com
Amanhã teremos a obrigação de sabermos receber bem os nossos convidados, sejam eles quais forem, Presidentes de Câmara ou seus Representantes, Associações, Empresas, Institutos Oficiais, docentes de outras Instituições, quer do IPV quer doutras Escolas Superiores, comunicação social e todos aqueles que se juntarem a este desígnio. As nossas instalações são simples, teremos que provar que precisamos de instalações melhores ou maiores, mas para isso teremos que encher muitas vezes a sala 1, não só com alunos, mas também com convidados. O meu muito obrigado a toda a organização.
Ambiente Cultural ou Cultura Ambiental !
plantandoelfuturo.com
Este é um assunto que vou aprofundar, em breve. Ontem estive num seminário sobre empreendedorismo cultural, em que alguém inadvertidamente disse "Ambiente Cultural". Trata-se de uma expressão feliz que vou desenvolver nos próximos dias. Hoje tenho que pensar o que vou dizer amanhã... se é que vou falar!
Ontem...Percebi tudo!
Esta escola tem que saber acarinhar os alunos que nos escolheram para obterem as suas competências e mostrarmos as nossas potencialidades, sabendo que podemos ter algumas limitações. O que assisti ontem, não pode voltar a acontecer e tem que se repudiar estas atitudes. Tem isto a ver com alunos do CET em agricultura biológica que nem os conheço. Elegeram fazer um tabalho sobre a Mata do Fontelo. E a Escola tem um histórico, nesse espaço idílico da cidade de Viseu. Mas,...não dá essa informação aos alunos. Por "Amor de Deus", docentes, funcionários proporcionem a informação que interessa aos alunos com um sorriso nos lábios, ...se possível! Eu posso dar o exemplo....
O CEO como Limite e um Território para Criar Valor
O seminário intitulado “O CEO como limite, e um Território para Criar Valor", irá realizar-se no próximo dia 18 (quarta-feira), pelas 17:30h, na sala 1 da ESAV, uma organização da associação de estudantes da Escola Superior Agrária, coordenado pelo Professor Paulo Barracosa do Departamento de Agricultura e Ecologia Sustentável (DEAS). Este evento pretende dar a conhecer um projecto ambicioso da ESAV/IPV a implementar no território das Terras do Demo, replicando uma ideia lançada pelo Prof. Catedrático Doutor António Covas, da Universidade do Algarve, que está a ser conduzido com sucesso, desde Setembro na aldeia de Querença, no Concelho de Loulé. Neste sentido, estará previsto serem seleccionados um conjunto de alunos licenciados que irão desenvolver projectos previamente definidos pela ESAV, autaquias, empresas, fundações, associações de desenvolvimento,… para promoverem um desenvolvimento integrado e multidisciplinar, desde a cultura, artes, agricultura, ecologia e paisagismo, criatividade e inovação, num território apelidado por Aquilino Ribeiro, como as Terras Demo, mas que nós pretendemos demonstrar que são de DEMOnstração e que é possível acreditar, nas “Aldeia: gentes, terras e bichos”. Mas este é um projecto a médio prazo para ter início em Setembro do corrente ano e que à luz do título de Aquilino Ribeiro, será uma “Batalha sem Fim”. Mas até lá, pretendemos lançar um conjunto de iniciativas que nos irão por à prova para podermos levar a cabo este projecto inovador e ao mesmo tempo desafiante e extraordinariamente complexo e se possível integrados numa rede nacional de “Aldeias com Querença”, coordenados pelos mentores do Projecto do Algarve. Deste modo, iremos desenvolver três acções a curto prazo com os alunos da ESAV, designadamente dos cursos de Ecologia e Paisagismo, Eng. Agronómica, Eng. Florestal, Eng. Zootécnica e Enfermagem Veterinária. Assim, no próximo dia 25 de Janeiro, iremos criar na Casa da Ínsua, do grupo Visabeira, um jardim temático relacionado com o Queijo “Serra da Estrela”, com vocação científica e pedagógica, em conjunto com a APPACDM (Viseu), instituição com a qual colaboramos na produção de cardos (Cynara cardunculus), planta usada na produção do queijo DOP “Serra da Estrela”. Num segundo momento, na primeira quinzena de Março iremos colocar 15 alunos, já seleccionados dos vários cursos da ESAV a realizarem cinco projectos no Parque Botânico Arbutus do Demo (Vila Nova de Paiva), devidamente coordenados por professores da ESAV, em colaboração com a autarquia de Vila Nova de Paiva. No mês de Abril, lançaremos um programa que irá colocar 20 alunos em empresas de referência ligadas ao mundo rural, onde durante um dia os alunos acompanharão o CEO da empresa, por forma a conhecermos de modo mais aprofundado as realidades empresariais da região. Num último momento, nesta fase, iremos fazer uma conferência em Maio onde os alunos irão mostrar as actividades realizadas ao longo desse dia com os CEOs, seguramente marcante para as suas vidas profissionais futuras e poderão dar algumas indicações sobre que tipo de acções proporiam para eventualmente melhorarem o desempenho das empresas, num momento que se quer de discussão frutuosa, com os empresários e outros agentes da região. Este é o plano ambicioso mas possível agora é hora de trabalharmos em prol da ESAV, da região e do futuro dos nossos alunos.
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domingo, 15 de janeiro de 2012
Este fim-de-semana não li o expresso!
Hoje este blogue, graças a vocês, bateu todos os recordes de audiência. A um domingo, porquê? Porque foi lançado um repto muito sério e os alunos responderam, individualmente e em nome da Associação. Mas também tive que "levantar a voz" porque querem todos dizer presente em todos os projectos. Para um professor é gratificante, mas não é possível. Eu conto com todos, mas vão sendo chamados cada um a seu tempo, naquilo que considero que é a função que vocês melhor desempenham o vosso papel. Lembram-se do PB que em determinada altura teve que levantar a voz, porque todos os jogadores queriam jogar na primeira equipa. E qualificou a selecção nacional. Eu quero que a minha selecção, constituida por todos, possa augurar ganhar este "campeonato", que por ora é regional, mas que em breve poderá ser nacional. Parabéns! Eu um dia digo-vos porque é que não li o expresso...esta semana!
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sábado, 14 de janeiro de 2012
A Reunião Está Marcada! 18 de Janeiro 2012, 17.30H
Como está tudo com receio de não encherem a sala 1 da ESAV, Eu marco a reunião. Quarta-feira, 18 de Janeiro pelas 17.30h na sala 1 da ESAV. O título da comunicação promovida pelo DEAS é "Ter o CEO como limite e este Território para criar valor". Este é um projecto que começa no DEAS, que queremos que seja da ESAV e se possivel do IPV para um território que estamos a definir com autarquias, investigadores, empresas, associações de desenvolvimento rural e com o apoio inestimável e corajoso dos alunos. Queremos que este projecto possa ser uma janela de esperança para os alunos, poucos no início mas muitos no final. Não podemos deixar que a indignação se chegue a instalar no seio dos nossos alunos. Vamos chamar também os já licenciados que estão nas caixas do jumbo e noutros lugares, igualmente nobres, mas não estimulantes para que possam por à prova aquilo que aprenderam connosco. Eu vou começar a palestra com um nome comercial MANGO. Vou fazer alguns convites, não vá a sala estar vazia.
Ontem, passou um "Tornado" na ESAV e... quase ninguém deu conta!
Esta é uma crónica "não escrita", porque é impossivel traduzir aqui numa página o que se passou em hora e meia de reunião. Eu já avisei os "Morgados"! Eu não tenho a vossa pedalada, mas se me pedem para pensar no assunto, também depois vão ter que me aturar. Eu, na quarta-feira, pelas 17.30h na sala 1 da ESAV, conto tudo. Quando surgiu o nome da DEAS para o Departamento de Ecologia e Agricultura Sustentável, em senti que faltava algo na designação, mas que sabia que existia nas pessoas do departamento. Agora já descobri! são os ii, iDEiAS. Antes da reunião das 17.30h para todos, há uma nossa que a Directora do DEAS fez o favor de marcar. É ás 14.30h na sala de reuniões da ESAV. Até lá.
A propósito, para adoçar a crónica, Morgados ou morgadinhos, estes docinhos são conhecidos por ambos os nomes mas a sua confecção é a mesma: massa de amêndoa recheada com a tríade mais típica da doçaria algarvia e que alia doce de chila a ovos-moles e fios de ovos.
Nós parece que estamos na floresta e não vemos as árvores. http://www.youtube.com/watch?v=P2NQRE7zOTs
Nós parece que estamos na floresta e não vemos as árvores. http://www.youtube.com/watch?v=P2NQRE7zOTs
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Coincidências...!
Já vos disse por imensas vezes que, não há coincidências! Há muito trabalho subjacente que até parece ser coincidência aquilo que dali resulta. A ESAV, agora quase todas as semanas sai nas primeiras páginas. Hoje, mais uma vez com o dia da Viticultura, organizado pelo DEAS sob a liderança do Eng. João Paulo Gouveia e dos alunos de "Viti". Ainda ontem, por uma dádiva da Prof. Dulcineia Ferreira. Amanhã,... Antes de começar a crónica de hoje tinha que fazer a devida vénia à vasta equipa do João Paulo Gouveia, que inclui alunos, docentes, funcionários, jornalistas, a CVRDão,...o mundo vitivinicola.
A crónica é sobre coincidências, vamos pensar esta semana a fundo o "Jardim do Queijo", na Casa da Ínsua. E a inspiração? vamos esperar que ela chegue? Não vamos fazer surgir. Lembrei-me de Catherine Mosbach, estive com ela faz agora um ano. Podem ver o seu trabalho http://www.msd.unimelb.edu.au/events/deans-lectures/mosbach/ e algumas das colaborações que pratica. Mas porquê Mosbach? Porque realizou o Projecto do Parque Botânico de Bordéus, a maior região Vitivinicola de França. E mais? Porque usou cardos nesse jardim. Vejam se os encontram. Os meus alunos é que vão fazer o projecto. Todos! os da lista e de fora da lista, para trabalhar somos poucos, para aprender temos que ser todos. Pesquisem este fim-de-semana, na segunda feira à tardinha temos reunião. Inspirem-se...para poderem respirar. Eu vou falar com a Catherine Mosbach.
Catherine Mosbach é uma arquitecta paisagistica francesa de renome. O espectacular Jardim Botânico de Bordéus, criado entre 2000 e 2007, projectado por Catherine. Mosbach foi galardoada com Rosa Barba European Landscape Prize no 3rd European Biennial of Landscape Architecture em Barcelona, em 2003, por este projecto, que foi alvo de uma exibição “Constructing the Contemporary Landscape Architecture” no Museum of Modern Art (MOMA) em 2005. É Co-editor da publicação Pages Paysages, e tem escrito e publicado na área da arquitectura da paisagem e lecciona como docente convidada na University of Pennsylvania’s School of Design em Philadelphia.
Catherine Mosbach é uma arquitecta paisagistica francesa de renome. O espectacular Jardim Botânico de Bordéus, criado entre 2000 e 2007, projectado por Catherine. Mosbach foi galardoada com Rosa Barba European Landscape Prize no 3rd European Biennial of Landscape Architecture em Barcelona, em 2003, por este projecto, que foi alvo de uma exibição “Constructing the Contemporary Landscape Architecture” no Museum of Modern Art (MOMA) em 2005. É Co-editor da publicação Pages Paysages, e tem escrito e publicado na área da arquitectura da paisagem e lecciona como docente convidada na University of Pennsylvania’s School of Design em Philadelphia.
Crónica começada por MAC...
Andam a circular nas redes sociais, vários cartoons acerca da maçonaria, e das confusões que podem trazer os aventais e outros acessórios, próprios de politicos, deputados e até de ministros. Já por si tem graça. Mas e se pensarmos na palavra? Alguém, ontem no balcão de uma taberna em Viseu, perguntava a quem entrava com ar sério, ...és macon? aos homens, e às senhoras se eram maconas! Um outro, eventualmente mais letrado, na outra ponta do balcão dizia: Oh Urso! são Maçons não é Macons. Não é meu propósito escrever sobre temas "fraturantes", aliás conheço alguns maçons, ...mas agora também conhecemos quase todos. Mas hoje que tinha tanta coisa séria para escrever, veio-me à cabeça palavras parecidas e começadas por MAC, como...maconha! e macumba!
Tirado de sitio brasileiro http://www.quedroga.com.br/toxicos/maconha
"Maconha muda sim seu conceito sobre a vida, abre sua mente, e relaxa. Foi o único remedio que curou minha depressao. E sou a prova de que maconha não vicia, ... Meu jeito de pensar mudou, comecei a analisar melhor as coisas os fatos, fiquei mais sociavel, aprendi a me controlar e ter mais paciencia...Só mais uma coisa, esse povo que fala que maconha é droga é tudo louco!...Tem coisa pior pra voces se preocuparem pode ter certeza!...Se estivessem falando esses dramas aí sobre quimica tudo bem, mas pense que vcs estao falando sobre uma coisa natural que nao foi o homem que fez, foi Deus."
Tirado de http://macumbaonline.com/
"Já pensou em fazer trabalho pra alguém? Tem preguiça de ir a um terreiro? Gosta de serviços ao estilo delivery, tudo feito de casa mesmo? Seja qual for o motivo, se você deseja fazer um trabalho para alguém, este é o local. Aqui você pode encomendar diversos trabalhos e despachos que acompanham a tecnologia. Faça sua macumba sem sair de casa, seja pra você mesmo ou para o seu vizinho, sua sogra, seu gato, seu professor, em busca de dinheiro, amarração, trazer a pessoa amada, tudo o que você conseguiria num terreiro, na tela do seu computador. O melhor de tudo: É GRÁTIS. Tenha comodidade: não faça o trabalho, deixe que o façam por você! Macumba Online, para facilitar a sua vida"
E a Maçonaria? http://glnp.net/
Mete-te com eles que levas com o maço....
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Lista de Seriação, mas... não de Eliminação ou Exclusão
Caros alunos, a criação do jardim na casa da ínsua tem uma data estipulada, que ainda não está confirmada, no dia 25 de Janeiro (quarta-feira) pelas 8,00h na ESAV a caminho de Penalva do Castelo. Para isso apresento a lista de seriação dos alunos que incluirão este projecto. Atenção, eu disse este projecto, porque outros haverão, e quem tiver vontade de participar irá ter oportunidade, cada um onde tiver mais vocação e capacidade, na minha mera opinião. Esta lista inclui alunos dos cursos de Engenharia Agronómica dos vários anos, e de Ecologia e Paisagismo da ESAV. Preciso que estes alunos me confirmem a vossa disponibilidade para a eventualidade de ter de fazer avançar suplentes.
Eng. Agronómica: Fernanda Tavares, Lucília Alves, Carlos Isidro, "Courela", Celestino Mendes, Christophe Gonçalves, Hélder Pereira, António Cabral, Sandra Hilário,...
Ecologia e Paisagismo: Miguel Santos, Ivo Silva, Luis Veloso, Luis Gonzaga,...
Atenção, na concepção do projecto do jardim poderão e deverão todos participar que se iniciará na próxima semana em conssonância com os docentes das diversas unidades curriculares. Irão mais dois alunos da APPACDM, coordenados pelo Eng. António Figueiredo.
Vamos concluir este projecto para darmos inicio aos outros projectos que aí vêm com outros alunos, mas com estes também. Assim construímos uma equipa, sendo todos diferentes, e colocando os melhores em cada lugar. Construir uma equipa é dificil, mas com matéria-prima desta qualidade, até parece fácil.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Disseram-me que aconteceu um milagre...mas ainda não vi!
Caros amigos, alunos e docentes. Já perceberam que estamos com uma dinâmica diferente. Qual a razão? uma das passas do fim-de-ano estava estragada, e deu nisto. Este blogue comemorou 10.000 visitas a 21 de Outubro de 2011, 20 meses depois de ter sido criado. Hoje atingimos as 15 000 visitas, ou seja em dois meses e meio tivemos 5 000 visitas. Acredito que em breve poderemos ser uma referência se todos contribuirmos mais e isto deixar de ser o blogue de um, mais um blogue, mas um blogue para a região e para o País. Ontem tivemos 200 visitas directas ao blogue. Porquê?, porque foi lançado um repto e os alunos responderam. Por isso acredito na Escola, nos cursos, nos docentes, na região. Vamos criar o jardim na casa da ínsua na semana de 23 de Janeiro, em que tomará posse uma nova direcção na ESAV. Pode ser um sinal, aliás, o sinal, assim todos queiramos. Não vamos criticar ninguém do passado, vamos é construir um futuro com aqueles que quiserem. Alguém me disse que hoje viram um milagre na ESAV. Eu ainda não o vi. Mas acreditem os milagres só acontecem com muito querer, e de certeza que esse, o do milagre quis muito, mas muito andar. Os meus parabéns e força! e os que já andam podem vir a voar. Por favor, não estacionem nos lugares de estacionamento da ESAV, porque, o nosso menos válido hoje, pode ser o mais válido amanhã!
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
O Cardo está a Florir!
Recebi hoje mesmo, uma chamada do responsável da Casa da Ínsua, parte de produção, Eng. José Matias, para levarmos a cabo um projecto há muito pensado. Fazer um jardim de Cardos, associado à queijaria modelar e ao fabrico do queijo desta casa de referência na arte de fazer o queijo e no charme de bem receber em meio rural. Vamos proprocionar a autosustentabilidade da casa da ìnsua para a produção do seu próprio cardo (Cynara cardunculus), vamos colaborar em conjunto para sistematizar e se possivel ainda melhorar a produção do queijo Serra da Estrela, porque passarão a controlar as características do seu próprio cardo e nós ESAV, U Católica das Beiras e Ancose, vamos ajudá-los a caracterizar o cardo que passará a ser o deles. Não tenho quaisquer dúvidas que isso irá melhorar o seu produto. O objectivo último é passarmos a fazer queijo Serra da Estrela por design, um pouco à semelhança do Vinho Dão que aliás casa muito bem com este ícone. Queremos fazer isto, mais tarde, com outros produtores de referência, de Penalva do Castelo, Oliveira do Hospital, Seia, Viseu, enfim de toda a região a região DOP Serra da Estrela. Agora preciso dos meus alunos de Eng. Agronómica, Ecologia e Paisagismo e até de eng. Florestal, mas conto com todos. Preciso de 10 alunos para no prazo máximo de 15 dias, idealizarmos e executarmos este Jardim. E as plantas? foram selecionadas por nós ESAV, Departamento de Agricultura e Ecologia Sustentável (DEAS) e produzidas pelas APPACDM, Viseu coordenados pelo Eng. António Figueiredo. Para a criação do jardim vamos estar todos a trabalhar, Casa da ìnsua, APPACDM e ESAV e no final todos para a fotografia. Solicito aos alunos que me dêem a lista daqueles que querem participar neste projecto. Agora! Se possivel na zona dos comentários do blogue.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Ter o CEO como Limite !
vator.tv
Já há algum tempo que não me levantava a meio da noite para escrever. Mas não foi hoje, só que quase não dormi a pensar nisto. Então qual é a ideia? Os alunos têm um prazo de 2 semanas para organizarmos um seminário na ESAV, sobre este título "Ter o CEO como limite!". Um seminário motivacional, em que vamos lançar a ideia de termos 20 alunos dos vários cursos a acompanharem um CEO, de empresas ligadas ao mundo rural na região, coordenados pela ESAV. Todo o plano será apresentado neste seminário e será exigente. Isto deverá resultar num seminário sobre a Criação de Valor neste Território, onde estamos inseridos, de preferência no dia da ESAV, 14 de Abril de 2012. Nesse dia os alunos irão mostrar o resultado do seu dia, o que aprenderam, e eventualmente o que podem propor para ajudar estas empresas, associações, autarquias a criarem Valor nos seus Territórios em cada uma das suas áreas de actividade. Juntar Empresas, Autarquias, Associações de Desenvolvimento Rural, docentes, alunos, técnicos, empreendedores, investigadores, enfim todos aqueles que interessam para este movimento que se está a criar, uma onda... mas não um Tsunami. Mas atenção! Vamos realizar isto na sala 1, numa data que vocês irão propor, no espaço de 2 semanas, no dia e hora que entenderem. Mas, se não enchermos a sala 1 de alunos, será cancelado o seminário e eu farei no meu gabinete com os meus alunos. Os alunos ficam responsáveis por divulgarem este seminário por todas as formas criativas e redes que tiverem, dentro da ESAV, porque nesta fase é para os alunos da Escola. É claro que todos os docentes estão convidados. Digam-me o dia e a hora.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Moimenta...à Beira de Movimentar Vontades
sitiodolivro.pt
Hoje, percebi porque é que Moimenta... Movimenta. Finalmente, falei com o Presidente José Eduardo. Nem tinha que ser antes, porque se o tivesse sido não lhe levava nada de novo. Foi hoje, num domingo, num hotel sobre o Douro, sob um cenário idílico. E com quem mais? Com o assessor de comunicação, o Presidente da Cooperativa do Távora - Varosa e o nosso mentor, hoje, Prof António Covas e a Prof. Mercês Covas. Hoje, começamos a desenhar o território a traço grosso. O Prof. Covas mobilizou-nos, agora vai ter que nos aturar, a mim, ao Presidente de Moimenta, ao Presidente da Cooperativa do Távora, e a muitos outros, uns Presidentes outros não, docentes, alunos, agricultores, todos obrigatoriamente ligados à terra. A expressão "ligar à terra" significa "ter os pés no chão". Vamos privilegiar a nobreza do termo "Terra" e o seu apelo, sem obrigar ninguém, porque muitas vezes esse apelo apenas aparece mais tarde. Procuraremos buscar a sustentabilidade na gestão dos desiquilibrios que existem nos nossos territórios e nas nossas estruturas e organizações, e até nas nossas gentes. O Presidente João, hoje carinhosamente apelidado o sr. Dr. Eng. foi paraquedista, eu logo vi que aquela força não era natural, foi desenvolvida e educada. É um homem de altos vôos que ajuda a corrigir rotas e pode ser fundamental na aterragem, quando pusermos os "pés no chão". Vamos começar um projecto de DEMOnstração de Querença e vontade. Será um processo "aberto", aliás como a palavra sugere, DEMO, de democrático, numa zona que todos dizem serem as Terras do DEMO, e que iremos provar, que não deriva de "Demónio" mas de Esperança e MODE. A partir de agora somos todos precisos. Não vou "comprar nenhuma guerra", não obrigamos ninguém e quem quiser pode seguir esta "transumância". Aliás, a ESAV, tem o capital de ter organizado a última rota da transumância na região, numa época e provavelmente, agora a primeira nesta nova etapa. Começou esta "Batalha sem Fim" de criarmos valor com o território, investindo nas pessoas, desde os simples mas qualificados produtores até áqueles que como nós temos obrigações de dever profissional e moral de ajudar estas "vontades".
sábado, 7 de janeiro de 2012
Fazer a acta da reunião ou...liderar um processo? Ou ainda melhor... não atar nem desatar!
marcelamattar.wordpress.com
Poderia dar vários titulos a esta crónica e a esta imagem. "Nó cego ou Elemento em Rede". O IPV e a região deu um sinal claro ao mentor (Prof. Covas) de um projecto inovador, desafiante, criativo, mas... não impossivel. Ficaram claras algumas ideias, algumas debilidades e algumas potencialidades do projecto e da nossa realidade para um projecto desta natureza. Se não houver vontade e determinação, não vale a pena começarmos, seria mais uma desilusão. Eu vou investir neste projecto, em articulação com o que tenho que fazer em prol de uma região e de um produto, o Queijo Serra da Estrela. Constatámos que estamos todos demasiado fechados, estanques e quiçá por vezes "anquilozados". Mas não temos casos de sucesso? Felizmente não nos faltam e estiveram hoje na sala mais digna do IPV, muitos deles. Era uma reunião secreta? Não! todos saberão o que se discutiu e o que daqui sairá. Temos que fazer um layout do projecto que pretendemos implementar, indicando o território alvo, os parceiros vértices, e divulgar e difundir para angariarmos patrocinadores. E quando é para começar? agora! Eu vou dar a minha ideia que poderá e deverá ser discutida, sistematizada e melhorada. Começar por pólos que estão semeados, mas que não germinaram, como foi dito. (Em aparte eu sei o que cada um disse, mas por direito de reserva dos próprios, não vou agora referi-los). Seleccionar os territórios de uma forma substantiva, com várias layers de informação, como que pareça natural e intuitivo. Definir com base nas referências adiministrativas, na geografia, a física e a sentimental, na paisagem, na cultura e história, nas dinâmicas e nos tais pólos instalados que ainda não germinaram. Escolher num território dífícil que é este nosso, mas não impossível. Eu vou escolher não por questões sentimentais, de coração, mas de razão. Na minha opinião poderão ser as Câmaras de Moimenta da Beira, Sernancelhe, Vila Nova de Paiva e Viseu. Como? à luz de Aquilino Ribeiro. O pólo pode ser o Arbutus do Demo, e simultaneamente a marca, o local de estadia e estágio, mas voltado para fora para toda a região do DEMO, não de demónio mas de DEMOnstração. A Fundação Aquilino Ribeiro, a Cooperativa Agrícola do Távora, Ancose e a ADDLAP, teriam um papel fundamental no segundo vértice. Mas eu queria um hexágono, em que o IEFP, a CCDRC, e as Empresas lá estivessem. O Vasco Pinto, a Ervital, se ainda for possivel o Moinho da Carvalha Gorda, a Frutisilves, a Casa da Ínsua,... Mas eu já ouvi esse projecto. Sim, em 2002. Perdeu-se? não, está em estado de dormência, à semelhança das sementes que semeamos e que não vingam no imediato. Algumas só germinam após o fogo e a desgraça. É um ritual de sobrevivência. É nesta fase que estamos. Agora poderá vingar, porque as condições são dificeis, muito dificeis, não há verbas e temos que ser mais exigentes. Vamos apelar à Culinária e Gastronomia; Paisagem, Terras e Gentes; Tecnologias Agrícolas Tradicionais mas Inovadoras; Lazer, Recreio e Turismo; Artes e Tecnologia do Artesanato; Artes Multimédias e Aplicações, mas adaptados à nossa realidade. Criar um projecto que nos orgulhe, respeitando as tradições, mas com um toque tecnológico, inovador, criativo, cultural e com "coração". E o investimento? É nas pessoas e não nas infra-estruturas, porque estas já existem. Uma casa dos cantoneiros para 8-9 pessoas, casas florestais, o viveiro de vale cavalos, laboratório, casa das artes, terrenos, animais,... Criarem uma empresa para receberem as pessoas e mostrarem o território, preparação dos locais para hospedar turistas, amigos do projecto, fazer o melhor queijo de cabra que pudermos, com apoio da Ancose e do IPV, produzir as melhores hortofrutícolas com o Vasco Pinto, as melhores infusões com a Ervital, os melhores cogumelos com a Frutisilves, as melhores embalagens com o Moinho. Não vamos onerar mais as autarquias, vamos dar-lhes perspectivas de futuro, tal como aos nossos jovens e motivarmo-nos com tudo isto para ver se desta vez é possível. Não será a última oportunidade, mas é esta e se não a agarramos, perdemos. Eu não admito perder esta oportunidade por falta de motivação e capacidade. Eu conto com todos, percebo os sinais, vou ser extraordinariamente exigente comigo e com aqueles que quiserem alinhar, colegas, alunos, autarquias, empresas, associações, ... Contem comigo até ao limite das minhas forças e das minhas capacidades! Vou começar a preparar o layout do projecto!
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Uma antevisão, mas… não uma premonição
Sem querer fazer paralelismos ou “querenças”, acredito piamente nos nossos territórios e acima de tudo nas nossas gentes, para levar a cabo um projecto desta natureza. Temos territórios com potencial e lugares com sentimento (loci) que apelam à saudade dos nossos “avós”. Estes loci, tal como na genética, encerram a génese histórica, as características exclusivas e as capacidades, motivações e o potencial de futuro de todo um corpo. Já estão caracterizados, sob ponto de vista paisagístico, natural, antropológico, económico, social, enfim de todas as formas, quadrantes e perspectivas. Não são precisos mais estudos. Então o que falta? Implementar a inovação e a criatividade dos jovens e a experiência dos nossos “mayores”, que possam incutir o empreendedorismo “inato” destes jovens e ainda mais competência “nata”. A sinergia surge da interacção entre instituições de ensino superior, autarquias e fundações, associações, cooperativas e empresas. Querença, não surgiu por acaso. Aliás, o nome revela muito do que se quer com esse projecto. Loulé, é o reflexo de um Portugal que tem de mudar, quer queiramos quer não. Reparem neste paradigma. Os mais idosos dos “territórios desérticos” das “Terras do Demo”, deixavam os melhores terrenos, os mais produtivos, junto ás povoações, para aqueles filhos mais queridos, que os tratavam até às últimas e os das pedras, para os menos queridos, muitas vezes até de uma forma injusta, mas natural. Hoje, esses das pedras alugaram às eólicas e tiram num ano dividendos que os outros não tiram numa vida. Esta é uma história real. Este é sempre o resultado das inovações que se fazem no nosso País. Perdemos quase todos e ganha uma meia dúzia. Lá vêm as assimetrias do litoral, das fortunas e das mentalidades, que até Loulé será fértil. Mas lá, está-se a tentar inverter uma tendência, como que por osmose inversa. Por cá, temos que tentar fazer o mesmo adaptando à nossa realidade. E qual é? Querença, tem muita água, nós também. Têm orquídeas selvagens, nós também. Têm paisagem e agricultura, nós também. E mais? Temos rios, produtos de denominação de origem, queijo Serra da estrela, cabrito da gralheira, borrego, vitela de Lafões, maçã bravo de esmolfe, maçã da Beira Alta, castanha de Sernacelhe, vinha, vinho do Dão, floresta, cogumelos silvestres, mirtilos, framboesa, empresas empreendedoras, (Vasco da Rocha Pinto, Ervital, Frutisilves, Moinho da Carvalha Gorda, Cooperativa Agrícola do Távora,...), associações fantásticas com dinâmica que ajudam agricultores, produtores e outros actores a sobreviverem, e ainda cultura, história, museologia, arquitectura... Eu, estando cá há mais de uma década, "envergonho-me" de não ter conseguido ajudar ainda esta gente, que tem lutado todos os dias para sobreviver, com capacidade, inovação e esforço, como alguns daqueles que estarão cá amanhã. Não há últimas oportunidades, mas amanhã, estaremos muitos daqueles em que acredito, e para mim esta será a próxima oportunidade e tudo farei para que a possamos agarrar. Amanhã, vamos todos crescer e se isso não acontecer, pode ser que a culpa seja nossa. A batalha ainda nem começou e temos todos que estar preparados porque será, como diria Aquilino, uma Batalha sem fim.
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A CEAP- Companhia de Empreendimentos Agro-Pecuários é uma empresa situada no Concelho de Celorico da Beira e dedica-se à actividade Agro-Pecuária e fabrico de Queijo de Ovelha Curado. Com um efectivo de 1000 ovinos e uma área a rondar os 400ha a CEAP desenvolve as mais avançadas formas de maneio de ovinos e fabrico de Queijo Curado Tradicional, recentemente a CEAP plantou cerca de 30ha de olival intensivo e possui uma área Florestal a intervir significativa. Vem por este meio disponibilizar vagas para Estágios nas áreas de Pecuária, Fabrico de Queijo tradicional, manutenção de Olival e Floresta. Oferecemos alojamento em habitação em espaço rural (a estrear). Os interessados devem contactar por email. Atentamente
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António Fonseca
CEAP- Companhia de Empreendimentos Agro-Pecuários Lda
Quinta da Ribeirinha
Minhocal
6360-110 Celorico da Beira
Ausência de Sensibilidade ou insanidade mental ?
mestrearievlis.blogspot.com
Começo esta crónica sensível com o significado dado pelo wikipédia, uma ferramenta básica, sobre o que é a loucura. A loucura ou insânia é segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados "anormais" pela sociedade. Algumas visões sobre loucura defendem que o sujeito não está doente da mente, mas pode simplesmente ser uma maneira diferente de ser julgado pela sociedade. Na visão da lei civil, a insanidade revoga obrigações legais e até atos cometidos contra a sociedade civil com diagnóstico prévio de psicólogos, julgados então como insanidade mental. Não quero, neste momento explorar este assunto a fundo, porque virá a breve trecho a ser discutido no fórum devido. Mas, seremos nós capazes de julgar o mérito, a capacidade e a vontade de alguém, que apenas por "parecer louco", ser coxo ou invisual devemos excluí-los de uma escola e de uma sociedade. Tenham cuidado e pensem duas vezes, porque "o feitiço pode-se virar contra o feiticeiro". Olhem que a ESAV integra nos seus quadros, alunos do APPACDM e que fazem o seu trabalho de forma brilhante. A ESAV colabora em projectos técnico-científicos com a APPACDM porque eles provam que são capazes de colaborar. O que acho sinceramente, é que somos todos demasiado normais, demasiado previsíveis. Não temos que ser todos iguais, e cada vez que conheço melhor alguns, prefiro ser... diferente. Lembrem-se, alguns fazem com os pés o que nós os "normais", não conseguimos fazer com as mãos. E vocês? nunca acordaram um dia mais mal dispostos? nunca acordaram um dia coxos? nunca passaram por fases menos boas na vida? Procurem compreender a diferença e promovam a integração, isso pode ser um trunfo, em especial neste momentos de crise. Temos muito que mudar, mas não é aí! Se vierem um dia mais cedo para a ESAV, poderão ver quem é o primeiro a chegar. E aí, talvez parem um pouco para pensar! Esta deve ser uma Escola Inclusiva e não Exclusiva no território como na sociedade.
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